O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21), o nome de Cristiano Zanin para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado foi indicado ao posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Zanin obteve o respaldo de 58 votos a favor e 18 votos contrários. Ele necessitava do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores para assumir a posição no Supremo Tribunal Federal. Agora, o presidente da República poderá nomear Zanin ao cargo.
Depois de passar por uma sabatina de aproximadamente 6 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Zanin foi aprovado e a votação ocorreu. Na CCJ, ele recebeu o apoio de 21 dos 27 senadores que compõem o colegiado.
Durante a sabatina, o advogado foi confrontado com uma série de perguntas sobre sua ligação com o ex-presidente Lula, uma vez que atuou em sua defesa durante a Operação Lava Jato. Quando questionado sobre sua relação com o atual presidente da República, Zanin afirmou que não será subordinado a ele. O advogado enfatizou que se considera totalmente apto para ocupar a vaga no STF e ressaltou que ocupará a posição que foi deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
“Sinto-me absolutamente na condição de exercer esse cargo, atuar com imparcialidade. Uma das marcas da minha carreria foi a busca da imparcialidade”, pontuou.
Entre os assuntos abordados na sabatina, estão: igualdade salarial, liberação de drogas, regulamentação da imprensa, casamento homoafetivo, legalização do aborto e Marco Temporal.
