‘Insensíveis com os motoristas por app’, dispara Átila do Congo sobre aprovação da ‘PEC dos Benefícios’

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Política

14 de julho de 2022 às 11h01

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O vereador e presidente do Sindicato de Motoristas de Aplicativo da Bahia, Átila do Congo (Patriota) elevou o tom contra os senadores e deputados federais baianos após a aprovação da ‘PEC dos Benefícios’, sem incluir a categoria de motoristas de app, nesta quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O texto aprovado contempla auxílio-gasolina a taxistas de R$ 200 mensais, uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês e uma bolsa-taxista de R$ 200. Os motoristas por app, que atuam no mesmo segmento e são regulamentados no país, no entanto, ficaram de fora do pacote de benefícios. 

Átila lembra que os autônomos continuam afetados pela pandemia da Covid-19 e a inflação em cima do preço dos combustíveis. O estado baiano perdeu, pelo menos, 3 mil profissionais em 2021. “Não vi nenhuma mobilização nesse sentido por partes dos parlamentares baianos que tinham o poder nas mãos de incluir emendas para ajudar a esses pais e mães de família que arriscam suas vidas transportando, inclusive, durante toda a pandemia, pacientes com Covid-19, fora a questão de insegurança jurídica por parte das empresas que exploram cada vez mais essa mão de obra”, brada o vereador. 

A Bahia possui cerca de 22 mil motoristas de app atuantes, Átila apela que essa categoria lembre dessa atitude nas urnas em outubro. "Esses motoristas por app fazem parte de uma camada trabalhadora essencial hoje e ignorar esse fato é lamentável. Essas corridas são o sustento de famílias, movimentam a economia já que o dinheiro segue girando, estão nas ruas em horários e dias que não há a operação do transporte público, entram em todas as vielas onde ninguém vai, enfim, realizam um trabalho digno e merecem apoio e respeito do poder público", finaliza. 

Chamada também de 'PEC Eleitoral', a proposta estabelece o estado de emergência no país e permite que o governo federal fure o teto de gastos para aumentar o valor dos benefícios sociais há três meses das eleições presidenciais. 

O custo total da proposta será de R$ 41 bilhões aos cofres públicos e ela só vale até o final de 2022. O texto agora segue para promulgação; não necessita de sanção presidencial.

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