Odebrecht e Braskem terão monitor externo contra fraudes

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Brasil

23 de dezembro de 2016 às 09h58

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O acordo firmado por Odebrecht e Braskem com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça no âmbito da Operação Lava-Jato impõe às companhias vigilância externa. Por três anos, um fiscal terá acesso a todos os dados, documentos, e atividades de funcionários e até diretores das empresas.

Ele terá a função de fiscalizar o cumprimento do acordo, evitando novos casos de corrupção. O monitoramento é uma das exigências feitas as empresas pelo do Departamento de Justiça americano (DoJ). Odebrecht e Braskem vão indicar listas tríplices com sugestões de nomes, mas a escolha caberá ao DoJ.
 
Antes disso, o fiscal externo passará por uma série de entrevistas e terá que apresentar certidões comprovando reputação ilibada. Ele entregará um plano de trabalho em 60 dias para garantir que as companhias implementem uma política anticorrupção. Também produzirá relatórios periódicos sobre os negócios das empresas e a conduta dos funcionários.
 
Em caso de qualquer irregularidade identificadas pelo monitor, as empresas estão sujeitas ao rompimento do acordo e a serem processadas na Justiça americana. Nessa hipótese, segundo fontes envolvidas no acordo consultadas pelo GLOBO, as companhias ficariam sujeitas ao pagamento de multas pelo menos 10 vezes maiores do que já foram acertadas. Pelos termos do acordo, Odebrecht e Braskem vão pagar R$ 11, 6 bilhões. 

Reprodução/G1

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