Antes de quebrar o silêncio, Bolsonaro consultou Exército sobre judicializar eleições e não teve apoio

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Política

04 de novembro de 2022 às 16h53

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Na terça-feira (2), dia em que quebrou o silêncio e fez um pronunciamento no Palácio da Alvorada após o resultado da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL), consultou os militares do Exército Brasileiro sobre a possibilidade de judicializar o resultado das urnas sob a justificativa de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia ser considerado inelegível por conta das condenações na Lava Jato. Integrantes das Forças Armadas, entretanto, não deram apoio ao presidente para seguir nessa investida. 

De acordo com fontes militares ouvidas pela CNN, a sugestão chegou a receber o aval de uma das Forças e negada por outra, além do Exército, o fiel da balança que não endossou a tentativa do presidente.

Até o momento, levantamento do Comitê de Transparência não encontrou irregularidades nos testes, feitos em 641 urnas, sendo 56 com uso de biometria de eleitores. O Exército integra esse comitê.

Militares do Alto Comando do Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das eleições presidenciais e descartam qualquer possibilidade de intervenção ou golpe.

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