Salvador ser&aacute; sede da reuni&atilde;o do G20, a partir desta segunda-feira (27), no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es. Ser&atilde;o tr&ecirc;s dias&nbsp;&nbsp;destinados a discutir pautas priorit&aacute;rias como o combate &agrave; fome, &agrave; pobreza e a desigualdade.&nbsp;&nbsp;Bahia ser&aacute; a sede do encontro no pa&iacute;s, at&eacute; quarta-feira (29), com a presen&ccedil;a de 45 delega&ccedil;&otilde;es, representantes das maiores economias globais.

Para o embaixador Maur&iacute;cio Lyrio, coordenador do GT do G20, o papel da Bahia diante dos temas tratados &eacute; crucial para o evento. &ldquo;O presidente Lula disse que n&oacute;s temos que trazer o tema da redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades para o centro da agenda do G20, e &eacute; preciso ter justamente a diversidade como um elemento para reduzir as desigualdades, e a Bahia representa muito isso. &Eacute; um lugar hist&oacute;rico e culturalmente riqu&iacute;ssimo. Portanto, &eacute; mais uma oportunidade do mundo poder ver um estado que, por meio tamb&eacute;m da sua diversidade, reduz a desigualdade e promove o desenvolvimento&rdquo;.&nbsp;

As discuss&otilde;es<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/131199,em-reuniao-do-g20-bruno-diz-que-prefeitura-tem-como-prioridade-promover-o-desenvolvimento-sustentavel"> t&ecirc;m como prop&oacute;sito a cria&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas </a>para a redu&ccedil;&atilde;o destas problem&aacute;ticas sociais e assistenciais no mundo. No &acirc;mbito do combate &agrave; fome, a Bahia j&aacute; vem desenvolvendo iniciativas de destaque, como o programa Bahia Sem Fome (BSF).

Na capital baiana, o GT ir&aacute; apresentar estudos durante o encontro. Tratam-se de pol&iacute;ticas de inclus&atilde;o para mulheres e grupos marginalizados, combate &agrave; pobreza infantil e redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades raciais no mundo do trabalho.

Governo da Bahia, a loja colaborativa Afrocolab, promovida pela Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial do Estado (Sepromi), est&aacute; com um estande montado no evento, com uma gama de produtos de empreendedores negros. Outros estandes integram um espa&ccedil;o reservado a mostrar iniciativas de secretarias estaduais.&nbsp;

O estado baiano ainda sediar&aacute; outros encontros do G20, com os temas de sa&uacute;de (2 a 6 de junho) e cultura (4 a 6 de novembro). 
&nbsp;

O prefeito de Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bruno%20reis">Bruno Reis (Uni&atilde;o)</a>, afirmou que a gest&atilde;o municipal tem como prioridade promover o desenvolvimento sustent&aacute;vel e combater as desigualdades na capital baiana.

A declara&ccedil;&atilde;o foi dada nesta segunda-feira (27), durante a abertura das discuss&otilde;es do Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento do G20. O evento acontece at&eacute; quarta (29), no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es de Salvador, e re&uacute;ne lideran&ccedil;as de todo o mundo para debater as a&ccedil;&otilde;es dos pa&iacute;ses membros da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS).

&ldquo;Em Salvador, o tema desenvolvimento acaba sobrepondo todos os outros, por conta das s&eacute;rias desigualdades sociais que ainda temos, heran&ccedil;a de um processo hist&oacute;rico excludente. Mudar essa realidade tem sido alvo de incans&aacute;veis esfor&ccedil;os municipais&quot;, iniciou o gestor.

&quot;&Eacute; por isso que a maior parte de nossas obras e projetos &eacute; direcionada para a popula&ccedil;&atilde;o mais vulner&aacute;vel da cidade, de maneira a fortalecer seu potencial de inova&ccedil;&atilde;o, criatividade e autonomia, para quebrar ciclos geracionais de desigualdade&rdquo;, completou Bruno Reis.

Na ocasi&atilde;o, o chefe do Executivo municipal refor&ccedil;ou o compromisso de aliar o crescimento econ&ocirc;mico com a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental. &ldquo;As a&ccedil;&otilde;es de Salvador s&atilde;o conduzidas atrav&eacute;s de um olhar de justi&ccedil;a clim&aacute;tica, priorizando iniciativas que contemplem em especial os mais vulner&aacute;veis&quot;, disse.

&quot;Estamos comprometidos com a constru&ccedil;&atilde;o de uma cidade que respeita o meio ambiente, preserva sua rica heran&ccedil;a cultural e oferece oportunidades iguais para todos os seus habitantes, tudo isso aliado ao crescimento econ&ocirc;mico&rdquo;, acrescentou o prefeito.

Destaque

Ao destacar as iniciativas da Prefeitura no &acirc;mbito da sustentabilidade, Bruno citou dois documentos fundamentais: a Estrat&eacute;gia de Resili&ecirc;ncia e o Plano de A&ccedil;&atilde;o Clim&aacute;tica (PMAMC).

&ldquo;A cada ano que passa, Salvador vem se destacando mais a n&iacute;vel internacional e se posicionando como l&iacute;der na promo&ccedil;&atilde;o da a&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica. Fomos a primeira cidade da Am&eacute;rica Latina a integrar o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, nos comprometendo de maneira pioneira com metas extremamente ambiciosas de mitiga&ccedil;&atilde;o e adapta&ccedil;&atilde;o &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&quot;, contou Bruno.

&quot;Estamos a caminho de zerar nossas emiss&otilde;es de gases de efeito estufa at&eacute; o ano de 2049, quando Salvador completar&aacute; 500 anos&rdquo;, finalizou.

Salvador vai sediar a 3&ordf; Reuni&atilde;o do Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento do G20, entre os dias 27 e 29 de maio, no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es, na Boca do Rio. O evento reunir&aacute; lideran&ccedil;as de todo o mundo para discutir as a&ccedil;&otilde;es dos pa&iacute;ses-membros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS) da ONU.

O prefeito da capital baiana, Bruno Reis, vai participar da abertura das discuss&otilde;es do GT, &agrave;s 9h de segunda-feira (27). Tamb&eacute;m est&atilde;o previstas as presen&ccedil;as do embaixador Maur&iacute;cio Lyrio, que atua como emiss&aacute;rio do Brasil para a organiza&ccedil;&atilde;o do G20; do embaixador Ruy Pereira, diretor da Ag&ecirc;ncia Brasileira de Coopera&ccedil;&atilde;o (ABC); e de outros representantes do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (MRE) do Brasil e de governos estrangeiros.

Esta &eacute; a primeira vez que o Brasil preside o G20, grupo que re&uacute;ne os 19 pa&iacute;ses de maior economia do planeta al&eacute;m da Uni&atilde;o Europeia, da Uni&atilde;o Africana e convidados. Salvador foi escolhida como uma das cidades-sede do evento, que &eacute; organizado pelo MRE. Al&eacute;m dessa reuni&atilde;o, a capital baiana vai receber o Grupo de Trabalho de Sa&uacute;de, de 2 a 6 de junho, e a Reuni&atilde;o Ministerial de Cultura, de 4 a 6 de novembro.&nbsp;

Coopera&ccedil;&atilde;o Internacional, vinculado &agrave; Secretaria de Governo da Prefeitura de Salvador, esse ser&aacute; um momento importante para a capital baiana. &ldquo;Teremos a representa&ccedil;&atilde;o das 20 maiores economias do mundo, discutindo aqui temas relacionados &agrave; inclus&atilde;o das mulheres e de outros grupos minorit&aacute;rios em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas relacionadas ao desenvolvimento sustent&aacute;vel e relacionados tamb&eacute;m &agrave; redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades, que &eacute; um tema que a cidade vem trabalhando muito fortemente&rdquo;, afirma.

Temas &ndash; O Brasil assumiu a presid&ecirc;ncia do G20 em dezembro de 2023, pelo per&iacute;odo de um ano, e colocou na pauta tr&ecirc;s prioridades: a primeira &eacute; o combate &agrave; fome, &agrave; pobreza e &agrave; desigualdade; a segunda s&atilde;o as tr&ecirc;s dimens&otilde;es do desenvolvimento sustent&aacute;vel (econ&ocirc;mica, social e ambiental); e a terceira diz respeito &agrave; reforma das institui&ccedil;&otilde;es de governan&ccedil;a global.

O governo federal, por meio do Minist&eacute;rio das Mulheres, quer levar o tema de combate &agrave; misoginia ao Grupo de Trabalho sobre Empoderamento de Mulheres, que ficar&aacute; sob coordena&ccedil;&atilde;o da pasta durante a presid&ecirc;ncia brasileira no G20. A reuni&atilde;o, a primeira da hist&oacute;ria do GT, ocorre nos pr&oacute;ximos dias 17 e 18 de janeiro por videoconfer&ecirc;ncia.

A inten&ccedil;&atilde;o do colegiado &eacute; discutir alguns pontos, entre eles a igualdade entre os g&ecirc;neros, que abordar&aacute; como a divis&atilde;o sexual do trabalho perpetua a desigualdade entre homens e mulheres, por meio da garantia de empregos e sal&aacute;rios superiores aos homens e do trabalho dom&eacute;stico das mulheres.&nbsp;

Tamb&eacute;m ser&aacute; discutido o eixo de trabalho e pol&iacute;ticas de cuidado, uma s&eacute;rie de tarefas dom&eacute;sticas e de esfor&ccedil;os com dependentes (crian&ccedil;as, idosos, doentes ou pessoas com defici&ecirc;ncia) que precisa ser realizada para que todos produzam e cumpram seu papel na sociedade.

O Brasil inaugura as reuni&otilde;es do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/g20">G20</a> na pr&oacute;xima semana, no Pal&aacute;cio do Itamaraty, em Bras&iacute;lia. Nos dias 11 e 12 de dezembro (Trilha de Sherpas) e nos dias 14 e 15 de dezembro (Trilha de Finan&ccedil;as) se re&uacute;nem de forma independente e, no dia 13, realizam, de forma in&eacute;dita, uma reuni&atilde;o conjunta para alinhar os temas que ser&atilde;o discutidos durante o ano.

Nas c&uacute;pulas anteriores, o encontro entre as duas trilhas acontecia somente na c&uacute;pula final da presid&ecirc;ncia dos pa&iacute;ses. A antecipa&ccedil;&atilde;o da reuni&atilde;o conjunta, mapeando intersec&ccedil;&otilde;es e alinhando encaminhamentos em comum entre o setor social e ambiental e o setor financeiro, &eacute; uma inova&ccedil;&atilde;o da presid&ecirc;ncia brasileira.

Comp&otilde;em as agendas da semana, encontros bilaterais e plen&aacute;rias que v&atilde;o debater o papel do grupo das maiores economias do mundo na conjuntura global. Na programa&ccedil;&atilde;o das reuni&otilde;es, assuntos pertinentes a cada trilha comp&otilde;em os encontros espec&iacute;ficos.&nbsp;

No caso da reuni&atilde;o conjunta das Trilhas, al&eacute;m de definir os m&eacute;todos e fluxos dos trabalhos durante o ano, ser&atilde;o discutidas as prioridades da presid&ecirc;ncia brasileira em seu mandato: o combate &agrave; fome, &agrave; pobreza e &agrave; desigualdade; o desenvolvimento sustent&aacute;vel e as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a reforma da governan&ccedil;a global.

As reuni&otilde;es s&atilde;o fechadas, com participa&ccedil;&atilde;o somente dos emiss&aacute;rios dos pa&iacute;ses-membros para cada Trilha. Ao final de cada dia, porta-vozes brasileiros participantes das reuni&otilde;es apresentar&atilde;o &agrave; imprensa um briefing (resumo) dos assuntos que foram discutidos.

&quot;S&atilde;o duas Trilhas que se integram. A ideia &eacute; que tenhamos a capacidade de converg&ecirc;ncia para uma c&uacute;pula dos l&iacute;deres no final da presid&ecirc;ncia que adote as decis&otilde;es que foram negociadas ao longo do per&iacute;odo&quot;, explicou Maur&iacute;cio Lyrio, secret&aacute;rio de Assuntos Econ&ocirc;micos e Financeiros do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e sherpa brasileiro no G20 em workshop para jornalistas estrangeiros realizado em Bras&iacute;lia.

Tatiana Rosito, secret&aacute;ria de Assuntos Internacionais do Minist&eacute;rio da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finan&ccedil;as, indicou que a presid&ecirc;ncia brasileira da c&uacute;pula &eacute; uma oportunidade para incluir aspectos socioambientais na agenda de finan&ccedil;as. &ldquo;Buscamos trazer a desigualdade para o centro da agenda. &Eacute; uma grande oportunidade o olhar de uma globaliza&ccedil;&atilde;o solid&aacute;ria, da transforma&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica para o n&uacute;cleo da agenda econ&ocirc;mica e financeira&rdquo;, pontuou Rosito durante o workshop.&nbsp;

A reuni&atilde;o da Trilha de Sherpas ter&aacute; como participantes os sherpas dos pa&iacute;ses membros. Os sherpas s&atilde;o emiss&aacute;rios pessoais dos l&iacute;deres do G20, que supervisionam as negocia&ccedil;&otilde;es, discutem os pontos que formam a agenda da c&uacute;pula e coordenam a maior parte do trabalho. Na Trilha Finan&ccedil;as, os participantes s&atilde;o os vice-ministros da Economia e vice-presidentes dos Bancos Centrais dos pa&iacute;ses membros.

​​Ao longo do mandato brasileiro est&atilde;o previstas mais de 100 reuni&otilde;es dos grupos de trabalho e for&ccedil;as-tarefa que comp&otilde;em o G20, tanto presenciais quanto virtuais, das duas trilhas (de Sherpas e de Finan&ccedil;as), em n&iacute;vel t&eacute;cnico e ministerial, em cidades-sede das cinco regi&otilde;es do Brasil. O ponto alto ser&aacute; a c&uacute;pula que ser&aacute; realizada no Rio de Janeiro.

Sobre o G20

O G20 tem o tema de finan&ccedil;as em seu DNA. O Grupo nasceu em 1999, ap&oacute;s uma sequ&ecirc;ncia de crises econ&ocirc;micas internacionais: a do M&eacute;xico de 1994, a dos Tigres Asi&aacute;ticos de 1997 (que atingiu especialmente Tail&acirc;ndia, Indon&eacute;sia e Coreia do Sul) e a da R&uacute;ssia de 1998. Em novembro de 2008, no auge da crise causada pela quebra do banco Lehman Brothers, foi realizada a primeira c&uacute;pula de chefes de Estado e Governo do G20, em Washington (Estados Unidos).

No in&iacute;cio, o G20 se concentrou prioritariamente em quest&otilde;es macroecon&ocirc;micas amplas e depois expandiu sua agenda para outros temas prementes como Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, Sa&uacute;de, Agricultura, Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas, Transi&ccedil;&atilde;o Energ&eacute;tica e Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, entre outros.

O prefeito de Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bruno%20reis">Bruno Reis (Uni&atilde;o)</a>, anunciou que a capital baiana ser&aacute; uma das 13 cidades-sede que receber&atilde;o reuni&otilde;es tem&aacute;ticas do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/g20">G20</a> no pr&oacute;ximo ano. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123957,brasil-assume-g20-com-foco-em-fome-clima-e-governanca-global">O Brasil assumiu pela primeira vez a presid&ecirc;ncia do grupo</a>, que re&uacute;ne as 19 principais economias do mundo, a Uni&atilde;o Europeia e, a partir deste ano, tamb&eacute;m a Uni&atilde;o Africana. As reuni&otilde;es ministeriais est&atilde;o previstas para iniciar em fevereiro de 2024.

&ldquo;Ano que vem, Salvador vai receber uma s&eacute;rie de encontros de grupos de trabalho do G20, e a Prefeitura vai dar todo o apoio institucional e operacional. J&aacute; estamos fazendo a devida articula&ccedil;&atilde;o junto ao governo federal, dando apoio e a infraestrutura necess&aacute;ria para a realiza&ccedil;&atilde;o e para que n&oacute;s possamos receber aqui esses grandes l&iacute;deres mundiais que v&atilde;o discutir o futuro do Brasil e do mundo&rdquo;, afirmou o prefeito, nesta quarta-feira (6).&nbsp;

Ao longo do mandato, que dura um ano, o Brasil organizar&aacute; mais de 100 reuni&otilde;es de grupos de trabalho, que ser&atilde;o realizadas tanto virtual quanto presencialmente, e cerca de 20 encontros ministeriais, culminando com a C&uacute;pula de Chefes de Governo e Estado que ser&aacute; realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024.

&ldquo;Acho que &eacute; um reconhecimento ao grande momento que vive em Salvador, h&aacute; o desejo de todos de virem a Salvador e que poder&atilde;o ter a oportunidade para trabalhar, para discutir os problemas globais, mas tamb&eacute;m &eacute; um momento em que as pessoas podem conhecer a nova Salvador que n&oacute;s estamos construindo&rdquo;, salientou o prefeito.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/brasil">Brasil</a> assume nesta sexta-feira (1&ordm;), pela primeira vez, a presid&ecirc;ncia do G20, grupo que re&uacute;ne as 19 maiores economias do mundo mais a Uni&atilde;o Europeia e a Uni&atilde;o Africana. O mandato tem dura&ccedil;&atilde;o de um ano, encerrando-se em 30 de novembro de 2024.&nbsp;

Formado em 1999, com o objetivo de buscar solu&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s uma grave crise financeira internacional, o G20 corresponde hoje a cerca de 85% do PIB mundial, 75% do com&eacute;rcio internacional e 2/3 da popula&ccedil;&atilde;o mundial.&nbsp;

O Brasil integra o grupo desde o in&iacute;cio, quando o foco principal ainda era a chamada Trilha das Finan&ccedil;as, que re&uacute;ne os ministros de finan&ccedil;as e presidentes de bancos centrais. A partir de 2008, quando uma nova crise financeira abalou o mundo, o grupo passou a ter o formato atual, congregando tamb&eacute;m chefes de Estado e de governo.

Enquanto o pa&iacute;s estiver na presid&ecirc;ncia, o governo do Brasil ser&aacute; respons&aacute;vel por decidir e implementar a agenda de atua&ccedil;&atilde;o do G20, com apoio direto da &Iacute;ndia, &uacute;ltima ocupante da presid&ecirc;ncia, e da &Aacute;frica do Sul, pa&iacute;s que exercer&aacute; o mandato em 2025. Esse sistema &eacute; conhecido como troika e &eacute; um dos diferenciais do grupo em rela&ccedil;&atilde;o a outros organismos internacionais.

A partir desta sexta-feira (1&ordm;), o site oficial e as redes sociais do G20 tamb&eacute;m passar&atilde;o a ser administradas pelo governo brasileiro. A p&aacute;gina estar&aacute; dispon&iacute;vel em tr&ecirc;s idiomas (portugu&ecirc;s, ingl&ecirc;s e espanhol) e vai conter, al&eacute;m de informa&ccedil;&otilde;es sobre o grupo e sua hist&oacute;ria, detalhes sobre os grupos de trabalho, grupos t&eacute;cnicos, for&ccedil;as-tarefa, reuni&otilde;es e demais iniciativas da Presid&ecirc;ncia brasileira do G20.

Para marcar a data, o governo organizou ainda uma campanha de m&iacute;dia nos aeroportos de Guarulhos (S&atilde;o Paulo), Gale&atilde;o (Rio de Janeiro) e Juscelino Kubitschek (Bras&iacute;lia). Al&eacute;m disso, no fim da tarde de sexta-feira, uma proje&ccedil;&atilde;o ser&aacute; feita no Museu da Rep&uacute;blica, em Bras&iacute;lia, com as principais mensagens da Presid&ecirc;ncia brasileira do G20.

Foi lan&ccedil;ado tamb&eacute;m o e-book Brasil na presid&ecirc;ncia do G20, que explica o que &eacute; o G20 e quais a responsabilidades do pa&iacute;s &agrave; frente do grupo.

Tr&ecirc;s eixos priorit&aacute;rios

Desde o primeiro momento, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva colocou como prioridade da presid&ecirc;ncia do Brasil a atua&ccedil;&atilde;o em tr&ecirc;s eixos: a inclus&atilde;o social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a promo&ccedil;&atilde;o do desenvolvimento sustent&aacute;vel em suas dimens&otilde;es econ&ocirc;mica, social e ambiental; e a defesa da reforma das institui&ccedil;&otilde;es de governan&ccedil;a global, que reflita a geopol&iacute;tica do presente.

Em v&iacute;deo publicado nas redes sociais do G20, Lula refor&ccedil;ou essas prioridades. &ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que tanto dinheiro continue na m&atilde;o de t&atilde;o poucas pessoas e tantas pessoas n&atilde;o tenham dinheiro para comer o m&iacute;nimo necess&aacute;rio&rdquo;, disse o presidente, sobre a fome.&nbsp;

&ldquo;Compromisso de convencer os pa&iacute;ses ricos que n&atilde;o existem dois planetas Terra, que &eacute; urgente enfrentar com determina&ccedil;&atilde;o a crise clim&aacute;tica&rdquo;, acrescentou Lula. Ele voltou a defender a compensa&ccedil;&atilde;o financeira para os pa&iacute;ses mais pobres, que poluem menos. &nbsp;

&ldquo;Nosso terceiro compromisso &eacute; engajar o G20 na luta do Brasil por uma nova governan&ccedil;a global&rdquo;, afirmou. &ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que organiza&ccedil;&otilde;es financeiras criadas h&aacute; quase 80 anos continuem funcionando com os mesmos paradigmas, sem levar em conta as altera&ccedil;&otilde;es estruturais do s&eacute;culo 21&rdquo;.

Em discursos anteriores, Lula vem cobrando a repagina&ccedil;&atilde;o de outros organismos multilaterais, com mais participa&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;ses emergentes nas decis&otilde;es do Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial, por exemplo. O presidente tamb&eacute;m j&aacute; mencionou a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Com&eacute;rcio (OMC) e a pr&oacute;pria Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU). &nbsp;

Trilhas

&Agrave; frente do G20, o Brasil ter&aacute; desafios de ordem pol&iacute;tica e log&iacute;stica. Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o pa&iacute;s dever&aacute; organizar mais de 100 reuni&otilde;es oficiais em v&aacute;rias cidades, que incluem cerca de 20 reuni&otilde;es ministeriais, 50 reuni&otilde;es de alto n&iacute;vel e eventos paralelos. O ponto alto ser&aacute; a 19&ordf; C&uacute;pula de chefes de Estado e governo do G20, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Lula orientou a diplomacia a aproximar as duas trilhas que norteiam os trabalhos do G20 - &nbsp;a Trilha dos Sherpas, que re&uacute;ne emiss&aacute;rios dos executivos de cada pa&iacute;s e tem o papel de elaborar pol&iacute;ticas, e a Trilha das Finan&ccedil;as, com representantes das equipes econ&ocirc;micas e na qual se discute o financiamento a essas pol&iacute;ticas e temas macroecon&ocirc;micos mundiais.&nbsp;

Para liderar a trilha dos sherpa, o indicado pelo governo brasileiro &eacute; o embaixador Maur&iacute;cio Lyrio, secret&aacute;rio de Assuntos Econ&ocirc;micos e Financeiros do Itamaraty. J&aacute; a Trilha das Finan&ccedil;as ser&aacute; coordenada pela economista e diplomata Tatiana Rosito, secret&aacute;ria de Assuntos Internacionais do Minist&eacute;rio da Fazenda.

Uma primeira reuni&atilde;o entre representantes de cada trilha deve ocorrer em 11 de dezembro.&nbsp;

O presidente <a href="http://O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu atenção a seus ministros, durante a presidência brasileira no G20 em 2024, para que não esqueçam que a prioridade do governo é a gestão do próprio país. Para Lula, coordenar o grupo das 20 maiores economias do mundo, possivelmente, é a maior responsabilidade internacional do Brasil. A presidência brasileira no bloco inicia-se em 1º de dezembro deste ano e segue até 30 de novembro de 2024. Lula falou, nesta quinta-feira (23), durante a abertura da reunião de instalação da Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20, no Palácio do Planalto. “Todo mundo vai ter muita tarefa, mas é importante vocês não esquecerem que vocês foram eleitos, indicados ministros para governar o Brasil, que portanto a prioridade é a função para a qual vocês foram escolhidos, para ser ministro. Significa que vocês vão ter que trabalhar mais do que já estão trabalhando, significa que vocês vão ter que se virar em dois ou em duas para que a gente possa atender as necessidades de organização do G20 e para que a gente não possa deixar a peteca cair”, disse. “Se esse primeiro ano [de governo] foi o ano de reconstrução das coisas que nós tivemos que recolocar nesse Brasil, o ano que vem é o ano da gente colocar o pé na estrada, visitar esse país, conversar com prefeitos, governadores, deputados, senadores e, sobretudo, conversar com o povo que tem expectativa que a gente atenda os interesses que eles estabeleceram durante o processo eleitoral”, acrescentou o presidente. A Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20 foi instituída em junho deste ano e será composta por representantes de todos os ministérios, além do Banco Central e da Assessoria Especial do Presidente da República. “É uma tarefa árdua, é a primeira vez, nós não temos experiência, nós vamos adquirir experiência com quem já fez o G20”, disse Lula, explicando a coordenação dos trabalhos no Brasil ficará a cargo dos ministérios das Relações Exteriores e da Fazenda." target="_blank">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> pediu aten&ccedil;&atilde;o a seus ministros, durante a presid&ecirc;ncia brasileira no G20 em 2024, para que n&atilde;o esque&ccedil;am que a prioridade do governo &eacute; a gest&atilde;o do pr&oacute;prio pa&iacute;s. Para Lula, coordenar o grupo das 20 maiores economias do mundo, possivelmente, &eacute; a maior responsabilidade internacional do Brasil.

A presid&ecirc;ncia brasileira no bloco inicia-se em 1&ordm; de dezembro deste ano e segue at&eacute; 30 de novembro de 2024. Lula falou, nesta quinta-feira (23), durante a abertura da reuni&atilde;o de instala&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o Nacional para a Coordena&ccedil;&atilde;o da Presid&ecirc;ncia do G20, no Pal&aacute;cio do Planalto.

&ldquo;Todo mundo vai ter muita tarefa, mas &eacute; importante voc&ecirc;s n&atilde;o esquecerem que voc&ecirc;s foram eleitos, indicados ministros para governar o Brasil, que portanto a prioridade &eacute; a fun&ccedil;&atilde;o para a qual voc&ecirc;s foram escolhidos, para ser ministro. Significa que voc&ecirc;s v&atilde;o ter que trabalhar mais do que j&aacute; est&atilde;o trabalhando, significa que voc&ecirc;s v&atilde;o ter que se virar em dois ou em duas para que a gente possa atender as necessidades de organiza&ccedil;&atilde;o do G20 e para que a gente n&atilde;o possa deixar a peteca cair&rdquo;, disse.

&ldquo;Se esse primeiro ano [de governo] foi o ano de reconstru&ccedil;&atilde;o das coisas que n&oacute;s tivemos que recolocar nesse Brasil, o ano que vem &eacute; o ano da gente colocar o p&eacute; na estrada, visitar esse pa&iacute;s, conversar com prefeitos, governadores, deputados, senadores e, sobretudo, conversar com o povo que tem expectativa que a gente atenda os interesses que eles estabeleceram durante o processo eleitoral&rdquo;, acrescentou o presidente.

A Comiss&atilde;o Nacional para a Coordena&ccedil;&atilde;o da Presid&ecirc;ncia do G20 foi institu&iacute;da em junho deste ano e ser&aacute; composta por representantes de todos os minist&eacute;rios, al&eacute;m do Banco Central e da Assessoria Especial do Presidente da Rep&uacute;blica.

&ldquo;&Eacute; uma tarefa &aacute;rdua, &eacute; a primeira vez, n&oacute;s n&atilde;o temos experi&ecirc;ncia, n&oacute;s vamos adquirir experi&ecirc;ncia com quem j&aacute; fez o G20&rdquo;, disse Lula, explicando a coordena&ccedil;&atilde;o dos trabalhos no Brasil ficar&aacute; a cargo dos minist&eacute;rios das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e da Fazenda.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120658,no-g20-lula-cobra-recursos-de-paises-ricos-contra-aquecimento-global" target="_blank">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva recebeu, neste domingo (10), a presid&ecirc;ncia do G20</a>, durante o encerramento da 18&ordf; C&uacute;pula de Chefes de Governo e Estado do grupo, que ocorre em Nova D&eacute;li, na &Iacute;ndia. Durante a cerim&ocirc;nia, a lideran&ccedil;a do bloco foi transmitida do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para Lula.

A presid&ecirc;ncia brasileira no G20 ter&aacute; tr&ecirc;s prioridades: a inclus&atilde;o social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e a promo&ccedil;&atilde;o do desenvolvimento sustent&aacute;vel em suas dimens&otilde;es econ&ocirc;mica, social e ambiental; e a defesa da reforma das institui&ccedil;&otilde;es de governan&ccedil;a global, que reflita a geopol&iacute;tica do presente.

&ldquo;Todas essas prioridades est&atilde;o contidas no lema da presid&ecirc;ncia brasileira, que diz &lsquo;Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustent&aacute;vel&rsquo;&rdquo;, disse Lula durante discurso no encerramento do encontro. Ele anunciou que ser&atilde;o criadas duas for&ccedil;as-tarefas: a Alian&ccedil;a Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobiliza&ccedil;&atilde;o Global contra a Mudan&ccedil;a do Clima.

O presidente brasileiro lembrou a trag&eacute;dia no Rio Grande do Sul em decorr&ecirc;ncia da passagem de um ciclone extratropical. De acordo com o &uacute;ltimo balan&ccedil;o, divulgado &agrave;s 18h deste s&aacute;bado (9), o estado contabiliza 41 mortes e 46 pessoas seguem desaparecidas. S&atilde;o 88 munic&iacute;pios em estado de calamidade p&uacute;blica.

&ldquo;Isso nos chama a aten&ccedil;&atilde;o porque fen&ocirc;menos como esse t&ecirc;m acontecido nos mais diferentes lugares do nosso planeta&rdquo;, apontou. Ontem (9), durante discurso em outro evento da c&uacute;pula, Lula cobrou recursos de pa&iacute;ses ricos contra aquecimento global. &ldquo;A natureza continua dando demonstra&ccedil;&atilde;o de que n&oacute;s precisamos cuidar dela com muito mais carinho&rdquo;, acrescentou o presidente.&nbsp;

O G20 re&uacute;ne 19 das maiores economias do mundo e a Uni&atilde;o Europeia. A Uni&atilde;o Africana tamb&eacute;m tornou-se membro permanente durante a c&uacute;pula na &Iacute;ndia.

Combate &agrave; fome

&ldquo;Precisamos redobrar os esfor&ccedil;os para alcan&ccedil;ar a meta de acabar com a fome no mundo at&eacute; 2030, caso contr&aacute;rio estaremos diante do maior fracasso multilateral dos &uacute;ltimos anos. Agir para combater a mudan&ccedil;a do clima exige vontade pol&iacute;tica e determina&ccedil;&atilde;o dos governantes, e tamb&eacute;m recursos e transfer&ecirc;ncia de tecnologia&rdquo;, disse Lula, sobre as linhas basilares da presid&ecirc;ncia brasileira.

Ele tamb&eacute;m destacou a necessidade de que pa&iacute;ses emergentes tenham mais participa&ccedil;&atilde;o nas decis&otilde;es do Banco Mundial e do Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI). &ldquo;A insustent&aacute;vel d&iacute;vida externa dos pa&iacute;ses mais pobres precisa ser equacionada. A OMC [Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio] tem que ser revitalizada e seu sistema de solu&ccedil;&atilde;o de controv&eacute;rsias precisa voltar a funcionar. Para recuperar sua for&ccedil;a pol&iacute;tica, o Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU precisa contar com a presen&ccedil;a de novos pa&iacute;ses em desenvolvimento entre seus membros permanentes e n&atilde;o permanentes&rdquo;, defendeu.

G20 no Brasil

A presid&ecirc;ncia brasileira come&ccedil;a em 1&ordm; de dezembro de 2023 e se encerra em 30 de novembro de 2024. A agenda do G20 ser&aacute; decidida e implementada pelo governo do Brasil, com apoio direto da &Iacute;ndia, &uacute;ltima ocupante da presid&ecirc;ncia, e da &Aacute;frica do Sul, pa&iacute;s que exercer&aacute; o mandato em 2025. Esse sistema &eacute; conhecido como troika e &eacute; um dos diferenciais do grupo em rela&ccedil;&atilde;o a outros organismos internacionais.

Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o Brasil dever&aacute; organizar mais de 100 reuni&otilde;es oficiais em v&aacute;rias cidades do pa&iacute;s, que incluem cerca de 20 reuni&otilde;es ministeriais, 50 reuni&otilde;es de alto n&iacute;vel e eventos paralelos. O ponto alto ser&aacute; a 19&ordf; C&uacute;pula de chefes de Estado e governo do G20, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

De acordo com Lula, no G20, o Brasil pretende organizar os trabalhos em torno de tr&ecirc;s orienta&ccedil;&otilde;es gerais. Primeiro, ele prop&otilde;e uma aproxima&ccedil;&atilde;o entre a trilha de pol&iacute;tica, mais ampla e onde se discutem pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, e a trilha de finan&ccedil;as, onde se discutem as quest&otilde;es de financiamento, de forma que &ldquo;se coordenem e trabalhem de forma mais integrada&rdquo;. &ldquo;N&atilde;o adianta acordarmos a melhor pol&iacute;tica p&uacute;blica se n&atilde;o alocarmos os recursos necess&aacute;rios para sua implementa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, avaliou.

A presid&ecirc;ncia brasileira deve criar ainda um canal de di&aacute;logo entre os l&iacute;deres e a sociedade civil, assegurando que os grupos de engajamento da sociedade, entidades de classe e &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos tenham a oportunidade de reportar suas conclus&otilde;es e recomenda&ccedil;&otilde;es aos representantes de governo.

Para o presidente, tamb&eacute;m &eacute; preciso evitar discuss&otilde;es sobre quest&otilde;es geopol&iacute;ticas, como guerras, para n&atilde;o esvaziar a agenda de discuss&otilde;es das v&aacute;rias inst&acirc;ncias do bloco. &ldquo;N&atilde;o nos interessa um G20 dividido. S&oacute; com uma a&ccedil;&atilde;o conjunta &eacute; que podemos fazer frente aos desafios dos nossos dias. Precisamos de paz e coopera&ccedil;&atilde;o em vez de conflitos&rdquo;, disse.

Agenda internacional

&Eacute; a primeira vez que o Brasil assume a presid&ecirc;ncia do G20 desde a sua cria&ccedil;&atilde;o, em 1999. O pa&iacute;s esteve presente desde o in&iacute;cio, quando as 20 maiores economias do mundo se reuniram com o objetivo de buscar uma solu&ccedil;&atilde;o para a grave crise financeira que abalou todos os mercados e que levou &agrave; quebra de um n&uacute;mero enorme de bancos e outras companhias.

O grupo reunia, &agrave; &eacute;poca, apenas ministros de finan&ccedil;as e presidentes de bancos centrais. Em 2008, para enfrentar nova crise financeira internacional, passou a ter o formato atual, com chefes de Estado e de governo.

&ldquo;Nossa atua&ccedil;&atilde;o conjunta nos permitiu enfrentar os momentos mais cr&iacute;ticos, mas foi insuficiente para corrigir os equ&iacute;vocos estruturais do neoliberalismo. A arquitetura financeira global mudou pouco e as bases de uma nova governan&ccedil;a econ&ocirc;mica n&atilde;o foram lan&ccedil;adas. Novas urg&ecirc;ncias surgiram, os desafios se acumularam e se agravaram, vivemos num mundo em que a riqueza est&aacute; mais concentrada, em que milh&otilde;es de seres humanos ainda passam fome, em que o desenvolvimento sustent&aacute;vel est&aacute; sempre amea&ccedil;ado, em que as institui&ccedil;&otilde;es de governan&ccedil;a ainda refletem a realidade de meados do s&eacute;culo passado&rdquo;, alertou Lula em seu discurso em Nova D&eacute;li.

Para ele, a redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades deve estar no centro da agenda internacional. &ldquo;S&oacute; vamos conseguir enfrentar todos esses problemas se tratarmos da quest&atilde;o da desigualdade. A desigualdade de renda, de acesso &agrave; sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e alimenta&ccedil;&atilde;o, de g&ecirc;nero e ra&ccedil;a e de representa&ccedil;&atilde;o est&aacute; na origem de todas essas anomalias&rdquo;, destacou.

Al&eacute;m dos l&iacute;deres dos pa&iacute;ses-membros do G20 &ndash; &Aacute;frica do Sul, Alemanha, Ar&aacute;bia Saudita, Argentina, Austr&aacute;lia, Brasil, Canad&aacute;, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Fran&ccedil;a, &Iacute;ndia, Indon&eacute;sia, It&aacute;lia, Jap&atilde;o, M&eacute;xico, Reino Unido, R&uacute;ssia, Turquia e Uni&atilde;o Europeia &ndash;, participaram da c&uacute;pula, na condi&ccedil;&atilde;o de convidados da presid&ecirc;ncia indiana, os l&iacute;deres de Bangladesh, Egito, Emirados &Aacute;rabes Unidos, Espanha, Maur&iacute;cio, Nig&eacute;ria, Om&atilde;, Pa&iacute;ses Baixos, Singapura e Uni&atilde;o Africana.

O principal documento resultante da 18&ordf; C&uacute;pula do G20 foi a Declara&ccedil;&atilde;o de L&iacute;deres, que incluiu temas como necessidade do desenvolvimento sustent&aacute;vel, da coopera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e cient&iacute;fica, de a&ccedil;&otilde;es contra desigualdade e da redu&ccedil;&atilde;o do sofrimento causado pelas guerras.

A presid&ecirc;ncia da &Iacute;ndia iniciou-se em dezembro de 2022 sob o lema Uma Terra, Uma Fam&iacute;lia, Um Futuro. Durante o per&iacute;odo, o G20 teve como prioridades gerais estilos de vida sustent&aacute;veis, tecnologia, crescimento inclusivo, multilateralismo e lideran&ccedil;a de mulheres.

Em declara&ccedil;&atilde;o dos<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120658,no-g20-lula-cobra-recursos-de-paises-ricos-contra-aquecimento-global" target="_blank"> pa&iacute;ses que comp&otilde;em o G20</a>, divulgada neste s&aacute;bado (9), os l&iacute;deres das na&ccedil;&otilde;es concordaram com um documento composto por 76 itens, que incluem temas como necessidade do desenvolvimento sustent&aacute;vel, da coopera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e cient&iacute;fica, de a&ccedil;&otilde;es contra desigualdade e da redu&ccedil;&atilde;o do sofrimento causado pelas guerras.

&ldquo;Encontramo-nos num momento decisivo da hist&oacute;ria em que as decis&otilde;es que tomamos agora determinar&atilde;o o futuro do nosso povo e do nosso planeta. &Eacute; com a filosofia de viver em harmonia com o ecossistema envolvente que nos comprometemos com a&ccedil;&otilde;es concretas para enfrentar os desafios globais&quot;, aponta o documento.

Houve o consenso de que as emiss&otilde;es globais de gases com efeito de estufa continuam a aumentar, com altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, perda de biodiversidade, polui&ccedil;&atilde;o, seca, degrada&ccedil;&atilde;o dos solos e desertifica&ccedil;&atilde;o, amea&ccedil;ando vidas e meios de subsist&ecirc;ncia. &ldquo;Desafios globais como a pobreza e a desigualdade, as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, as pandemias e os conflitos afetam desproporcionalmente as mulheres e as crian&ccedil;as, bem como os mais vulner&aacute;veis.&rdquo;

Um entendimento presente no texto &eacute; que nenhum pa&iacute;s deveria ter de escolher &ldquo;entre combater a pobreza e lutar pelo planeta&rdquo;. Os pa&iacute;ses se comprometem a encontrar &ldquo;modelos de desenvolvimento que implementem transi&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis, inclusivas e justas a n&iacute;vel mundial, sem deixar ningu&eacute;m para tr&aacute;s&rdquo;.

Os l&iacute;deres entendem que devem haver a&ccedil;&otilde;es concretas para &ldquo;acelerar um crescimento forte, sustent&aacute;vel, equilibrado e inclusivo&rdquo;.

Guerra

Em rela&ccedil;&atilde;o aos conflitos, como da guerra na Ucr&acirc;nia, os l&iacute;deres manifestaram &ldquo;profunda preocupa&ccedil;&atilde;o com o imenso sofrimento humano e o impacto adverso das guerras e conflitos em todo o mundo&rdquo;.

Ao mencionar a guerra na Ucr&acirc;nia, os l&iacute;deres concordaram em assinar que &ldquo;todos os Estados devem abster-se da amea&ccedil;a do uso da for&ccedil;a ou procurar a aquisi&ccedil;&atilde;o territorial contra a integridade territorial e a soberania ou a independ&ecirc;ncia pol&iacute;tica de qualquer Estado. O uso ou amea&ccedil;a de uso de armas nucleares &eacute; inadmiss&iacute;vel&rdquo;.

Trabalho

A declara&ccedil;&atilde;o considera a crise global, e aponta um comprometimento com o trabalho digno e pol&iacute;ticas de prote&ccedil;&atilde;o social. &ldquo;Aumentaremos os nossos esfor&ccedil;os para a elimina&ccedil;&atilde;o do trabalho infantil e do trabalho for&ccedil;ado ao longo das cadeias de valor globais&rdquo;.

Consta, inclusive, na declara&ccedil;&atilde;o, um compromisso de apoiar os trabalhadores migrantes e os refugiados &ldquo;garantindo o pleno respeito pelos direitos humanos e pelas suas liberdades fundamentais, independentemente do seu estatuto migrat&oacute;rio&rdquo;.

Ao fim do extenso documento, os l&iacute;deres assumem o compromisso com o G20 como o principal f&oacute;rum para a coopera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica global com base no consenso, em que todos os membros participam em condi&ccedil;&atilde;o de igualdade. &ldquo;Esperamos nos encontrar novamente no Brasil em 2024 e na &Aacute;frica do Sul em 2025, bem como nos Estados Unidos em 2026, no in&iacute;cio do pr&oacute;ximo ciclo&rdquo;.

O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)&nbsp;</a>ir&aacute; discursar sobre combust&iacute;vel renov&aacute;vel e a luta contra a desigualdade 18&ordf; C&uacute;pula do G20, grupo que re&uacute;ne as 19 na&ccedil;&otilde;es de maior economia do mundo e a Uni&atilde;o Europeia, em reuni&atilde;o que ocorre entre os &nbsp;dias 9 e 10, em &nbsp;Nova D&eacute;li, capital da &Iacute;ndia.&nbsp;

&ldquo;O Brasil tem muita conversa para fazer. Brasil e &Iacute;ndia v&atilde;o discutir a quest&atilde;o do etanol como combust&iacute;vel alternativo, que &eacute; extremamente importante, e n&oacute;s temos que discutir com os outros pa&iacute;ses uma luta contra a desigualdade&rdquo;, anunciou Lula.

A c&uacute;pula &eacute; o ponto alto das atividades do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/g20" target="_blank">G20,</a> e marcar&aacute; tamb&eacute;m a reta final da presid&ecirc;ncia rotativa do bloco, atualmente com a &Iacute;ndia, e que ser&aacute; assumida pelo Brasil, pela primeira vez, a partir do dia 1&ordm; de dezembro, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120616,lula-viaja-para-india-apos-desfile-da-independencia-e-novos-ministros-so-devem-tomar-posse-na-proxima-semana" target="_blank">comitiva brasileira embarcou logo ap&oacute;s o desfile do Dia da Independ&ecirc;ncia</a>, na Esplanada dos Minist&eacute;rios, na quinta-feira (7), com previs&atilde;o de chegada &agrave; cidade indiana no final da manh&atilde; desta sexta-feira, pelo hor&aacute;rio oficial de Bras&iacute;lia, noite de s&aacute;bado no pa&iacute;s asi&aacute;tico.&nbsp; 
&nbsp;

Ap&oacute;s minirreforma an&uacute;nciada na &uacute;ltima quarta-feira (6), os novos ministros do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">governo Lula (PT)</a>&nbsp;devem tomar posse na pr&oacute;xima quarta-feira (13), segundo informa&ccedil;&otilde;es do blog do Igor Gadelha, do site Metr&oacute;poles.&nbsp;

De acordo com o colunista, os deputados federais <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/republicanos">Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), novo ministro de Portos e Aeroportos</a>, e<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/andre%20fufuca" target="_blank"> Andr&eacute; Fufuca (PP-MA), novo ministro do Esporte</a>&nbsp;e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/marcio%20franca">M&aacute;rcio Fran&ccedil;a (PSB), realocado para o novo&nbsp;Minist&eacute;rio da Micro e Pequena Empresa</a> dever&atilde;o aguardar o retorno do presidente Lula de uma viagem do chefe &agrave; &Iacute;ndia para uma <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/g20" target="_blank">reuni&atilde;o do G20</a>.&nbsp;

O presidente embarcou para Nova Delhi nesta quinta-feira (7/9) e s&oacute; deve voltar ao Brasil na noite de segunda-feira (11/9).

O&nbsp;governo Jair Bolsonaro&nbsp;vai doar 30 milh&otilde;es de doses de vacinas contra a Covid-19 para pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda, atrav&eacute;s do cons&oacute;rcio&nbsp;Covax&nbsp;Facility. O an&uacute;ncio deve ser feito nesta segunda-feira (20).&nbsp;

A doa&ccedil;&atilde;o faz parte do compromisso assumido pelo governo federal&nbsp;ap&oacute;s a&nbsp;C&uacute;pula do&nbsp;G20, em outubro, onde os pa&iacute;ses se comprometeram a prestar solidariedade aos pa&iacute;ses onde a vacina&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o avan&ccedil;ou o suficiente.&nbsp;

A&nbsp;doa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deve afetar a distribui&ccedil;&atilde;o de vacinas no pa&iacute;s, j&aacute; que o Brasil receber&aacute; 770 milh&otilde;es de doses at&eacute; o fim de 2022.&nbsp;

Metade da popula&ccedil;&atilde;o mundial j&aacute; foi vacinada com no m&iacute;nimo, a primeira dose da vacina. Pa&iacute;ses ricos e emergentes j&aacute;&nbsp;aplicam&nbsp;doses de refor&ccedil;o, por&eacute;m os mais pobres registram baixas taxas de imuniza&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Os l&iacute;deres das 20 maiores economias do mundo, G20, aprovaram neste s&aacute;bado (30) a cria&ccedil;&atilde;o de um imposto global &uacute;nico de 15% para as grandes empresas. A medida pretende reformular as regras internacionais de tributa&ccedil;&atilde;o, com o desest&iacute;mulo &agrave; evas&atilde;o de recursos para para&iacute;sos fiscais. O acordo foi formalizado hoje (31) no comunicado final da reuni&atilde;o do G20, que ocorre em Roma neste fim de semana.

A taxa&ccedil;&atilde;o de 15% havia sido aprovada pelos ministros de Finan&ccedil;as do G20 em julho, ap&oacute;s 136 pa&iacute;ses, entre os quais o Brasil, assinarem um acordo mediado pela Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE). A formaliza&ccedil;&atilde;o do documento pelas 20 maiores economias do planeta era esperada na reuni&atilde;o de c&uacute;pula na capital italiana.

Pelo acordo, a partir de 2023, todos os pa&iacute;ses tributar&atilde;o os lucros internacionais das empresas em pelo menos 15%. Os pa&iacute;ses que continuarem a aplicar impostos mais baixos ser&atilde;o retaliados. Segundo a OCDE, cerca de US$ 150 bilh&otilde;es devem ser arrecadados por ano em todo o planeta de empresas que promovem a evas&atilde;o fiscal e deixam de investir e gerar empregos.

Atualmente, multinacionais que apuram grandes lucros em &aacute;reas como licenciamento de marcas e propriedade intelectual transferem os recursos para subsidi&aacute;rias em para&iacute;sos fiscais, onde pagam pouco ou nenhum imposto. Cada pa&iacute;s ter&aacute; de ratificar individualmente o novo acordo.

Originalmente, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, defendia a fixa&ccedil;&atilde;o de uma al&iacute;quota global de 21%. Ap&oacute;s a resist&ecirc;ncia de alguns pa&iacute;ses industrializados que cobram impostos em torno de 10%, os pa&iacute;ses concordaram em instituir o imposto global em 15%.

Em uma reuni&atilde;o neste domingo (31) com o diretor-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o presidente Jair Bolsonaro recusou participar da foto da c&uacute;pula dos l&iacute;deres das 20 principais economias do planeta, o G20. A foto &eacute; uma tradi&ccedil;&atilde;o da reuni&atilde;o que serve como documento para registro dos l&iacute;deres mundiais presentes.

 
Bolsonaro, nem sua equipe se manifestou sobre o caso at&eacute; o momento. Mesmo com poucos eventos agendados, o presidente tamb&eacute;m n&atilde;o participou pela manh&atilde; do domingo (01) do passeio dos l&iacute;deres do G20 por Roma.

Al&eacute;m de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tamb&eacute;m foi um dos ausentes na foto.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), encerra hoje sua participa&ccedil;&atilde;o no G20 &mdash;grupo das 19 maiores economias do mundo mais a Uni&atilde;o Europeia&mdash; sem nenhuma reuni&atilde;o bilateral com l&iacute;deres globais em sua agenda nem integra&ccedil;&atilde;o social com eles.

De acordo com a Folha, isolado durante o evento, ele preferiu usar o tempo em Roma para sair pelas portas do fundo da embaixada e caminhar pelas ruas da capital italiana, seguido por cerca de duas d&uacute;zias de apoiadores que se articulam por canais de WhatsApp.

Segundo Sandra e Sonia, duas imigrantes brasileiras que fazem parte o grupo que vem acompanhando o presidente, a maioria dos brasileiros se conhece de atividades volunt&aacute;rias em igrejas evang&eacute;licas de Roma.

Na manh&atilde; deste domingo, Bolsonaro n&atilde;o participou de uma visita organizada pelo premi&ecirc; italiano, Mario Draghi, &agrave; Fontana di Trevi, aonde tinha ido a p&eacute; na sexta.

A primeira-dama brasileira, Michele, n&atilde;o estava presente. Bolsonaro veio a Roma com seu filho Carlos, com quem dividiu os sandu&iacute;ches servidos na loja de embutidos em que entrou na sexta.

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A presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a Uni&atilde;o Europeia pretende doar pelo menos 100 milh&otilde;es de doses de vacinas contra a covid-19 para pa&iacute;ses de baixa e m&eacute;dia renda at&eacute; o fim de 2021. O an&uacute;ncio foi feito na manh&atilde; desta sexta-feira (21), durante a abertura da C&uacute;pula Global de Sa&uacute;de do G20.

O evento ocorreu remotamente com a presen&ccedil;a de representantes dos pa&iacute;ses que integram &nbsp;o grupo das 20 maiores economias mundiais e de organismos multilaterais, como a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) e Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico.&nbsp;

Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comiss&atilde;o Europeia, o evento tem a proposta de os l&iacute;deres globais discutirem maneiras de garantir que as vacinas contra a covid-19 cheguem rapidamente a todos os pa&iacute;ses.&nbsp;

Em resposta, a China prometeu conceder, nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos, mais US$ 3 bilh&otilde;es para iniciativas que ajudem os pa&iacute;ses em desenvolvimento a lutar contra a covid-19 e superar a crise econ&ocirc;mica decorrente da pandemia. Al&eacute;m disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laborat&oacute;rios farmac&ecirc;uticos chineses a transferirem conhecimento tecnol&oacute;gico para outros pa&iacute;ses e, &ldquo;na medida de nossas possibilidades&rdquo;, oferecer mais vacinas ao restante do globo.

&ldquo;Apoiaremos a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio e outras organiza&ccedil;&otilde;es internacionais a tomar uma decis&atilde;o a respeito [deste assunto] com a maior brevidade poss&iacute;vel&rdquo;, garantiu o presidente chin&ecirc;s antes de propor a cria&ccedil;&atilde;o de um foro de coopera&ccedil;&atilde;o internacional para &ldquo;explorar formas de promover a distribui&ccedil;&atilde;o equitativa e razo&aacute;vel das vacinas&rdquo;, assegurou o presidente da China que j&aacute; forneceu mais de 300 milh&otilde;es de doses de vacinas contra o coronav&iacute;rus.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em seu discurso enfatizou que a pandemia s&oacute; ser&aacute; superada quando todos os pa&iacute;ses tiverem &ldquo;as ferramentas para impedi-la&rdquo;, o que, al&eacute;m dos imunizantes, exige outras medidas sanit&aacute;rias. &ldquo;O r&aacute;pido desenvolvimento das vacinas &eacute; um triunfo da ci&ecirc;ncia, mas a distribui&ccedil;&atilde;o desigual &eacute; um fracasso para a humanidade&rdquo;, afirmou.

L&iacute;deres de na&ccedil;&otilde;es do G20 se comprometem, pela primeira vez, a financiar totalmente um esquema da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) para distribuir vacinas e rem&eacute;dios contra a covid-19 a na&ccedil;&otilde;es mais pobres. A medida desbloquearia quase US $20 bilh&otilde;es. <img src="https://lh4.googleusercontent.com/A2v4GoPB5YJUePyZpSzK3nRebE-LiVAwps5JT-0qhquM9zY5bjOBKxvURlJcdb3nOkefc5lNOIPfqjxEamDQN5Pu5jOWM85NHbb6A_WEuN2EA73Zrkg0THi9USSXC2eyzlTb6zIn" /><img src="https://lh5.googleusercontent.com/0cwuvntVZjqgv4uKprCdnU5ej_9dX-4SkortUPNBwAmA2SLh-YqiMHLEqomH0FdgAEZ60PNATW-OJavdzIiYovEdcPyhcyxoJCodUxSPSNtASbBLIgKYSi4yiuTyfvzm-qg6pZbB" />

O documento, sujeito a altera&ccedil;&otilde;es antes de uma c&uacute;pula de sa&uacute;de global a ser realizada em Roma no dia 21 de maio, diz que os l&iacute;deres das 20 maiores economias do mundo est&atilde;o comprometidos com a&ccedil;&otilde;es urgentes para aumentar a capacidade produtiva de tecnologias anticovid-19 neste ano, mas omite uma men&ccedil;&atilde;o a dispensas de patentes de vacinas.

De acordo com o esbo&ccedil;o, pela primeira vez os l&iacute;deres expressaram um compromisso expl&iacute;cito de &quot;financiar justa e totalmente a estrat&eacute;gia de Acesso ao Acelerador de Ferramentas contra a Covid-19 (ACT-A)&quot;, que &eacute; o esquema da OMS para tornar vacinas e rem&eacute;dios contra a doen&ccedil;a e exames dispon&iacute;veis a todo o mundo.

O esquema foi lan&ccedil;ado em abril de 2020 e ainda est&aacute; profundamente subfinanciado &ndash; dos mais de US $34 bilh&otilde;es que busca para desenvolver, adquirir e distribuir vacinas e rem&eacute;dios anticovid em todo o mundo, ainda carece de US $19 milh&otilde;es.

Em comunicados anteriores, l&iacute;deres do G20 disseram que tratar&atilde;o das necessidades financeiras globais, mas sem assumir nenhum compromisso financeiro firme. Nesta quarta-feira (5), ministros das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do G7, cujos pa&iacute;ses s&atilde;o todos membros do G20, reiteraram o desejo de dar apoio financeiro ao esquema, mas n&atilde;o chegaram a dizer que atender&atilde;o todas as suas necessidades financeiras.

Pela primeira vez na hist&oacute;ria, as vinte maiores economias do mundo &ndash; que representam dois ter&ccedil;os da popula&ccedil;&atilde;o mundial &ndash; condenaram veementemente o terrorismo internacional.

Religi&atilde;o n&atilde;o deve servir de justificativa para o terror, escreveram os pa&iacute;ses do G20 em um comunicado, publicado nesta &uacute;ltima segunda-feira (16) em Antalya, na Turquia, onde os l&iacute;deres est&atilde;o reunidos desde domingo.

Ainda sob o impacto dos ataques terroristas em Paris e dos recentes atentados no L&iacute;bano e na Turquia, os pa&iacute;ses-membro votaram por um endurecimento do combate aos terroristas, melhorias na coopera&ccedil;&atilde;o entre servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia e o esgotamento das fontes de financiamento dos terroristas.

O &uacute;ltimo ponto na verdade &eacute; uma das tarefas fundamentais do G20, que desde a crise financeira mundial de 2008 foi incumbido da tarefa de coordenador a pol&iacute;tica econ&ocirc;mica e financeira. 
A chanceler federal alem&atilde;, Angela Merkel, disse que &quot;o fluxo de caixa dos terroristas&quot; deve ser suprimido. Isso se refere especialmente ao &quot;Estado Isl&acirc;mico&quot; (EI), que construiu estruturas governamentais em parte da S&iacute;ria e do Iraque e coleta impostos e dinheiro de extors&atilde;o.

O ministro alem&atilde;o das Finan&ccedil;as, Wolfgang Sch&auml;uble, que tamb&eacute;m participou da C&uacute;pula do G20, lembrou que j&aacute; existem iniciativas para identificar e bloquear as atividades de grupos terroristas no mercado financeiro internacional. 
Al&eacute;m disso, ap&oacute;s os ataques ocorridos em janeiro ao seman&aacute;rio sat&iacute;rico Charlie Hebdo, a Fran&ccedil;a j&aacute; havia feito uma s&eacute;rie de sugest&otilde;es. Os chefes de governo prometem que agora ir&atilde;o transformar as palavras em a&ccedil;&otilde;es. Ap&oacute;s o choque causado pelos ataques em Paris, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que as coisas continuem como est&atilde;o, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

Patroc&iacute;nio da Ar&aacute;bia Saudita - O financiamento e abastecimento de terroristas do &quot;Estado Isl&acirc;mico&quot; ocorreram tranquilamente at&eacute; algumas semanas atr&aacute;s, acreditam especialistas. As principais fontes continuam sendo a venda de petr&oacute;leo da S&iacute;ria e do Iraque, al&eacute;m da cobran&ccedil;a de resgate por ref&eacute;ns ocidentais e a venda de antiguidades roubadas.

Muitas ag&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia ocidentais t&ecirc;m destacado em seus dossi&ecirc;s que o Kuwait, o Qatar e a Ar&aacute;bia Saudita financiaram por anos o &quot;Estado Isl&acirc;mico&quot;. Estes pa&iacute;ses, de maioria sunita, viam no EI uma lideran&ccedil;a contra rivais xiitas da regi&atilde;o, como o Ir&atilde;.&nbsp;Foi apenas quando o EI come&ccedil;ou a lan&ccedil;ar m&atilde;o de pr&aacute;ticas extremamente cru&eacute;is, levando os pr&oacute;prios financiadores a se sentirem amea&ccedil;ados, que esses pa&iacute;ses come&ccedil;aram a reduzir ou cortar as verbas para o grupo, afirma Daniel Wagner, chefe de uma empresa privada de an&aacute;lises de seguran&ccedil;a nos Estados Unidos. &quot;Eles criaram um monstro que agora est&aacute; se voltado contra eles pr&oacute;prios&quot;, escreveu Wagner no Huffington Post.

O financiamento, por&eacute;m, ainda &eacute; mantido por indiv&iacute;duos privados desses pa&iacute;ses. Ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o de hoje, a Ar&aacute;bia Saudita, tamb&eacute;m membro do G20, poderia reprimir tais pr&aacute;ticas.

A Turquia tamb&eacute;m tem um papel essencial no envio de provis&otilde;es ao &quot;EI&quot;. J&aacute; h&aacute; um ano a DW informou sobre bens e equipamentos que eram fornecidos por turcos ao EI na cidade s&iacute;ria de Raqqa.

O grupo terrorista tamb&eacute;m teria fornecido petr&oacute;leo da da S&iacute;ria para a Turquia. Portanto, o anfitri&atilde;o do G20 tamb&eacute;m poderia tomar medidas para cortar o fornecimento do ex&eacute;rcito terrorista.

Segundo diversos relatos na imprensa, ap&oacute;s a desintegra&ccedil;&atilde;o da L&iacute;bia, os Estados Unidos teriam enviado uma grande quantidade de armas da L&iacute;bia para equipar grupos rebeldes do L&iacute;bano. Essas armas tamb&eacute;m poderiam acabar, em parte, nas m&atilde;os de membros do EI.

A&ccedil;&otilde;es militares conjuntas - &Agrave;s margens da c&uacute;pula do G20, os dois principais protagonistas no bombardeio a&eacute;reo de rebeldes e terroristas na S&iacute;ria e no Iraque &ndash; Estados Unidos e R&uacute;ssia &ndash;, aparentemente se aproximaram.

Durante o encontro, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente americano Barack Obama reuniram-se separadamente por cerca de 30 minutos. Segundo um porta-voz do Kremlin, &quot;n&atilde;o houve nenuhma mudan&ccedil;a fundamental, mas as conversa&ccedil;&otilde;es foram construtivas.&quot;

EUA e R&uacute;ssia concordaram, pelo menos, em uma melhor coordena&ccedil;&atilde;o dos seus ataques a&eacute;reos &ndash; que at&eacute; agora ocorrem paralelamente. Putin afirmou que &quot;agora as for&ccedil;as devem ser unidas&quot;.

Os pa&iacute;ses ocidentes criticam a R&uacute;ssia de bombardear posi&ccedil;&otilde;es de rebeldes pr&oacute;-ocidente como forma de apoiar o governante s&iacute;rio Bashar al-Assad. A R&uacute;ssia alega que lan&ccedil;a ataques contra terroristas de diferentes grupos. Barack Obama ainda anunciou na c&uacute;pula que os esfor&ccedil;os para eliminar o Estado Isl&acirc;mico devem ser duplicados.

Seguran&ccedil;a a&eacute;rea - O primeiro-ministro brit&acirc;nico David Cameron ainda v&ecirc; grandes diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; R&uacute;ssia no que diz respeito &agrave; S&iacute;ria, mas tamb&eacute;m pontos em que houve aproxima&ccedil;&atilde;o.

Ele afirmou que sete ataques terroristas foram frustrados na Gr&atilde;-Bretanha nos &uacute;ltimos seis meses e indicou que autoridades devem determinar se novas medidas devem ser introduzidas para evitar atrocidades.

O Reino Unido deve dobrar seus gastos com seguran&ccedil;a de avia&ccedil;&atilde;o e est&aacute; recrutando mais 1.900 pessoas para os servi&ccedil;os de seguran&ccedil;a e intelig&ecirc;ncia, como parte da resposta brit&acirc;nica aos ataques de Paris.

Recursos tamb&eacute;m ser&atilde;o destinados a profissionais de seguran&ccedil;a a&eacute;rea para fornecer relat&oacute;rios regulares sobre os aeroportos ao redor do mundo. Tais passos seriam parte de uma ampla revis&atilde;o de gastos e n&atilde;o apenas uma resposta direta aos atentados em Paris.

Refor&ccedil;o nas fronteiras da UE - No encontro, Angela Merkel anunciou que a Alemanha e a Gr&atilde;-Bretanha devem sediar uma confer&ecirc;ncia de doadores para refugiados s&iacute;rios em fevereiro. 
A chanceler federal reconheceu que a Europa deve defender melhor suas fronteiras externas se ainda quer ser capaz de receber refugiados s&iacute;rios e prevenir, ao mesmo tempo, a possibilidade de infiltra&ccedil;&atilde;o terrorista.

Merkel disse esperar que a c&uacute;pula envie um &quot;forte aviso&quot; contra o terrorismo isl&acirc;mico. &quot;N&oacute;s somos mais fortes do que qualquer forma de terrorismo&quot;, afirmou a jornalistas.

Se e como as For&ccedil;as Armadas Alem&atilde;s poderiam participar de um refor&ccedil;o nos ataques contra o EI, a chanceler n&atilde;o explicou. &quot;Para isso ainda &eacute; muito cedo&quot;, disse Merkel. At&eacute; agora, a Bundeswehr treina combatentes curdos no norte do Iraque.

Debate sobre refugiados - O presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Jean-Claude Juncker, rejeitou veementemente as sugest&otilde;es feitas por conservadores de que a Uni&atilde;o Europeia deveria mudar sua estrat&eacute;gia quanto aos refugiados. &quot;Os refugiados n&atilde;o s&atilde;o respons&aacute;veis pelos ataques em Paris&quot;, declarou.

A Europa ir&aacute; continuar um continente aberto, afirmou; os refugiados est&atilde;o fugindo exatamente do mesmo terrorismo vivenciado em Paris na sexta-feira.

Muitos pa&iacute;ses voltaram controlar as fronteiras. Inicialmente, a justificativa foi permitir um melhor controle e registro da entrada de refugiados. Agora, o medo do terrorismo infiltrado pode ser usado como justificativa para suspender o Acordo de Schengen de liberdade de tr&acirc;nsito entre os pa&iacute;ses membros da Uni&atilde;o Europeia.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

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