Denúncias chegam às eleições, e Dilma escala ministros para dar explicações

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Política

28 de junho de 2015 às 14h25

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Preocupada em salvar o mandato, com a Operação Lava-Jato batendo à porta das eleições de 2014, a presidente Dilma Rousseff escalou ontem o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante — dois homens fortes da atual gestão —, para reclamar do vazamento seletivo e tentar desqualificar a delação do empresário Ricardo Pessoa. Tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma, Edinho assumiu o recebimento da doação de R$ 7,5 milhões da UTC — empresa investigada na Operação Lava-Jato — mas assegurou que os repasses foram legais. “Todas as doações foram feitas dentro dos critérios da ética, transparência e legalidade. Tanto que as contas de campanha foram auditadas e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, disse Edinho, em entrevista coletiva na sede do Ministério da Justiça, no fim da manhã de ontem. Insatisfeita com a falta de explicações para as denúncias, a oposição pretende aprovar o depoimento de Pessoa na CPI da Petrobras.

Responsável pelas doações à campanha de Dilma em 2014, Edinho disse que o cargo estava à disposição da presidente. “É ela quem contrata e quem demite”, afirmou. O ministro da Secom afirmou estar indignado com o que classificou de vazamento seletivo de informações. Como parte citada na delação, Edinho disse que contratará um advogado para ter acesso ao teor total do depoimento e provar que não houve qualquer irregularidade nas doações. “Quero ser ouvido nos autos para me defender. Se comprovadas as mentiras, pedirei que seja suspenso o benefício da delação premiada”, afirmou o petista.

O ministro da Secom repetiu o que foi dito em nota oficial divulgada na sexta-feira (26/6). Ele admitiu ter se encontrado três vezes com Ricardo Pessoa ao longo de 2014. A primeira reunião, em julho, ocorreu na sede do comitê de campanha da chefe do Executivo, em Brasília, em que ficou acertado o cronograma de doações no valor de R$ 7,5 milhões. “Ele me disse que, caso a presidente Dilma passasse para o segundo turno, um novo acerto seria feito.” E afirma ter estranhado o fato de, mesmo sendo Ricardo Pessoa uma figura histórica e conhecida como presidente de uma empresa que tem contratos com o governo federal e com governos estaduais, só haver questionamento sobre a doação à campanha da presidente Dilma. “Não foram feitas doações apenas para as nossas campanhas. Não aceito esse tipo de criminalização”, rebateu ele.

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