<img alt="Ex-gerente da Petrobras e ex-banqueiro são alvos em nova fase da Lava Jato" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/05/img4139154-115001z-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

A Pol&iacute;cia Federal est&aacute; nas ruas cumprindo a 41&ordf; fase da Lava Jato a pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. A PF cumpre mandados de pris&atilde;o preventiva e tempor&aacute;ria, de busca e apreens&atilde;o e de condu&ccedil;&atilde;o coercitiva em opera&ccedil;&atilde;o batizada como Po&ccedil;o Seco. Os focos principais s&atilde;o um ex-gerente da &aacute;rea internacional e um ex-banqueiro, suspeitos de terem recebido mais de US$ 5,5 milh&otilde;es em propinas da empresa Companie Beninoise des Hydrocarbures SARL (CBH).

Eles e outras cinco pessoas, relacionadas a um total de cinco contas mantidas na Su&iacute;&ccedil;a e nos Estados Unidos, s&atilde;o suspeitos de terem recebido pagamentos il&iacute;citos, entre 2011 e 2014, que totalizaram mais de US$ 7 milh&otilde;es e s&atilde;o investigados neste novo desdobramento da opera&ccedil;&atilde;o. Os fatos podem configurar os crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas.

A empresa CBH pertence ao empres&aacute;rio portugu&ecirc;s Idalecio Oliveira e foi respons&aacute;vel pela venda de um campo seco de petr&oacute;leo em Benin, na &Aacute;frica, para a Petrobras, em 2011. Os pagamentos de propina, feitos para efetivar a venda, foram intermediados pelo lobista Jo&atilde;o Augusto Rezende Henriques, operador do PMDB no esquema da Petrobras.

Henriques est&aacute; preso desde setembro de 2015 na opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato e foi condenado a sete anos de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro, em decorr&ecirc;ncia dos mesmos fatos, em outro processo. Naquele processo, foram condenados tamb&eacute;m o ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada.

Investiga&ccedil;&atilde;o

A investiga&ccedil;&atilde;o foi iniciada em agosto de 2015, a partir da coopera&ccedil;&atilde;o internacional com a Su&iacute;&ccedil;a. Documentos enviados pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico daquele pa&iacute;s ao Brasil comprovaram o pagamento de subornos num total de US$ 10 milh&otilde;es (cerca de R$ 36 milh&otilde;es) para concretizar a aquisi&ccedil;&atilde;o pela Petrobras de campo de petr&oacute;leo em Benin, na &Aacute;frica, por US$ 34,5 milh&otilde;es. As evid&ecirc;ncias apontam, portanto, para o fato de que quase um ter&ccedil;o do valor do neg&oacute;cio foi pago em propinas.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

Resultados para "ex-banqueiro"

Ex-gerente da Petrobras e ex-banqueiro são alvo de prisão na Poço Seco

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