Unidade móvel para diagnóstico da esporotricose em animais chega à Brotas

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Salvador

31 de agosto de 2022 às 15h13

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A Unidade Móvel de Zoonoses (UMZ), que atende animais com suspeita de esporotricose, iniciou, na manhã da terça-feira (30) o atendimento na região de Brotas. Localizado na UBS Mário Andrea, no Largo das Sete Portas, o veículo ajuda no enfrentamento e prevenção da micose, causada pelo fungo do gênero ‘Sporothrix spp’ e que pode acometer também humanos.

O projeto tem a capacidade de promover até dez atendimentos por dia, das 8h30 às 12h. Desde o lançamento, em julho passado, já passou pelas Prefeituras-Bairro de Itapuã, Subúrbio/Ilhas e também em Cajazeiras. No período, foram atendidos quase 99 animais, sendo 67 felinos machos e 32 fêmeas. Todos os animais avaliados tiveram diagnóstico positivo para esporotricose.

Acesso

O acesso ao serviço acontece exclusivamente através de agendamento prévio. Para conseguir uma avaliação é necessário entrar em contato com o Fala Salvador, pelo número telefônico 156. No local, um médico veterinário vai realizar avaliações clínicas de casos suspeitos com esporotricose, além das consultas de revisão de animais em tratamento. O espaço também coleta material de exame das lesões através de citologia.

Doença

A esporotricose é uma micose conhecida como a “doença do jardineiro”, causada por fungo que pode afetar vários animais, incluindo seres humanos. A transmissão ocorre pelo contato com terra, matéria orgânica e espinhos de plantas contaminadas com o fungo ou através de arranhadura, lambedura ou contato direto com secreção das lesões de animais infectados.

O animal com suspeita do fungo apresenta nódulo ou úlcera na pele ou na mucosa nasal, ou problemas respiratórios (espirros). O agravo tem cura, principalmente, quando diagnosticado no início. As medidas preventivas mais efetivas são a realização do tratamento no início da doença, isolamento dos animais doentes, domiciliação dos animais e castração. Os animais com esporotricose que não estão em isolamento, tendo acesso à rua, contribuem para disseminação da doença, elevando o número de casos em humanos e animais.

O ser humano se infecta também pela mesma via que os animais, em contato com o solo ou em atividades de jardinagem. Mas recentemente, a maior forma de infecção tem sido através da arranhadura, mordedura ou ainda, pelo contato com secreção das lesões de animais doentes.

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