PF diz que Abin foi usada para monitorar promotora do 'caso Marielle'

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Política

26 de janeiro de 2024 às 08h07

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Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

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As investigações da Polícia Federal (PF) revelaram que a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada de forma indevida para monitorar autoridades, incluindo a promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi diretor da Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, está envolvido nessas ações.

Na última quinta-feira (25), a PF realizou buscas e apreensões contra Ramagem e outros investigados, incluindo o gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e suas residências em Brasília e no Rio de Janeiro. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações na Corte.

Além da promotora Simone Sibilio, que atuou na investigação inicial do caso Marielle, outras autoridades também foram alvo do monitoramento, como o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o atual ministro da Educação, Camilo Santana, que na época era governador do Ceará.

As investigações também apontam que o grupo envolvido nessas ações teria difundido informações falsas e tentado vincular os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes a uma facção criminosa. Essas suspeitas surgiram a partir de um arquivo eletrônico apreendido na primeira fase da operação, realizada no ano passado.

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