Após assassinato de petista, Bolsonaro associa violência à esquerda e Lula pede paz

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Luiz Felipe Fernandez

Política

11 de julho de 2022 às 08h28

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Foto: Montagem/Reprodução

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O assassinato do petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, no Paraná, chocou o Brasil, e provocou a manifestação de diferentes lideranças políticas.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), repostou uma mensagem de 2018 na qual rechaça o apoio de 'quem pratica violência', e associou tais comportamentos a quem é de 'esquerda'.

No mesmo ano, o mestre de capoeira Moa do Katendê foi assassinado com 12 facadas na região do Dique do Tororó, após se desentender com um apoiador de Bolsonaro.

Sem entrar em detalhes, ele disse que tentar relacionar episódios como este homicídio a 'frases descontextualizadas' é 'atentar contra a inteligência das pessoas'. Bolsonaro pediu ainda que as autoridades investiguem o fato e que aja contra 'caluniadores' que tentam 'prejudicar' o seu governo a todo momento.

Marcelo foi morto em sua própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT. Ele foi assassinado pelo policial penal José da Rocha Guaranho, que está internado após ser atingido com a reação do guarda civil.

Principal adversário de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais até o momento, o ex-presidente Lula também se manifestou sobre a tragédia. Ele se solidarizou com a família do homem que completava 50 anos, e também com a de José Rocha, e disse que o país precisa de "democracia", "diálogo" e "paz".

Nesta segunda-feira (11), Lula repetiu que o Brasil precisa novamente reestabelecer a 'normalidade' e de um governo que atue para ajudar o povo.

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