<img alt="Brasil, São Paulo, SP. 16/03/2010. Emilio Odebrecht durante lançamento do livro Diário de Bordo, A viagem presidencial de Tancredo, de Rubens Ricupero na Livraria Cultura no Cojunto Nacional (Foto: Paulo Giandalia/Estadão Conteúdo/Arquivo)" src="http://s2.glbimg.com/dGAy3LWNCHyeEv7BTlb-PzML_Vg=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/12/01/direto_fonte_paulo_giandalia_ae.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O empres&aacute;rio Emilio Odebrecht, dono do Grupo Odebrecht, deve prestar depoimento nesta segunda-feira (13) ao juiz federal S&eacute;rgio Moro. Ele foi arrolado como uma das testemunhas de defesa do pr&oacute;prio filho, Marcelo Odebrecht, que est&aacute; preso desde junho de 2015, devido aos desdobramentos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Marcelo Odebrecht &eacute; um dos 15 r&eacute;us em uma a&ccedil;&atilde;o penal que apura um suposto pagamento de propina do grupo Odebrecht ao ex-ministro Ant&ocirc;nio Palocci, em troca de ajuda para que a empresa firmasse um contrato com a Petrobras. O processo &eacute; derivado das investiga&ccedil;&otilde;es da 35&ordf; fase da Lava Jato.

A audi&ecirc;ncia com Emilio Odebrecht deve come&ccedil;ar &agrave;s 9h30 e ser realizada por videoconfer&ecirc;ncia. Al&eacute;m dele, outras 15 pessoas est&atilde;o arroladas para prestar depoimento nesta segunda-feira. Entre elas, o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP) e o ex-ministro da Justi&ccedil;a Jos&eacute; Eduardo Cardozo, que foram arrolados como testemunhas por Palocci.

O trabalho das oitivas vai durar todo o dia. No per&iacute;odo da tarde, outra videoconfer&ecirc;ncia ser&aacute; realizada para ouvir testemunhas que est&atilde;o no Rio de Janeiro, como Dornelles. Apenas uma testemunha, arrolada pelo ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ser&aacute; ouvida presencialmente por Moro.

Mais audi&ecirc;ncias marcadas 
Esse processo deve seguir na fase de depoimentos de testemunhas at&eacute; o dia 29 de mar&ccedil;o. Os r&eacute;us arrolaram figuras como os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Marta Suplicy (PMDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), e Jorge Viana (PT-AC), deputados federais e at&eacute; a ex-presidente Dilma Rousseff.

No dia 31 de mar&ccedil;o, Moro come&ccedil;a a ouvir os depoimentos dos r&eacute;us. Essa fase deve terminar no dia 19 de abril, com os depoimentos de Palocci e do assessor dele, Branislav Kontic.

Ap&oacute;s o fim dos depoimentos, Moro deve abrir prazo para que sejam feitas novas dilig&ecirc;ncias, se as defesas ou o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) solicitarem. Encerradas as poss&iacute;veis dilig&ecirc;ncias, as partes come&ccedil;am a apresentar as alega&ccedil;&otilde;es finais, preparando o processo para a senten&ccedil;a, que poder&aacute; condenar ou absolver os r&eacute;us. N&atilde;o h&aacute; prazo para que a senten&ccedil;a seja definida.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

Resultados para "defesa do filho"

Emilio Odebrecht deve ser ouvido como testemunha de defesa do filho

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