Adversários políticos, congressistas baianos defendem legado do ex-ministro Delfim Netto

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Aparecido Silva

Política

12 de agosto de 2024 às 14h16

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Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - Marcos Oliveira/Agência Senado

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O ex-ministro e economista Antônio Delfim Netto morreu nesta segunda-feira (12), em São Paulo, aos 96 anos. Ele teve uma carreira política controversa, a exemplo de ter sido signatário do Ato Institucional número 5 (AI-5), um decreto do governo militar Costa e Silva que suspendeu direitos e garantias individuais.

Ainda no governo Costa e Silva, Delfim Netto chegou a ser ministro da Fazenda e permaneceu no cargo até o governo Médici, encerrado em 1974. Além da sua relação com os governos da ditadura militar, o economista foi conselheiro de presidentes como José Sarney, Dilma Rouseff, Michel Temer e Lula.

Na Bahia, políticos correntes ideológicas completamente opostas manifestaram pesar pela morte do ex-ministro. O deputado federal Elmar Nascimento (UB-BA), líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, falou do legado deixado pelo economista. "Nos despedimos, hoje, de Delfim Netto, uma figura emblemática na construção da história do Brasil. Um interlocutor respeitado, que deixa um legado inesquecível para o nosso país", disse o parlamentar em publicação na rede social X, antigo Twitter.

Também no X, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo Lula no Senado, falou da perda do ex-ministro. "É com pesar que recebo a notícia do falecimento do economista e professor Delfim Netto, que colaborou com nosso país como ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura. Expresso meus sentimentos pela perda aos familiares, amigos e admiradores de Delfim", listou.

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