Orçamento da Assembleia cresceu mais que o da educação

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Bahia

30 de janeiro de 2017 às 14h00

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Os recursos orçamentários destinados à Assembleia Legislativa da Bahia elevaram-se em R$346  milhões desde que o atual presidente e candidato a reeleição, Marcelo Nilo, assumiu a presidência da casa em 2007. Os gastos excessivos da Assembleia aparecem como um dos motivos de crítica a gestão do atual presidente. Os valores estão na lei que estima a receita para órgãos da administração pública, que reservou R$ 194 milhões para a Assembleia em 2007, mas, após ser reeleito por cinco vezes, Nilo conseguiu aumentar substancialmente o orçamento da casa chegando aos R$ 541 milhões previsto na lei para 2017, um aumento de 178%.

No mesmo período, a  Secretaria de Agricultura reduziu seu orçamento de R$ 199 milhões, para R$ 178 milhões em 2017,  valor três vezes menor que o reservado da casa legislativa. Já a secretaria de Meio Ambiente viu seu orçamento cair de R$ 210 milhòes para R$ 162 milhões, enquanto a Secretaria de Infraestrutura, que cuida de toda a política de transporte e energia no Estado, viu seus recursos aumentarem em apenas 30% entre 2007 e 2017. Em relação aos recursos do Tesouro, o orçamento da Assembleia cresceu mais no período em que o Marcelo Nilo esteve a frente da casa do os recursos destinados à secretaria de Educação, a Secretaria de Turismo, e muitas outras.

E esses recursos foram maiores do que o destinado orcamentáriamente, pois  em muitos desses anos ocorreram suplementações de recursos. O aumento de despesas da Assembleia se deu, além do gasto com pessoal, por despesas criadas pelo novo presidente a exemplo da TV Assembleia, do programa de edição de livros, do programa assembleia itinerante e outros 

Reprodução: Bahia Economica

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