Ramagem é alvo da PF em operação que investiga monitoramento indevido de cidadãos na Abin

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Polícia

25 de janeiro de 2024 às 07h19

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Foto: Câmara/Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25), a Operação 'Vigilância Aproximada'. Segundo a PF, a ação investiga uma organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.

Segundo a GloboNews, um dos alvos é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin no governo Jair Bolsonaro.

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (18), Juiz de Fora (1), São João Del Rei (1) e Rio de Janeiro (1).

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em 20 de outubro de 2023. As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da PF.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

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