Morte de Fidel Castro divide cubanos e gera incerteza política para o futuro de Cuba

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Mundo

27 de novembro de 2016 às 06h21

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Pessoas deixam flores e imagens de Fidel Castro em um memorial um dia após sua morte em Havana, Cuba  (Foto: Ramon Espinosa/AP)

 

O Aúncio da morte do líder Fidel Castro gerou homenagens e lamentações e, de outro lado, comemorações e esperança.

A morte de Fidel deixa a esquerda latino-americana órfã de sua principal referência, apesar de ele ter deixado o poder em julho de 2006, depois que uma doença intestinal o obrigou a ceder o comando de Cuba a Raúl. Detalhes sobre sua saúde nunca foram revelados.

Em Cuba, o governo cubano declarou nove dias de luto e anunciou que as homenagens começarão na próxima segunda-feira com uma cerimônia em que os cubanos poderão se despedir de Fidel. As honrarias incluem um comício na Praça da Revolução e terminarão com o envio de suas cinzas para Santiago de Cuba para descanso.

Se é considerado lenda para uns, para outros ele é um ditador implacável. Em Miami, onde vivem milhares oposicionistas exilados do governo comunista da ilha, uma multidão comemorou com bandeiras cubanas, dançou, bateu em panelas e soou buzinas de carros.

 

Cubanos celebram em Miami a morte de Fidel Castro (Foto: AFP)

Cubanos celebram em Miami a morte de Fidel Castro (Foto: AFP)

 

Entre os líderes mundiais também houve reações de diferentes tons. O presidente americano Barack Obama disse que "a história vai registrar e julgar" o impacto de Castro, mas que eles "trabalharam duro" para deixar o passado para trás. O presidente eleito Donald Trump classificou o líder cubano como um "ditador brutal que oprimiu seu próprio povo por quase seis décadas" e que deixa um "legado de pelotões de fuzilamento, roubo, inimaginável sofrimento, pobreza e negação de direitos humanos básicos".

 

(G1) (AF)

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