Nova temporada de Koanza leva blocos afro para o Espaço Cultural da Barroquinha

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02 de agosto de 2024 às 11h20

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Koanza vai retornar aos palcos na próxima semana, com apresentações no Espaço Cultural da Barroquinha, no Agosto da Igualdade. Após cinco temporadas de sucesso, a ialorixá se prepara para apresentações que prometem trazer a afirmação do povo preto e prestar reverência ao sagrado e à ancestralidade, através de um texto crítico ao contexto de intolerância religiosa e racial.

Nesta temporada, a peça “Koanza: do Senegal ao Curuzu” conta com o apoio da Rádio Salvador FM. As apresentações serão às 19h, dos dias 9, 10, 11, 15 e 16 de agosto. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos através deste link.

“É um espaço muito simbólico, porque foi onde eu estreei ‘Kaiala’, meu primeiro monólogo, há sete anos. Eu volto a fazer ‘Koanza’ num lugar que é muito significativo para mim, principalmente porque o Espaço Cultural da Barroquinha foi o lugar em que se bateu o primeiro terreiro de Candomblé de Keto, no Brasil. É um espaço sagrado, afirmativo, muito emblemático e dentro do Agosto da Igualdade”, comemorou o criador da personagem, Sulivã Bispo.

Em parceria com a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), a nova temporada celebra o mês da igualdade racial, recebendo os blocos afro Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê e Malê Debalê.

"Trazer nosso povo para perto, dentro desse ato celebrativo que traz consciência, afirmação e também sabendo que é pra gente discutir o racismo não apenas em novembro, não se conscientizar apenas em novembro, mas puxar esse gancho também para outros meses”, conta Sulivã.

SOBRE A PEÇA

Koanza contará com um corpo de baile composto por dançarinos de blocos afro, onde reis e rainhas se unem à personagem em um ato de comunhão entre o teatro negro, a dança e a música afro. “Dessa vez a gente vai ter alabês, como Lucas Maciel, do Neojiba, os clarins dos Filhos de Gandhy, com Milton”, cita Bispo, explicando que os signos escolhidos possuem grande poder.

“Os clarins que estão nas festas de candomblé; o atabaque de um alabê, de um ogã, abrindo os trabalhos. A gente traz sempre signos da nossa comunidade também para dentro do teatro negro, sempre com muito respeito, trazendo litúrgico, mas de uma forma que preserve o sagrado e trazendo a cultura de uma forma ainda mais visceral para a gente. Porque a gente entende que o sagrado precisa ser preservado, mas a identidade, ela também precisa ser revista para que ela possa ser respeitada e conhecida”. 

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