Centro de Atendimento à Mulher Irmã Dulce promove curso de defesa pessoal

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Salvador

11 de agosto de 2022 às 10h34

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Foto: Jefferson Peixoto/Secom

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As assistidas do Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid) participaram do curso gratuito de defesa pessoal, na quarta-feira (10). A formação aconteceu na sede da unidade, localizada no bairro da Ribeira, e faz parte da programação do Agosto Lilás, em alusão ao enfrentamento à violência contra mulher, promovida pela Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres. Infância e Juventude (SPMJ).

Durante o treinamento, as assistidas puderam aprender, de forma teórica e prática, sobre técnicas básicas de autodefesa, como, por exemplo, como se portar diante de uma tentativa de agressão ou violência doméstica. Além disso, as mulheres presentes puderam aprender a identificar situações que possam colocar suas vidas em risco.

“Promover o curso de Defesa Pessoal para essas mulheres tem o intuito, principalmente, de fortalecer a autoestima delas. É importante realizar encontros como esse que promovam a cidadania, para que elas possam entender os seus papéis na sociedade”, disse a coordenadora do Camsid, Adriana Castro.

Ministrante do curso, o professor de artes marciais e coordenador do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) de Valéria, Délio Lima, ressaltou a importância de promover as técnicas para as assistidas. “Diariamente, diversas mulheres são vítimas de feminicídio em nosso país e, desde 2021, quando idealizamos o curso de defesa pessoal, temos escutado depoimentos de mulheres que conseguiram, através da técnica, salvar suas vidas. É muito satisfatório contribuir com essa causa tão importante, que é a luta e a prevenção da violência contra a mulher”, disse.

Participante da formação, a assistida A.S.S.P, falou como as técnicas contribuirão ainda mais no fortalecimento da sua autodefesa. “É importante também termos essa preparação de como proceder em casos de violência. Agressão não é o que desejamos, mas vivemos em um país com grandes índices de violência à mulher, então, a partir do momento em que recebemos essa capacitação, estamos, pelo menos, tentando uma garantia de salvação às nossas vidas”.

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