O ex-presidente Lula (PT) ironizou com a apar&ecirc;ncia do ex-governador de Minas Gerais, A&eacute;cio Neves (PSDB). Durante encontro com blogueiros da esquerda nesta ter&ccedil;a-feira (26), o petista sugeriu que A&eacute;cio estaria &ldquo;acabado&rdquo;, ap&oacute;s ter sido alvo de uma s&eacute;rie de den&uacute;ncias de corrup&ccedil;&atilde;o. Ao comparar-se com A&eacute;cio, Lula disse que est&aacute; &ldquo;bonit&atilde;o&rdquo;.

&ldquo;Aqui nesse Brasil, quando algu&eacute;m &eacute; denunciado de corrup&ccedil;&atilde;o, qual &eacute; o comportamento tradicional? &lsquo;Ah, eu vou me esconder. Vou submergir&rsquo;. A&iacute;, enfia o rabo no meio das pernas, se esconde e aparece com a cara que o A&eacute;cio apareceu no jornal esses dias, n&atilde;o bonit&atilde;o como eu assim. Ent&atilde;o &eacute; o seguinte, voc&ecirc; n&atilde;o tem que ter medo&rdquo;, afirmou o pr&eacute;-candidato &agrave; presid&ecirc;ncia.

Na semana passada, o tucano virou motivo de piada nas redes ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o da foto de um encontro entre ele, Eduardo Leite e Paulinho da For&ccedil;a.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), sondou o marqueteiro Paulo Vasconcellos para atuar na sua campanha das pr&eacute;vias do partido tucano, marcadas para o m&ecirc;s de novembro. &Eacute; de l&aacute; que deve sair o candidato da sigla que vai disputar a presid&ecirc;ncia em 2022.&nbsp;

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, para o Metr&oacute;poles, Paulo Vasconcellos foi quem comandou a campanha de A&eacute;cio Neves &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, em 2014, e nas disputas pelo governo de Minas Gerais. O publicit&aacute;rio tamb&eacute;m foi o respons&aacute;vel pela campanha de Henrique Meirelles &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2018.

O tucano afirma que est&aacute; decidido a disputar as pr&eacute;vias do partido e come&ccedil;ou a montar a equipe que deve atuar em sua campanha. Vasconcellos sinalizou que est&aacute; disposto a ajud&aacute;-lo na empreitada. O principal opositor do ga&uacute;cho no embate dentro do partido &eacute; o governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria.

Os deputados do PSDB que mapearam o comportamento da bancada tucana antes da sess&atilde;o que rejeitou a PEC do voto impresso, acreditavam que o partido teria ao menos 17 votos contr&aacute;rios &agrave; Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A legenda orientou os deputados a votarem contra o projeto, mas terminou a sess&atilde;o com 14 votos favor&aacute;veis. Doze parlamentares foram contr&aacute;rios &agrave; PEC e cinco n&atilde;o votaram. O partido ainda registrou a absten&ccedil;&atilde;o de A&eacute;cio Neves, que contestou o resultado das urnas ao perder a elei&ccedil;&atilde;o de 2014.

Segundo apura&ccedil;&otilde;es feitas pela coluna de Igor Gadelha para o Metr&oacute;poles, quem participou da reuni&atilde;o com a Executiva do PSDB afirma que os deputados relataram sofrer uma &ldquo;press&atilde;o brutal&rdquo; para endossar o voto impresso. O temor entre esses deputados era de que contrariar uma pauta t&atilde;o cara &agrave; base bolsonarista custaria o apoio de eleitores identificados com a direita e que poderiam votar em candidatos do partido.

<img alt="STF retira da primeira instância investigação sobre irmã e primo e de Aécio" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/11/aecio-neves-pmdb.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou hoje (14) a decis&atilde;o individual do ministro Marco Aur&eacute;lio, que determinou o desmembramento da investiga&ccedil;&atilde;o aberta contra Andreia Neves e Frederico Pacheco, irm&atilde; e primo do senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG). O ex-assessor do senador Zez&eacute; Perrella (PMDB-MG), Mendherson Sousa Lima, tamb&eacute;m foi beneficiado pelo entendimento.

Com a decis&atilde;o, tomada por 4 votos a 1, os acusados voltar&atilde;o a ser investigados pelo Supremo. Durante o julgamento, os ministros Alexandre de Moraes, Lu&iacute;s Roberto Barroso e Rosa Weber aceitaram recurso do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e votaram conta o entendimento do relator, Marco Aur&eacute;lio. De acordo com os ministros, o caso deve julgado pela Corte por haver conex&atilde;o entre os crimes investigados.

Conforme decis&atilde;o individual do relator, assinada em junho, os acusados seriam julgados pela primeira inst&acirc;ncia da Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo, local onde Frederico e Mendherson foram gravados em a&ccedil;&otilde;es controladas da Pol&iacute;cia Federal (PF) a partir das dela&ccedil;&otilde;es da JBS. Com base nas acusa&ccedil;&otilde;es, todos foram denunciados pelo crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva pelo ex-procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot.

Em junho, o colegiado tamb&eacute;m determinou que Andrea Neves, Frederico Pacheco e Mendherson Sousa Lima passem a cumprir pris&atilde;o domiciliar. Eles estavam presos na Opera&ccedil;&atilde;o Patmos, da Pol&iacute;cia Federal, deflagrada a partir das dela&ccedil;&otilde;es da JBS.

Agencia Brasil // AO

<img src="http://www.todabahia.com.br/wp-content/uploads/2017/11/1042717B-9091-424F-ADD7-933AC60E64FC-448x336.jpeg" style="height:510px; width:680px" />

Na edi&ccedil;&atilde;o de hoje (06/11), o Estad&atilde;o informa que a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), que queria receber R$ 64 mil de sal&aacute;rio, permaneceu no cargo por causa do apoio do senador A&eacute;cio Neves (PSDB). Ainda segundo o jornal, Luislinda deve deixar o governo no pr&oacute;ximo ano porque vai disputar uma vaga de deputada federal pela Bahia. Precisa ver se o Legislativo permite o ac&uacute;mulo de sal&aacute;rios, provavelmente n&atilde;o.

Fonte: Estad&atilde;o (AO)

<img alt="Senadores baianos votaram pelo adiamento de decisão sobre afastamento de Aécio" src="http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/213099/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1507120145" style="height:479px; width:650px" />

Ap&oacute;s endossarem o requerimento para adiar a vota&ccedil;&atilde;o que apreciaria se o Senado tem ou n&atilde;o o poder para reverter o afastamento do senador A&eacute;cio Neves (PSDB) determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os baianos L&iacute;dice da Mata (PSB) e Otto Alencar (PSD) votaram para postergar a decis&atilde;o.

Ambos foram respons&aacute;veis por indicar o posicionamento das bancadas do PSB e do PSD e tinham posi&ccedil;&atilde;o definida antes mesmo do presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), abrir o painel para vota&ccedil;&atilde;o, na noite desta ter&ccedil;a-feira (4).

O outro baiano, Roberto Muniz (PP) tamb&eacute;m votou pelo adiamento da vota&ccedil;&atilde;o. No total, 50 senadores foram favor&aacute;veis a colocar o requerimento em vota&ccedil;&atilde;o apenas no dia 17 de outubro, com 21 contr&aacute;rios ao adiamento.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia Not&iacute;cias (AO)

<img alt="Resultado de imagem para Aécio diz que Tasso fica na presidência do PSDB até dezembro" src="https://s2.glbimg.com/mjxG2OgZeEte0iN49kt62Z1y0qM=/540x304/top/smart/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/R/0/bFvDmiQcqneyc0CRqBaQ/tasso-e-aecio.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O presidente licenciado do PSDB, senador A&eacute;cio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (24) que o senador Tasso Jereissati (CE) ficar&aacute; na presid&ecirc;ncia do partido, de forma interina, at&eacute; dezembro, quando deve acontecer a conven&ccedil;&atilde;o nacional que escolher&aacute; o novo presidente da sigla e o candidato tucano &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica nas elei&ccedil;&otilde;es de 2018.

A&eacute;cio fez a declara&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s se reunir com parlamentares do PSDB e presidentes dos diret&oacute;rios estaduais, na sede nacional do partido, em Bras&iacute;lia.

&quot;N&oacute;s temos uma rela&ccedil;&atilde;o pessoal extraordin&aacute;ria, o que nos permite divergir sobre determinadas quest&otilde;es. Mas as diverg&ecirc;ncias foram superadas e n&oacute;s continuaremos na nossa trilha de construir um projeto para o pa&iacute;s, e isso pressup&otilde;e um PSDB unido. E a unidade se dar&aacute; em torno da interinidade do senador Tasso at&eacute; o m&ecirc;s de dezembro, onde, a&iacute; sim, o PSDB eleger&aacute;, pela sua conven&ccedil;&atilde;o, uma nova dire&ccedil;&atilde;o representando todos os segmentos do partido. E j&aacute; sob alguma influ&ecirc;ncia do futuro candidato do PSDB&quot;, afirmou A&eacute;cio aos jornalistas.

O senador cearense,&nbsp;que est&aacute; no comando interino do PSDB desde maio&nbsp;&ndash; quando A&eacute;cio pediu licen&ccedil;a da presid&ecirc;ncia depois de ser&nbsp;afastado do mandato parlamentar&nbsp;por ordem do Supremo Tibunal Federal (STF) &ndash; vinha sofrendo, nos &uacute;ltimos dias, fortes press&otilde;es para renunciar ao posto.

O PSDB est&aacute; rachado desde a vota&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia contra o presidente Michel Temer, no in&iacute;cio deste m&ecirc;s. Na ocasi&atilde;o, dos 47 deputados da legenda,&nbsp;21 se posicionaram a favor do prosseguimento do processo, que poderia culminar no afastamento do peemedebista do Pal&aacute;cio do Planalto.

Al&eacute;m disso, na semana passada, o clima no tucanato ficou ainda mais tenso com&nbsp;a propaganda partid&aacute;ria veiculada na TV&nbsp;na qual a atual dire&ccedil;&atilde;o do PSDB criticou o &quot;presidencialismo de coopta&ccedil;&atilde;o&quot; e disse que errou ao aceitar como &quot;natural&quot; a troca de favores individuais em preju&iacute;zo &quot;da verdadeira necessidade do cidad&atilde;o brasileiro&quot;.

Essa propaganda gerou acusa&ccedil;&otilde;es entre expoentes tucanos. De um lado, a corrente do PSDB &ndash; comandada por A&eacute;cio &ndash; que defende a alian&ccedil;a com Temer, apesar das suspeitas de que o presidente da Rep&uacute;blica cometeu crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva.

Na outra trincheira tucana, dando suporte a Tasso, est&aacute; um grupo que defende a ruptura da sigla com o governo federal, especialmente, os chamados &quot;cabe&ccedil;as pretas&quot;, que representa a ala mais jovem da legenda.

Em meio ao racha do PSDB, Temer aproveitou para fortalecer A&eacute;cio, convidando o senador de Minas para reuni&otilde;es particulares. Segundo o colunista do&nbsp;G1&nbsp;e da GloboNews G&eacute;rson Camarotti, o movimento do presidente da Rep&uacute;blica tinha como objetivo&nbsp;articular a substitui&ccedil;&atilde;o imediata de Tasso do comando da sigla.

No dia em que foi exibida na TV a propaganda do PSDB, o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Aloysio Nunes, disse que o v&iacute;deo foi&nbsp;um &quot;tiro no p&eacute;&quot; do partido. J&aacute; o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, declarou que a propaganda partid&aacute;ria havia ofendido a legenda.

&#39;M&aacute;goa&#39;

Ap&oacute;s participar da reuni&atilde;o, o deputado Rog&eacute;rio Marinho (RN), que na &uacute;ltima segunda-feira (21) havia dito que Tasso n&atilde;o estava representando o pensamento majorit&aacute;rio dos integrantes da legenda, afirmou que a palavra de ordem da reuni&atilde;o foi &#39;unidade&#39;.

&quot;A nossa preocupa&ccedil;&atilde;o sempre foi a unidade e est&aacute; restabelecida, ent&atilde;o, est&aacute; tudo bem&quot;, enfatizou.

Questionado sobre se a crise deixou m&aacute;goas, Marinho brincou: &quot;Num namoro quando tem m&aacute;goa, a rela&ccedil;&atilde;o volta at&eacute; mais quente.&quot;

&quot;O partido n&atilde;o est&aacute; dividido, n&atilde;o tem dois lados. Tem um lado s&oacute;, que &eacute; a favor das reformas&quot;, complementou o deputado tucano.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para PF não vê 'conduta criminosa' e isenta Aécio na investigação sobre Furnas" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/08/09/normal/10b7b44c89d07e55a66fa8b1bfce5e50.jpg" style="height:356px; width:650px" />

A Pol&iacute;cia Federal isentou o senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) no caso Furnas. Em relat&oacute;rio enviado ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado Alex Levi Resende concluiu que &lsquo;n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel atestar que senador realizou as condutas criminosas que lhe s&atilde;o imputadas&rsquo;.

&ldquo;A partir do conte&uacute;do das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel atestar que A&eacute;cio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe s&atilde;o imputadas&rdquo;, diz a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito.

O inqu&eacute;rito Furnas investigava suposto esquema de propinas no &acirc;mbito da estatal de energia. A&eacute;cio era investigado por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro.

&ldquo;A partir do conte&uacute;do das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel atestar que A&eacute;cio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe s&atilde;o imputadas&rdquo;, diz a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito.

O inqu&eacute;rito Furnas investigava suposto esquema de propinas no &acirc;mbito da estatal de energia. A&eacute;cio era investigado por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro.

Com a palavra, a defesa de A&eacute;cio

&ldquo;Ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meras e detalhadas dilig&ecirc;ncias, incluindo a oitiva de empres&aacute;rios, pol&iacute;ticos de oposi&ccedil;&atilde;o e delatores, durante um ano e tr&ecirc;s meses, a Pol&iacute;cia Federal concluiu que inexistem elementos que apontem para o envolvimento do Senador A&eacute;cio Neves em supostas atividades il&iacute;citas relativas a Furnas. &lsquo;A partir do conte&uacute;do das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel atestar que A&eacute;cio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que lhe s&atilde;o imputadas&rsquo;, diz a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito. Assim, estando comprovada a falta de envolvimento do Senador A&eacute;cio Neves com os fatos que lhe foram atribu&iacute;dos, a Defesa aguarda a remessa dos autos &agrave; PGR e para que, na linha do que concluiu o denso relat&oacute;rio policial, seja requerido o arquivamento do Inqu&eacute;rito, com sua posterior homologa&ccedil;&atilde;o.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Tasso Jereissati e Aécio Neves durante a coletiva de imprensa no Senado (Foto: Wilton Junior, Estadão Conteúdo)" src="https://s2.glbimg.com/uiAqdBqaqMffvKwh5xjPjny1L7M=/0x0:2772x3342/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/Y/N/i8PAqDTambjyjHLiWU4w/aecio-e-tasso.jpg" style="float:left; height:422px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Presidente licenciado do PSDB, o senador A&eacute;cio Neves (MG) anunciou nesta quinta-feira (3), em uma entrevista coletiva em Bras&iacute;lia, que o senador Tasso Jereissati (CE) permanecer&aacute; na presid&ecirc;ncia interina da legenda, pelo menos, at&eacute; o fim do ano.

Tasso assumiu o comando tucano interinamente em maio, depois que A&eacute;cio foi citado por delatores do grupo J&amp;F, que controla o frigor&iacute;fico JBS.

Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador mineiro&nbsp;chegou a ser afastado do mandato no Senado, mas&nbsp;retornou &agrave;s atividades parlamentares&nbsp;no final de junho.

A decis&atilde;o, segundo o senador mineiro, foi tomada ap&oacute;s consulta a v&aacute;rios caciques do PSDB, entre os quais o vice-presidente do Senado, C&aacute;ssio Cunha Lima (PB), o l&iacute;der da legenda no Senado, Paulo Bauer (SC), al&eacute;m de governadores tucanos.

A&eacute;cio ainda afirmou aos rep&oacute;rteres que os dirigentes tucanos elaboraram consensualmente um cronograma para que, &ldquo;at&eacute; o fim do ano&rdquo;, sejam convocadas elei&ccedil;&otilde;es municipais, estaduais e para a dire&ccedil;&atilde;o nacional do partido. Enquanto isso, ele continuar&aacute; licenciado da presid&ecirc;ncia da sigla.

&ldquo;Fiz hoje de manh&atilde; um apelo ao senador Tasso Jereissati que, ao meu ver, &eacute; quem tem as melhores condi&ccedil;&otilde;es, mesmo do ponto de vista pessoal, tendo demonstrado um grande desprendimento, inclusive, de deixar a presid&ecirc;ncia do partido. Fiz a ele um apelo em nome da unidade do partido para que o senador Tasso Jereissati continue como presidente do partido&rdquo;, relatou A&eacute;cio aos jornalistas.

&ldquo;Tasso tem as melhores condi&ccedil;&otilde;es para conduzir a renova&ccedil;&atilde;o do PSDB e a sua reinser&ccedil;&atilde;o em setores importantes da sociedade&rdquo;, acrescentou o parlamentar de Minas.

Elei&ccedil;&otilde;es de 2018

A&eacute;cio disse ainda que, caso haja mais de um pr&eacute;-candidato tucano &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica no ano que vem, a nova dire&ccedil;&atilde;o do partido vai convocar, entre fevereiro e mar&ccedil;o de 2018, uma consulta pr&eacute;via para definir quem ir&aacute; concorrer ao Pal&aacute;cio do Planalto pelo PSDB.

O senador mineiro foi questionado durante a entrevista sobre se as investiga&ccedil;&otilde;es das quais &eacute; alvo na Lava Jato pesaram na decis&atilde;o de permanecer afastado do comando do PSDB. Ao responder, A&eacute;cio se limitou a dizer que essa quest&atilde;o est&aacute; sendo resolvida na Justi&ccedil;a.

De acordo com Tasso Jereissati, A&eacute;cio continuar&aacute; licenciado da presid&ecirc;ncia da sigla. O senador do Cear&aacute; ressaltou que vai conduzir a transi&ccedil;&atilde;o at&eacute; a elei&ccedil;&atilde;o da nova diretoria.

&ldquo;Agora, a condu&ccedil;&atilde;o do partido nesse per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o, que termina no fim do ano, e que n&oacute;s vamos desembocar com a elei&ccedil;&atilde;o do novo diret&oacute;rio, de um novo presidente, nova executiva, em todos estados, passando por uma ampla rediscuss&atilde;o dos ideais do partido, dos princ&iacute;pios, passando por uma autocr&iacute;tica sobre onde nos desviamos desse partido, uma revis&atilde;o e um novo programa, isso ser&aacute; conduzido por mim de acordo com toda a c&uacute;pula do partido&rdquo;, destacou Tasso.

Governo Temer

Em meio &agrave; coletiva, tanto A&eacute;cio quanto Tasso evitaram falar sobre perman&ecirc;ncia e cargos do PSDB no governo do presidente Michel Temer.

Defensor da perman&ecirc;ncia da sigla na Esplanada dos Minist&eacute;rios, A&eacute;cio iniciou a coletiva dizendo que a divis&atilde;o do PSDB na vota&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia contra Temer na C&acirc;mara nesta quarta (2) &eacute; uma &ldquo;virtude&rdquo; tucana.

Dos 47 deputados da legenda,&nbsp;21 votaram contra o presidente da Rep&uacute;blica, 22 a favor de Temer e 4 n&atilde;o compareceram &agrave; sess&atilde;o, beneficiando o peemedebista, na medida em que aus&ecirc;ncias e absten&ccedil;&otilde;es dificultavam a tarefa da oposi&ccedil;&atilde;o de atingir 342 votos contr&aacute;rios ao relat&oacute;rio que recomendava o arquivamento da acusa&ccedil;&atilde;o de corrup&ccedil;&atilde;o passiva.

&ldquo;Aquilo que &eacute; visto como algo negativo, que foi o resultado dividido da bancada na C&acirc;mara, eu vejo como uma grande virtude&rdquo;, declarou A&eacute;cio.

Ao comentar as press&otilde;es de aliados do Planalto &ndash; especialmente partidos do chamado &quot;Centr&atilde;o&quot; &ndash; para que Temer reduza o espa&ccedil;o do PSDB no governo, o presidente licenciado do PSDB classificou de &quot;secund&aacute;ria&quot; essa discuss&atilde;o sobre cargos no Executivo federal.

&ldquo;Isso [cargos] pertence ao presidente da Rep&uacute;blica, que far&aacute; aquilo que achar mais adequado em rela&ccedil;&atilde;o aos cargos do PSDB. N&atilde;o &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o que n&oacute;s temos&rdquo;, enfatizou A&eacute;cio.

Na mesma linha, Tasso declarou que, &ldquo;independentemente de qualquer coisa&rdquo;, o PSDB vai continuar apoiando as reformas, citando a da Previd&ecirc;ncia, a pol&iacute;tica e a tribut&aacute;ria.

&ldquo;N&atilde;o precisamos de cargos no governo para continuar fazendo isso [apoiar o governo]. O presidente da Rep&uacute;blica &eacute; livre, tem o direito, e deve escolher aquilo que entende melhor para o seu governo. Se ele quiser tirar ministro ou colocar ministro, n&atilde;o &eacute; problema nosso&rdquo;, avaliou Tasso.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Aécio retoma PSDB e tenta conter saída do governo Temer" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/07/aecio-neves-pmdb-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O senador A&eacute;cio Neves (MG) deve retomar a presid&ecirc;ncia do PSDB em agosto para coordenar a elei&ccedil;&atilde;o e transi&ccedil;&atilde;o de seu substituto definitivo no comando da legenda e, ao mesmo tempo, tentar evitar o rompimento dos tucanos com o presidente Michel Temer. Licenciado da dire&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria desde 18 de maio, ap&oacute;s ser atingido pela dela&ccedil;&atilde;o da JBS, ele trabalha ativamente nos bastidores para manter a sigla na base do governo.

No esfor&ccedil;o para reverter votos de tucanos, Temer convidou A&eacute;cio para um jantar na noite de s&aacute;bado, 29. O encontro aconteceu no Pal&aacute;cio do Jaburu, onde o presidente mora com a fam&iacute;lia, e contou com os ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Ara&uacute;jo (Cidades) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia), do PMDB, e das respectivas esposas. O presidente da C&acirc;mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi convidado, mas n&atilde;o compareceu.

A&eacute;cio tem ligado para deputados do PSDB em busca de reverter votos daqueles que s&atilde;o favor&aacute;veis &agrave; aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia por corrup&ccedil;&atilde;o passiva contra Temer apresentada pelo procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot. A vota&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia no plen&aacute;rio da C&acirc;mara est&aacute; marcada para esta quarta-feira. E pelas previs&otilde;es do l&iacute;der do partido na Casa, Ricardo Tripoli (SP), a maioria dos 46 deputados tucanos deve votar pela aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia.

&ldquo;A maioria deve votar para que a investiga&ccedil;&atilde;o seja aberta. Hoje, o placar est&aacute; na faixa de 28 a 30 (deputados) a favor da den&uacute;ncia e de 17 a 19 contra&rdquo;, disse Tripoli ao Estado/Broadcast. No Placar do Estado, 18 deputados do PSDB j&aacute; declararam voto a favor da aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia e apenas seis se disseram contra. Dos outros 22 parlamentares, 19 n&atilde;o quiseram responder e tr&ecirc;s se disseram indecisos sobre como se posicionar&atilde;o.

O l&iacute;der do PSDB ressaltou que dificilmente a bancada fechar&aacute; quest&atilde;o a favor ou contra a den&uacute;ncia, como fizeram outros partidos da base aliada. Sigla de Temer, o PMDB fechou quest&atilde;o para barrar a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o do presidente, assim como PSD, PP, PR, PRB e PTB, legendas que integram o chamado Centr&atilde;o. &ldquo;Vamos nos reunir nessa semana para discutir o assunto, mas fechar quest&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil&rdquo;, afirmou Tripoli.

Na vota&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ), cinco dos sete deputados do PSDB que integram o colegiado votaram contra Temer. Os outros dois votaram a favor, entre eles, Paulo Abi-Ackel (MG). Aliado de A&eacute;cio, ele foi o respons&aacute;vel por apresentar parecer pela rejei&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia contra o presidente, em substitui&ccedil;&atilde;o ao do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ). O relat&oacute;rio do peemedebista recomendava a aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia, mas foi rejeitado.

Sucess&atilde;o

A&eacute;cio combinou com o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), de se reunirem no in&iacute;cio de agosto para decidirem juntos a data da conven&ccedil;&atilde;o do partido para eleger uma nova executiva nacional. Segundo Tripoli, a previs&atilde;o &eacute; de que essa elei&ccedil;&atilde;o ocorra no fim de agosto. &Eacute; durante esse intervalo que aliados pressionam A&eacute;cio a retomar a chefia do partido para comandar a transi&ccedil;&atilde;o. Segundo aliados, o senador j&aacute; topou.

&ldquo;&Eacute; leg&iacute;timo que isso (transi&ccedil;&atilde;o) seja feito pelo pr&oacute;prio A&eacute;cio. N&atilde;o tem nada que o impe&ccedil;a de conduzir a transi&ccedil;&atilde;o. Como j&aacute; se decidiu que vai ter uma elei&ccedil;&atilde;o fora de &eacute;poca, n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para o A&eacute;cio n&atilde;o conduzir isso&rdquo;, afirmou o deputado Nilson Leit&atilde;o (MT), vice-l&iacute;der do PSDB na C&acirc;mara e segundo-secret&aacute;rio da legenda. &ldquo;O partido n&atilde;o o afastou. Ele se licenciou. Estamos falando de uma transi&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o podemos sentenci&aacute;-lo.&rdquo;

Hoje dois nomes s&atilde;o colocados pelos tucanos como candidatos &agrave; sucess&atilde;o de A&eacute;cio. O pr&oacute;prio Tasso Jereissati e o governador de Goi&aacute;s, Marconi Perillo. Considerado o favorito, o senador cearense &eacute; favor&aacute;vel ao rompimento do partido com Temer. J&aacute; Perillo &eacute; favor&aacute;vel &agrave; perman&ecirc;ncia do PSDB na base do governo.

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Foto: (Waldemir Barreto/Agência Senado))" src="http://s2.glbimg.com/r7AouEg0GxpoatXQaQe7M1pm_qg=/0x0:1514x895/540x304/smart/http://s2.glbimg.com/52AV63ByQ2A9OM_fxgA7awjvAR0=/267x145:1781x1040/1514x895/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/04/11/eunicio-oliveira-pmdb-ce-waldemir-barreto-agencia-senado_V6EPGjq.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O presidente do Senado, Eun&iacute;cio Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta ter&ccedil;a-feira (13) que detalhes do afastamento do senador A&eacute;cio Neves da fun&ccedil;&atilde;o de parlamentar devem ser definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Eun&iacute;cio afirma que j&aacute; tomou a provid&ecirc;ncia que cabia a ele como presidente da Casa, que foi notificar A&eacute;cio. Ainda segundo Eun&iacute;cio, como nem o regimento do Senado nem a Constitui&ccedil;&atilde;o preveem as medidas a serem tomadas em caso de afastamento de senador pela Justi&ccedil;a, caberia ao STF determinar medidas adicionais.

A&eacute;cio foi afastado do mandato em maio pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. De acordo com o ministro, A&eacute;cio mostrava empenho em adotar medidas que pudessem interromper ou embara&ccedil;ar as apura&ccedil;&otilde;es.

O senador foi notificado e, desde ent&atilde;o, n&atilde;o comparece a vota&ccedil;&otilde;es na Casa. No entanto, o Senado se tornou alvo de cr&iacute;ticas pelo fato de o nome de A&eacute;cio ainda constar no painel eletr&ocirc;ncio de vota&ccedil;&otilde;es e na lista de senadores em exerc&iacute;cio. Al&eacute;m disso, a Mesa Diretora da Casa n&atilde;o decidiu se ele vai continuar a receber o sal&aacute;rio de R$ 33.763 e outros benef&iacute;cios, como assist&ecirc;ncia &agrave; sa&uacute;de e passagens a&eacute;reas.

&quot;N&atilde;o tem previs&atilde;o regimental, n&atilde;o tem previs&atilde;o constitucional, o afastamento pela Justi&ccedil;a. Ent&atilde;o cabe ao ministro Fachin determinar a forma do afastamento. N&atilde;o cabe a mim. Cabe ao minstro Fachin. E eu cumprirei a decis&atilde;o complementar que venha da Suprema Corte&quot;, afirmou Eun&iacute;cio.

O presidente do Senado respondeu questionamentos de jornalistas sobre A&eacute;cio antes de participar de uma reuni&atilde;o da Mesa Diretora. Ele n&atilde;o disse se o encontro debateria a situa&ccedil;&atilde;o do senador afastado. Eun&iacute;cio quis ressaltar que, nesse tema, vai se limitar a cumprir a determina&ccedil;&atilde;o do STF.

&quot;Este &eacute; um momento de a gente acalmar as institui&ccedil;&otilde;es, de a gente ter paci&ecirc;ncia, de n&atilde;o querer ter protagonisomo. Eu n&atilde;o quero ter protagonismo de nada. O que for determinado pela Justi&ccedil;a ser&aacute; cumprido pela mesa diretora do Senado&quot;, afirmou o presidente da Casa.

Em entrevista &agrave; TV Globo, o ministro Marco Aur&eacute;lio Mello, do Supremo, disse que a decis&atilde;o de Fachin foi clara e que o Senado est&aacute; descumprindo a ordem de afastar A&eacute;cio.

&quot;Pelo o que eu tenho visto ele [A&eacute;cio] ainda consta como se estivesse em exerc&iacute;cio, inclusive aparecendo o respectivo nome no painel de vota&ccedil;&otilde;es. &Eacute; algo incompreens&iacute;vel e &eacute; a segunda vez que o Senado assim procede. Alguma coisa est&aacute; errada e precisa ser corrigida&quot;, disse o ministro.

A defesa de A&eacute;cio Neves afirmou que o afastamento do senador do exerc&iacute;cio do mandato tem sido cumprido integralmente - apesar de considerar a medida inconstitucional.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Neto só lidera enquanto esconde seus padrinhos Aécio e Temer, diz Alex Lima" src="http://classepolitica.com.br/wp-content/uploads/2017/06/Neto-s%C3%B3-lidera-enquanto-esconde-seus-padrinhos-A%C3%A9cio-e-Temer-diz-Alex-Lima-1900x1261_c.jpg" style="height:431px; width:650px" />

O deputado estadual Alex Lima (PTN/Podemos) ironizou o resultado do Instituto Paran&aacute; Pesquisas, na qual o prefeito ACM Neto lidera todos os cen&aacute;rios ao aparecer como candidato a governador, e disse que a Bahia n&atilde;o quer ser representada por apoiadores do governo Temer. &ldquo;Os baianos n&atilde;o s&atilde;o bobos e j&aacute; mostraram que sabem votar. Com certeza, n&atilde;o ir&atilde;o eleger um candidato que apoia o governo golpista do presidente Michel Temer e a retirada de direitos dos trabalhadores. Neto s&oacute; lidera enquanto esconde seus padrinhos A&eacute;cio e Temer, mas isso n&atilde;o durar&aacute; muito tempo&rdquo;, disse o deputado.

Ainda de acordo com Lima, a for&ccedil;a de Rui Costa no interior da Bahia, assim como a rejei&ccedil;&atilde;o ao governo Temer, apoiado pelo prefeito ACM Neto, s&atilde;o caracter&iacute;sticas imprescind&iacute;veis para definir os rumos de uma elei&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Diferente de Neto, Rui Costa n&atilde;o tem qualquer tipo de rela&ccedil;&atilde;o com A&eacute;cio e Temer. Os baianos vivem um per&iacute;odo de democracia e n&atilde;o ir&atilde;o permitir a volta da trucul&ecirc;ncia e arrog&acirc;ncia&rdquo;, disse o deputado, ressaltando que o Instituto Paran&aacute; j&aacute; demonstrou ser &lsquo;Democrata&rsquo;, quando divulgou vit&oacute;ria de A&eacute;cio Neves e Paulo Souto para presid&ecirc;ncia e governo da Bahia, respectivamente. &ldquo;Fazer pesquisas com legitimidade n&atilde;o s&atilde;o a especialidade deles&rdquo;, completou.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Classe Pol&iacute;tica

<img alt="Resultado de imagem para Temer e Aécio agiam juntos para impedir avanço da Lava Jato, diz Janot" src="http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/polopoly_fs/1.1756804.1495212034!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_310/image.jpg" style="height:407px; width:650px" />

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, afirma que o presidente Michel Temer e o senador afastado A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) agiram &quot;em articula&ccedil;&atilde;o&quot; para impedir o avan&ccedil;o da Lava Jato.

O&nbsp;G1&nbsp;procurou as assessorias de Temer e A&eacute;cio mas, at&eacute; a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o desta reportagem, ainda n&atilde;o havia obtido resposta.

A afirma&ccedil;&atilde;o consta da decis&atilde;o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin que determinou a&nbsp;abertura de inqu&eacute;rito para investigar Temer, A&eacute;cio e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR),&nbsp;que est&aacute; relacionado ao acordo de dela&ccedil;&atilde;o de executivos da JBS. A decis&atilde;o foi divulgada nesta sexta (19).

DELA&Ccedil;&Atilde;O DA JBS: VEJA OS V&Iacute;DEOS DOS DEPOIMENTOS

&quot;Al&eacute;m disso, verifica-se que A&eacute;cio Neves, em articula&ccedil;&atilde;o, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indica&ccedil;&atilde;o de delegados de pol&iacute;cia que conduzir&atilde;o os inqu&eacute;ritos&quot;, afirma Janot.

&quot;Desta forma, vislumbra-se tamb&eacute;m a poss&iacute;vel pr&aacute;tica do crime de obstru&ccedil;&atilde;o &agrave; Justi&ccedil;a&quot;, completa o procurador-geral da Rep&uacute;blica.

No pedido para investigar Temer e A&eacute;cio, a procuradoria afirma que o senador teria &quot;organizado uma forma de impedir que as investiga&ccedil;&otilde;es [da Lava Jato] avan&ccedil;assem por meio da indica&ccedil;&atilde;o de delegados que conduziriam os inqu&eacute;ritos, direcionando as distribui&ccedil;&otilde;es.&quot;

<img alt=" (Foto: Editoria de Arte/G1)" src="http://s2.glbimg.com/mM7plL8PAH-PbZyNDBFLirkvDXo=/0x0:650x2180/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/u/i/m4HQD6T3G8vbHKBgnRaw/envolvidos-jbs-v3.jpg" style="height:2247px; width:670px" />

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Fachin manda citar Renan por denúncia de propina de R$ 800 mil" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/05/as_18098056160795930-576x305.jpg" style="height:344px; width:650px" />

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arquivar as cita&ccedil;&otilde;es do ex-presidente da Transpetro S&eacute;rgio Machado, um dos delatores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, sobre o senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG). Fachin atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica.

Em sua dela&ccedil;&atilde;o premiada, S&eacute;rgio Machado relatou ter havido um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o quando ele ainda era l&iacute;der do PSDB no Senado, em 1998, para eleger o hoje presidente da sigla A&eacute;cio Neves &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara em 2000 e estruturar uma ampla base de apoio para o governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso. O pr&oacute;prio A&eacute;cio, de acordo com Machado, teria recebido na &eacute;poca R$ 1 milh&atilde;o em dinheiro vivo.

Segundo o delator, ele, o ent&atilde;o senador Teot&ocirc;nio Vilela Filho e o ent&atilde;o deputado A&eacute;cio tra&ccedil;aram um plano em 1998 para &quot;ajudar financeiramente 50 deputados a se elegerem naquele ano para garantir o apoio &agrave; elei&ccedil;&atilde;o de A&eacute;cio para a presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara, em 2000. O dinheiro teria sido captado por meio de propinas de empresas e de recursos il&iacute;citos da campanha de Fernando Henrique Cardoso &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o.

Em manifesta&ccedil;&atilde;o ao Supremo, o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento porque o &quot;prazo para o exerc&iacute;cio da pretens&atilde;o punitiva se encerrou, nos termos do art. 109, II, do C&oacute;digo Penal, no ano de 2016&quot;.

Fachin decidiu. &quot;&Agrave; &eacute;poca em que os fatos teriam ocorrido, a pena m&aacute;xima cominada ao delito do art. 317 do C&oacute;digo Penal era de 8 (oito) anos de reclus&atilde;o, &agrave; qual incide o prazo prescricional de 16 (dezesseis) anos, nos termos do art. 109, II, do C&oacute;digo Penal. Considerando que os fatos supostamente teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000, encontra-se fulminada pela prescri&ccedil;&atilde;o a pretens&atilde;o punitiva estatal. Posto isso, determino o arquivamento destes autos, em decorr&ecirc;ncia da prescri&ccedil;&atilde;o da pretens&atilde;o punitiva&quot;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="O senador e presidente do PSDB Aécio Neves" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/08/brasil-impeachment-dilma-aecio-neves-brasilia-20160831-0001.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

O PSDB foi intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prestar esclarecimentos sobre as doa&ccedil;&otilde;es feitas pela Andrade Gutierrez &agrave; campanha do senador A&eacute;cio Neves (MG) para a Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2014.

O pedido do TSE se d&aacute; ap&oacute;s advogados de Dilma Rousseff (PT) protocolarem, em dezembro do ano passado, uma peti&ccedil;&atilde;o na corte eleitoral pedindo que fossem investigadas as doa&ccedil;&otilde;es feitas pela empreiteira &agrave; campanha do tucano. 

No documento, a defesa da ex-presidente destaca um depoimento dado por Ot&aacute;vio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, na a&ccedil;&atilde;o que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico para se reeleger em 2014.

Em um segundo depoimento prestado em novembro, Azevedo negou que a campanha &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o de Dilma recebeu da empreiteira dinheiro de propina. Confrontado com documentos que contradiziam o seu depoimento anterior, o executivo&nbsp;apresentou uma nova vers&atilde;o&nbsp;dos fatos e afirmou que a contribui&ccedil;&atilde;o de um milh&atilde;o de reais feita ao diret&oacute;rio do PMDB foi volunt&aacute;ria, sem nenhuma origem irregular.

Nesse mesmo depoimento, Ot&aacute;vio Azevedo disse que, ao contr&aacute;rio do que havia dito antes, doou para a campanha de A&eacute;cio em 2014 19 milh&otilde;es de reais, e n&atilde;o 12,6 milh&otilde;es de reais, como havia sido registrado antes.

Para o PT, a corre&ccedil;&atilde;o de Azevedo configura um &ldquo;fato de extrema gravidade que pode, em tese, determinar que as contas de A&eacute;cio sejam julgadas irregulares&rdquo;, caso se comprove que o PSDB n&atilde;o declarou a totalidade dos valores recebidos da empreiteira.

Tamb&eacute;m em depoimento na a&ccedil;&atilde;o contra a chapa Dilma-Temer, ontem, o empreiteiro Marcelo Odebrecht&nbsp;relatou que&nbsp;A&eacute;cio Neves&nbsp;teria lhe pedido&nbsp;15 milh&otilde;es de reais&nbsp;no final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2014.

Odebrecht&nbsp;disse que, inicialmente, negou o pedido do tucano afirmando que o valor era muito alto, mas que o senador teria sugerido como &ldquo;alternativa&rdquo; que os pagamentos fossem feitos aos seus aliados pol&iacute;ticos.

Ap&oacute;s ser preso na Lava Jato, contudo, Odebrecht disse ter sido informado que o aporte financeiro acabou n&atilde;o se concretizando.

(VJ) (AF)

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&nbsp;

Advogados de Dilma Rousseff pediram ao TSE &nbsp;que investigue as doa&ccedil;&otilde;es da Andrade Gutierrez para a chapa de A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) &agrave; presid&ecirc;ncia em 2014.

A a&ccedil;&atilde;o se baseia no depoimento que Ot&aacute;vio de Azevedo, ex-presidente da empreiteira, prestou ao TSE em novembro, em que afirmou que, diferentemente do que havia informado.

Verificou seus recibos e viu que doou para a campanha de A&eacute;cio R$ 19 milh&otilde;es, e n&atilde;o apenas R$ 12,6 milh&otilde;es, como estava registrado na presta&ccedil;&atilde;o de contas dos tucanos consultada por ele no site do TSE

Na &uacute;ltima sexta (16), atendendo a pedido da defesa de Dilma, o vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, pediu &agrave; Procuradoria da Rep&uacute;blica no DF que apure a mudan&ccedil;a de vers&atilde;o de Azevedo sobre a propina para a chapa Dilma-Temer; para o PT, Azevedo cometeu falso testemunho a fim de prejudicar o partido.

(247) (AF)

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Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (12) pelo jornal &quot;Folha de S.Paulo&quot;, apontou que o ex-presidente Lula lidera as inten&ccedil;&otilde;es de voto no primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es de 2018. Veja o resultado:

Lula (PT): 25% 
Marina Silva (Rede): 15% 
A&eacute;cio Neves (PSDB): 11% 
Jair Bolsonaro (PSC): 9% 
Ciro Gomes (PDT): 5% 
Michel Temer (PMDB): 4% 
Luciana Genro (Psol): 2% 
Ronaldo Caiado (DEM): 2% 
Eduardo Jorge (PV): 1% 
Branco/nulo: 20% 
N&atilde;o sabe: 6%

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo e &iacute;ndice de confian&ccedil;a de 95%. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 de dezembro.

Lula tamb&eacute;m lidera em outros tr&ecirc;s cen&aacute;rios de primeiro turno simulados pela pesquisa. Em um desses cen&aacute;rios a pesquisa acrescentou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele fica com 8%. Marina tem 17% e Lula tem 26%.

No cen&aacute;rio com o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores Jos&eacute; Serra (PSDB), o tucano aparece com 9%. Marina com 16% e Lula com 25%.

Marina lidera simula&ccedil;&otilde;es de segundo turno

A ex-senadora Marina Silva, que foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e fundou o partido Rede Sustentabilidade, teve a lideran&ccedil;a das inten&ccedil;&otilde;es de voto em todos os cen&aacute;rios de segundo turno em que ela aparece.

Na disputa com Lula, Marina obteve 43% e o petista, 34%. Se o segundo turno fosse com A&eacute;cio, ela teria 47% e o tucano, segundo o Datafolha, 25%. Contra Alckmin, a ex-senadora teria 48% e o governador, 25%.

Por fim, num eventual segundo turno contra Serra, Marina teria 47% e o rival teria 27%.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

Em sua entrevista exclusiva ao 247, Ciro Gomes discorda da tese de que o golpe seja fruto do inconformismo do senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG) com a derrota eleitoral em 2014.

&nbsp;

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&nbsp;

&nbsp;&quot;O A&eacute;cio &eacute; um nada&quot;, diz Ciro Gomes; o golpe, na sua vis&atilde;o, decorre de quatro fatores: (1) o &quot;estelionato eleitoral&quot; da ex-presidente Dilma Rousseff, que n&atilde;o teria falado sobre a dimens&atilde;o da crise durante a campanha (2) gerar excedentes fiscais para alimentar o po&ccedil;o sem fundo do rentismo, (3) tomar o petr&oacute;leo e transformar o Brasil em pa&iacute;s irrelevante e (4) estancar a Lava Jato.

(AF)

<img alt="Foto: Reprodução/ Políticos do Sul da Bahia" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/11/01044521/JUTAHY-IMBASSAHY.jpg" style="height:396px; width:565px" />

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Deputados paulistas decidiram lan&ccedil;ar na pr&oacute;xima semana um nome ligado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa pela lideran&ccedil;a da legenda na C&acirc;mara.&nbsp;Alckmin&nbsp;e o senador&nbsp;A&eacute;cio Neves&nbsp;(MG) medem for&ccedil;as internamente tendo como horizonte a elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2018. At&eacute; o in&iacute;cio de 2017, a briga ser&aacute; pelo controle de cargos estrat&eacute;gicos no Congresso e o comando da legenda.

Apesar de o PSDB sair das elei&ccedil;&otilde;es municipais como o maior vitorioso, A&eacute;cio, presidente do partido, amargou nova derrota na terra natal, Belo Horizonte, onde o candidato tucano Jo&atilde;o Leite perdeu no segundo turno para Alexandre Kalil (PHS). J&aacute; o governador paulista, que faturou com a vit&oacute;ria de Jo&atilde;o Doria (PSDB) em S&atilde;o Paulo no primeiro turno, consolidou o triunfo na segunda etapa de vota&ccedil;&atilde;o e aumentou seu capital pol&iacute;tico para 2018.

A escolha do l&iacute;der na C&acirc;mara, que ocorrer&aacute; na primeira semana de dezembro, &eacute; vista no partido como estrat&eacute;gica para a escolha do futuro presidenci&aacute;vel. A representa&ccedil;&atilde;o &ldquo;alckimista&rdquo; tem 14 deputados federais de uma bancada de 50.

O coordenador da elei&ccedil;&atilde;o interna dos &ldquo;alckmistas&rdquo; &eacute; o deputado Ricardo Tripoli. Al&eacute;m dele, est&atilde;o cotados os deputados Silvio Torres, secret&aacute;rio-geral do PSDB, que &eacute; o favorito, Vanderlei Macris e Eduardo Cury, todos afinados com o Pal&aacute;cio dos Bandeirantes. &ldquo;O PSDB foi o grande vencedor do Brasil. J&aacute; dentro do PSDB o grande vencedor foi Geraldo Alckmin. Os resultados fortaleceram nacionalmente o governador&rdquo;, disse Torres ao&nbsp;Estado.

(Estadao) (AF)&nbsp;

&nbsp;<img src="http://www.brasil247.com/images/cache/1000x357/crop/images%7Ccms-image-000520119.jpg" style="height:202px; width:565px" />

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&nbsp;O executivo Ot&aacute;vio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, confirmou, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, ter feito doa&ccedil;&otilde;es ao senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG), por meio de Oswaldo Borges da Costa, que era presidente da Codemig, uma estatal de Minas Gerais e tesoureiro informal do tucano.

O executivo dep&ocirc;s no dia 19 de setembro perante o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Herman Benjamin, relator do processo na Corte. Ao explicar sobre como eram feitas as doa&ccedil;&otilde;es eleitorais da empreiteira, Ot&aacute;vio tamb&eacute;m foi indagado sobre repasses a outros partidos e pol&iacute;ticos. Ele admitiu que todas as doa&ccedil;&otilde;es eleitorais sa&iacute;am do mesmo caixa da empresa e, em rela&ccedil;&atilde;o ao PSDB, disse que se encontrou com Oswaldo&quot;.

(247) (AF)

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