Bahia aumenta registro de acidentes com animais peçonhentos e especialista alerta para os cuidados

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Juliana Rodrigues

Saúde

17 de julho de 2024 às 11h26

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Foto: Reprodução | Arquivo | Agência Brasil

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A morte de um turista paulista de 65 anos, após ser picado por uma aranha, em Morro de São Paulo, chamou atenção para um dado importante: tem crescido o número de acidentes com animais venenosos no Brasil.

Na Bahia, segundo a Secretaria de Saúde do estado, acidentes com escorpião, por exemplo, são os mais corriqueiros, em média, 53 casos por dia. De janeiro até agora, mais de 10 mil acidentes foram registrados. Casos com serpentes e aranhas vêm na sequência.

A especialista e coordenadora do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia, Rejane Lira, explica que as diferentes espécies se espalharam em áreas urbanas onde antes não eram vistos, e agora, a população precisa redobrar a atenção para evitar acidentes.

“ Os escorpiões são uma praga urbana, assim como aranhas e serpentes. As serpentes, por exemplo, precisamos estar atentos às jararacas, cascavéis, surucucus e corais. Já as aranhas, as viúvas-negras e marrons são as mais preocupantes. Em todos os casos, a melhor medida de segurança é manter o lugar sempre limpo, sem umidade, com as janelas fechadas e, se possível, paredes rebocadas”, alerta.

Ela alerta ainda que, para evitar o pior quadro, o segredo é a rapidez no atendimento. “No caso de ataque, lave o local com água e sabão, chame o Samu ou Corpo de Bombeiros o mais rápido possível, assim será encaminhado para uma unidade de saúde”, afirma Rejane. 

De janeiro a junho deste ano, 21 pessoas morreram após a picada de escorpião, 4 por serpentes e 1 após a picada de aranha. O caso envolvendo o turista paulista ainda segue em análise.

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