Leo Estakazero desabafa sobre desafios de inovar em meio à era digital: ‘A gente está vivendo hoje outra realidade’

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Rafaela Maynard e Luiza Nascimento

São João 2024

01 de julho de 2024 às 21h49

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Foto: Vagner Souza/Salvador FM

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Uma das atrações da noite desta segunda-feira (1), do São Pedro no Parque, o cantor Leo Estakazero refletiu sobre os seus 30 anos de carreira como forrozeiro. Durante entrevista coletiva, ele revelou tentar se adaptar com as redes sociais, mas admitiu enfrentar algumas dificuldades.

“A gente tá sempre buscando levantar bandeira pro forró e gravar músicas inéditas, beber da fonte, o que tá rolando aí agora, a linguagem muda, nós vivemos hoje um mundo bem diferente de 20 anos atrás. As redes sociais são um divisor de águas, talvez tão grande quanto quando surgiu a televisão. A gente está vivendo hoje outra realidade, de que todo mundo tem uma câmera na mão, pode gravar um conteúdo, pode virar famoso da noite por dia, ou com o bem ou com o mal, ou fazendo coisa boa, ou fazendo besteira. E isso é muito diferente, para nós artistas impacta muito, a gente é muito cobrado. Quando eu comecei minha carreira não existia rede social, nem a Orkut tinha, quem dirá, o Instagram, que é uma ferramenta hoje louca para a vida pessoal, para a vida profissional. E os artistas são divididos através de números, quantos seguidores, quantas visualizações, seja no Instagram, seja nas plataformas digitais das músicas. Então, é uma luta diária para poder se adaptar a essa questão”, desabafou em resposta ao PORTAL SALVADOR FM.

No local, ele falou sobre os novos projetos da sua carreira. Recentemente, o artista lançou um álbum em homenagem à banda Mastruz com Leite, e gravou uma parceria com Tato, da Falamansa.

“Eu consegui esse ano realizar dois sonhos que eu tinha, e um foi lançar um vídeo que nós gravamos na pandemia, que ficou guardado, devido, lógico, às consequências da pandemia, mas esse ano a gente soltou esse álbum, finalmente, que é um álbum em homenagem ao Mastruz com Leite, uma banda que revolucionou o forró, revolucionou o São João, a música nordestina […] E gravei uma sequência de músicas que eu considerava muito boas […] E gravando a minha música com o Tato, do Falamansa, que também é um projeto bem antigo, e eu achei uma música que se encaixava perfeitamente no perfil dele. A gente tá buscando fazer parcerias, fazer homenagens, lançar músicas novas”, detalhou.

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