Cerca de 1,3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, no dia 24 de fevereiro, de acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU). A estimativa, contudo, é que o número ainda aumente nos próximos dias e pode chegar a 4 milhões.
A Agência da ONU para Refugiados diz que esta pode ser a maior crise de refugiados da Europa neste século e já mobiliza uma campanha para arrecadar US$ 1,7 bilhão para atender as necessidades dos ucranianos.
Os principais motivos para a fuga dos cidadãos são os bombardeios a áreas civis que obrigaram as pessoas a tentarem fugir da violência. Segundo informações do Poder360, pelo menos 136 civis morreram na Ucrânia, mas as autoridades locais falam em até 2 mil vítimas.
Mais da metade dos ucranianos se deslocaram para a Polônia. O restante se divide entre Hungria, Moldávia, Eslováquia, Romênia e para a própria Rússia.
O conflito chegou ao 10° dia neste sábado (5) com acusações dos dois lados. A Ucrânia diz que a Rússia desrespeitou o cessar-fogo parcial em Mariupol e Volnovahka e suspendeu a tentativa de remover os civis da cidade.
