Indicado por Flávio Dino participou de invasão ao Carandiru e chamou ação de "necessária"

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Política

22 de dezembro de 2022 às 08h35

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A composição das equipes nos ministérios já dá o que falar. O ex-governador do Piauí e futuro Ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino foi um dos que já começaram a trabalhar, mas suas escolhas se dividem entre elogios e críticas.

Após anunciar o auditor federal Marivaldo Pereira, filiado ao PSOL no Distrito Federal, para o cargo inédito de secretário de Acesso à Justiça, ele indicou o coronel da Polícia Militar, Nivaldo Cesar Restivo, para a Secretaria Nacional de Políticas Penais. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21) e não demorou para que a ficha do coronel fosse puxada pela imprensa e nas redes sociais.

O coronel era tenente do Batalhão de Choque da PM e esteve presente no Massacre do Carandiru, em 1992, no presídio da zona norte de São Paulo, que resultou na morte de 111 presos.

Ele tem uma longa trajetória na vida pública com cargos em outros governos, como de Geraldo Alckmin em São Paulo. Em 2017, quando assumiu a pasta, ele afirmou considerar a ação que resultou no episódio do Carandiru como "legítima e necessária".

Durante o Massacre, ele foi responsável pela logística de entrega do material à tropa que invadiu o presídio. O coronel Nivaldo chegou a ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por supostamente não impedir que os subordinados cometessem atos de violência, mas o caso prescreveu antes do seu´desfecho.
 

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