Feira de Santana: Vereador denuncia violência e sumiço de assessor após confusão com professores

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Luiz Felipe Fernandez

Bahia

01 de abril de 2022 às 13h07

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Foto: Reprodução/Instagram

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Um protesto por melhores condições salariais terminou em confusão na Prefeitura de Feira de Santana. Desde esta quinta-feira (31), professores e professoras da rede pública ocupam a sede, e o vereador do PSOL, Jhonatas, acusa a Guarda Municipal de agredir os manifestantes, com direito a disparo de spray de pimenta e luzes do prédio desligadas.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para prestar socorro às vítimas. Parte dos manifestantes ficaram presos na Prefeitura e tiveram acesso à energia e água cortados.

Na manhã desta sexta-feira (1°), novas cenas de agressão policial contra docentes foram registradas e compartilhadas nas redes sociais. 

Após as imagens circularem, Jhonatas alegou que um dos seus assessores, identificado como Rafael Moreira, sangrou ao apanhar e agora está desaparecido.

De acordo com o edil, Rafael era o responsável por fazer as transmissões diretamente da Prefeitura. Ele diz que o rapaz teria sido acusado de agredir um Guarda Municipal, o que, segundo ele, é mentira.

Ainda conforme a publicação de Jhonatas, o major da Polícia Militar, está impedindo o acesso de advogados do mandato do PSOL ao prédio da Prefeitura para verificar o estado de Rafael.

 

O vereador convocou a população para ir até à Prefeitura para cobrar uma resposta.

Em comunicado compartilhado em rede social, o prefeito Colbert Martins Filho (MDB) garantiu que a Prefeitura dialoga com a classe, e que apesar de reconhecer o direito à greve, ele deve ser exercido quando não existe conversa, o que não é o caso em Feira de Santana.

Sobre as agressões, Colbert assegura que são casos isolados e combatidos pela administração.

"Não compactuo com nenhuma forma de violência e desrespeito. As imagens que estão circulando em todos grupos da cidade hoje, criam um clima de terror e caos que não faz parte da maneira como estamos conduzindo este processo. O episódio de hoje representa uma situação isolada, que nós combatemos veementemente. Seguiremos buscando junto aos profissionais de educação o diálogo aberto e pacífico", afirmou.
 

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