O desabastecimento de gás no estado baiano tem causado prejuízo à população e aos revendedores. De acordo com o presidente do Sindicato Dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (SinRevGás), Robério Souza, nesta manhã (10), cerca de 30% das revendas de gás, na capital baiana, ainda enfrentam problemas de abastecimento.
Em conversa com a reportagem da Salvador FM, o proprietário de uma revendedora que funciona há cerca de 22 anos no bairro de Pau da Lima, em Salvador, José Ferreira contou que a revendedora está “de braços cruzados” diante da situação, e revelou que: “não há o que fazer, temos que aguardar”, disse o dono.
Segundo ele, apesar da dificuldade em conseguir o gás, não há um cenário possível de reajuste e aumento no valor. “A população já está castigada, não temos como aumentar mais”, reforçou José.
“Estamos aguardando, mas estamos sem previsão. As pessoas nos procuram e não sabemos, não temos essa previsão [..] Não estão mandando para as distribuidoras e as distribuidoras não mandam para nós, revendedores”, explicou.
A SinRevGás sinalizou que a situação é ainda mais crítica no interior da Bahia, em função da distância dos municípios.
Situação
Ontem (9), cerca de 40 caminhões de revendedores formaram filas na base da distribuidora Brasilgás na expectativa do reabestecimento dos gás de cozinha. A Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, explicou que as unidades da refinaria estão passando por uma manutenção programada, sendo necessário ajustar os prazos originalmente previstos para retomada de produção por questões de segurança de processo. A empresa reforçou que ainda não há um prazo para a regulçarização.
A situação nos municípios baianos tem sido enfrentada há alguns dias.
Com informações de Paulinho FP.
