O ex-ministro <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jose%20dirceu">Jos&eacute; Dirceu</a>, dirigentes do PT Bahia, presidentes de diret&oacute;rios municipais do partidos e deputados petistas se reuniram na segunda-feira (3), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para discutir os desafios do PT na Bahia e no Brasil para fortalecer a legenda, sobretudo para as elei&ccedil;&otilde;es municipais deste ano.

Al&eacute;m do ex-ministro e do presidente &Eacute;den Valadares, participaram do encontro os deputados Marcelino Gallo, Robinson Almeida, F&aacute;tima Nunes, Z&eacute; Raimundo, Neusa Cadore, Rosemberg Pinto e Euclides Fernandes, o secret&aacute;rio de Estado, Felipe Freitas e presidentes de diret&oacute;rios municipais do PT, dentre outros.&nbsp;

Na reuni&atilde;o, Jos&eacute; Dirceu citou os avan&ccedil;os do governo Lula, que restabeleceu importantes programas sociais, como o Bolsa Fam&iacute;lia, Mais M&eacute;dicos, Minha Casa Minha Vida, criou novas programas, como o Desenrola, o P&eacute; de Meia, e destacou que a miss&atilde;o do presidente da Rep&uacute;blica &eacute; promover o crescimento do pa&iacute;s.

O ex-ministro disse tamb&eacute;m que o PT tem uma base eleitoral muito grande e falou sobre a import&acirc;ncia de mobilizar ainda mais esta base, refor&ccedil;ando a necessidade da renova&ccedil;&atilde;o dos quadros do partido, da maior participa&ccedil;&atilde;o da juventude e de estimular o debate pol&iacute;tico nas redes sociais.

Para fomentar o crescimento do partido, o ex-ministro acrescentou ainda que &eacute; preciso que os dirigentes partid&aacute;rios, governadores, parlamentares, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores se empenhem cada vez mais para garantir o maior n&uacute;mero de vit&oacute;rias nas elei&ccedil;&otilde;es municipais.

&quot;Cidade onde o Lula teve 60 porcento, vamos eleger um vereador, onde n&oacute;s podemos ganhar, vamos ganhar, onde n&oacute;s n&atilde;o podemos, vamos eleger algu&eacute;m que &eacute; anti Bolsonaro&quot;, disse Dirceu, que destacou as cinco vit&oacute;rias do PT na Bahia e as cinco elei&ccedil;&otilde;es do presidente Lula.

&Eacute;den agradeceu a presen&ccedil;a do ex-ministro no debate disse que sua contribui&ccedil;&atilde;o &eacute; sempre valorosa. &quot;O Z&eacute; &eacute; um quadro do PT que h&aacute; muitos anos acompanha a pol&iacute;tica na Bahia com uma aten&ccedil;&atilde;o espacial e um carinho especial, veio aqui para conversar com diversos atores da pol&iacute;tica, mas a gente sempre se atualiza, passando para ele a conjuntura e os desafios do PT, do governo Jer&ocirc;nimo Rodrigues, assim quanto ele tamb&eacute;m de passar as impress&otilde;es do PT nacional e do governo Lula. &Eacute; sempre bom beber da fonte do Z&eacute; Dirceu&quot;.&nbsp;

Ao falar sobre fortalecer o projeto do PT, elegendo mais prefeitos e vereadores nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano, o presidente do PT Bahia destacou que &eacute; importante apresentar novas solu&ccedil;&otilde;es para a Bahia continuar avan&ccedil;ando e que Jer&ocirc;nimo far&aacute; mais e melhor dentre os outros governadores petistas no estado.

&quot;N&oacute;s contamos com a parceria do presidente Lula, que &eacute; uma conjuntura diferente do que Rui enfrentou com Bolsonaro. Lula vai ajudar Jer&ocirc;nimo, como j&aacute; ajudou, a BYD veio para a Bahia por causa da interven&ccedil;&atilde;o do Lula&quot;, disse &Eacute;den. 
&nbsp; 
&quot;N&oacute;s estamos desafiados, o governador tem tentado adotar uma marca pr&oacute;pria, que &eacute; a mesma correria ou mais correria do que Rui, no sentido das obras, das entregas, das viagens, e &eacute; um cara que est&aacute; mais pr&oacute;ximo, &eacute; mais acess&iacute;vel, humano, abra&ccedil;a mais, conhece, reconhece e se dedica ao di&aacute;logo. E n&oacute;s vamos tentar manter o PT da Bahia dando a contribui&ccedil;&atilde;o que a gente deu na elei&ccedil;&atilde;o nacional. De 2002 para c&aacute; n&oacute;s temos muito orgulho n&atilde;o s&oacute; das vit&oacute;rias que tivemos para governador mas tamb&eacute;m nas vota&ccedil;&otilde;es que a gente deu para Lula, Dilma e Haddad. Todos os nossos candidatos a presidente venceram na Bahia&quot;, completou.

L&iacute;der do PT na AL-BA, a deputada estadual F&aacute;tima Nunes afirmou que o PT Bahia fez um trabalho muito importante nesses dois anos de prepara&ccedil;&atilde;o para as elei&ccedil;&otilde;es municipais.

&quot;Com a renova&ccedil;&atilde;o de filiados e a prepara&ccedil;&atilde;o dos prefeitos e prefeitas que j&aacute; t&ecirc;m mandatos, o PT se sente bastante confort&aacute;vel porque h&aacute; um n&uacute;mero bastante grandioso de candidatos e candidatos tanto a prefeito como a vereadores e vereadoras. Mais de cem filiados est&atilde;o colocando seus nomes dispon&iacute;veis, alguns para reelei&ccedil;&atilde;o, outros para suceder outros mandatos tamb&eacute;m do partido e a gente se sente vitorioso&quot;, disse.

&quot;&Eacute; um partido que tem ao lado do presidente Lula, do nosso governador Jer&ocirc;nimo, do senador Jaques Wagner, do ministro Rui Costa, feito uma composi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica de muita for&ccedil;a e que garante a vit&oacute;ria de muitos trabalhadores no poder. Esse &eacute; o partido que d&aacute; esse oportunidade, que o trabalhador de qualquer &aacute;rea possa concorrer, disputar, vencer as elei&ccedil;&otilde;es para realizar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para melhorar a vida das pessoas&quot;, disse a parlamentar.

O ex-ministro da Casa Civil, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jose%20dirceu">Jos&eacute; Dirceu</a>, afirmou nesta segunda-feira (3), que a Lava Jato foi um projeto &quot;de tomar o poder no Brasil&quot;, ao falar sobre a extin&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es da opera&ccedil;&atilde;o contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

&quot;A Lava Jato foi um projeto pol&iacute;tico de tomar o poder no Brasil. Foi um projeto para destruir a ind&uacute;stria de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, que era uma das melhores do mundo&quot;, disse a R&aacute;dio A Tarde FM. &quot;Se andasse pela Am&eacute;rica Latina, de 2006 a 2012, como eu andei, levando as empresas brasileiras, e eles criminalizar tudo isso. Qual o pa&iacute;s que criminaliza um ex-ministro, um empres&aacute;rio, um presidente que vai abrir mercados para as empresas do pa&iacute;s&quot;, completou.

Vale lembrar que, por 3 votos a 2, a segunda turma do Supremo aceitou o habeas corpus da defesa do ex-ministro e o absolveu das condena&ccedil;&otilde;es, determinando a prescri&ccedil;&atilde;o da punibilidade aplicada.

O petista est&aacute; em Salvador onde cumpre um extensa agenda&nbsp;hoje. Na lista, al&eacute;m de um bate-papo promovido pela Federa&ccedil;&atilde;o &Uacute;nica dos Petroleiros (FUP), em um hotel no bairro da Pituba, ele participa de um encontro na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), &agrave;s 17h.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jose%20dirceu">ex-ministro Jos&eacute; Dirceu</a>, figura hist&oacute;rica do PT, participar&aacute; de um encontro com a Executiva baiana da legenda nesta segunda-feira (3), &nbsp;quando ser&atilde;o discutidas estrat&eacute;gias e alinhamentos para as elei&ccedil;&otilde;es municipais. &nbsp;

A reuni&atilde;o acontecer&aacute; &agrave;s 18h, na sala Lu&iacute;s Cabral, da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador. O objetivo da dire&ccedil;&atilde;o estadual &eacute; aumentar o n&uacute;mero de prefeitos e prefeitas e de vereadores e vereadoras do partido na Bahia.&nbsp;

No encontro com o ex-ministro da Casa Civil, tamb&eacute;m estar&atilde;o presentes deputados e deputadas estaduais, deputados e deputadas federais e presidentes dos diret&oacute;rios municipais de cidades da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.

Para o presidente do PT Bahia, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/eden%20valadares">&Eacute;den Valadares</a>, a reuni&atilde;o com um quadro t&atilde;o experiente e de longa trajet&oacute;ria no partido, como Jos&eacute; Dirceu, dar&aacute; uma grande contribui&ccedil;&atilde;o ao planejamento e organiza&ccedil;&atilde;o do PT na Bahia para tornar as candidaturas mais competitivas e, assim, possibilitar que o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues e o presidente Lula ven&ccedil;am na maioria das cidades do estado.

&quot;&Eacute; sempre bom poder contar com um quadro como o Z&eacute;. Ser&aacute; um debate importante sobre os desafios da esquerda brasileira, o governo Lula e o PT, mas tamb&eacute;m sobre elei&ccedil;&otilde;es. Dirceu chega para somar esfor&ccedil;os junto ao PT Bahia para que a gente saia mais forte do pleito deste ano&quot;, afirmou &Eacute;den.

Coletiva 

O presidente do PT Bahia e o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu dar&atilde;o coletiva &agrave; imprensa &agrave;s 17h30, na ALBA. Os profissionais dos ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o, no entanto, n&atilde;o poder&atilde;o acompanhar a reuni&atilde;o no audit&oacute;rio da Assembleia, por se tratar de um encontro fechado.

A 2&ordf; Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu uma pena do ex-ministro <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jose%20dirceu">Jos&eacute; Dirceu</a> em uma condena&ccedil;&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva no &acirc;mbito da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Em 2010, ele foi sentenciado em 8 anos, 10 meses e 28 dias pelo crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro pela 13&ordf; Vara Federal de Curitiba.

Em sess&atilde;o realizada na ter&ccedil;a-feira (21), o colegiado, por maioria (3x2), decidiu pela prescri&ccedil;&atilde;o da pena, pontuando que o prazo limite para o petista ser punido neste caso foi ultrapassado - em fevereiro de 2023, o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) j&aacute; tinha derrubado a pena por lavagem de dinheiro, mas mantido a pena por corrup&ccedil;&atilde;o. Por isso, os advogados recorreram ao Supremo.

Votaram pela extin&ccedil;&atilde;o da pena: Ricardo Lewandowski, Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por sua vez, votaram pela manuten&ccedil;&atilde;o da pena: Edson Fachin (relator) e C&aacute;rmen L&uacute;cia.

Por&eacute;m, conforme o G1, tanto no STJ quanto no STF, as decis&otilde;es n&atilde;o absolvem Dirceu &ndash; apenas o livram de cumprir a pena definida a partir da condena&ccedil;&atilde;o.

Em nota, o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu diz que recebeu a decis&atilde;o &quot;com tranquilidade&quot; e que sofreu &quot;processos kafkianos&quot; para tir&aacute;-lo da &quot;vida pol&iacute;tica e institucional do pa&iacute;s&quot;.

O ex-deputado federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jose%20dirceu" target="_blank">Jos&eacute; Dirceu</a> afirmou que a elei&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues">Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT)</a> ao Governo da Bahia, em 2022, foi um &quot;feito hist&oacute;rico&quot;, uma vez que o ex-prefeito de Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/acm%20neto">ACM Neto (Uni&atilde;o)</a>, principal advers&aacute;rio do petista nas urnas, pontuava melhor na maioria das pesquisas e contava, segundo ele, com importantes apoios, inclusive de grupos de m&iacute;dia do estado.

A declara&ccedil;&atilde;o do ex-parlamentar foi dada ao Pod13, que foi ao ar neste domingo (14). Atualmente secret&aacute;rio-geral do Diret&oacute;rio Nacional do PT, ele disse ainda que a virada na campanha de Jer&ocirc;nimo &quot;foi muito significativa&quot; pelas gest&otilde;es realizadas pelos antecessores Rui Costa e Jaques Wagner. Isso sem contar a uni&atilde;o dos partidos que fazem parte da base de apoio ao agora titular do Pal&aacute;cio de Ondina.

&ldquo;Eu acho que foi um feito hist&oacute;rico a elei&ccedil;&atilde;o de Jer&ocirc;nimo, ganhar uma elei&ccedil;&atilde;o pela quinta vez [...] Principalmente porque era o ACM Neto, e o [deputado federal] Jo&atilde;o Le&atilde;o tinha ido para l&aacute; e tinha o apoio, n&oacute;s sabemos, dos tr&ecirc;s grupos de m&iacute;dia da Bahia. E ele realmente tinha uma vantagem em todas as pesquisas&rdquo;, afirmou Dirceu que, apesar da cutucada no ex-prefeito, reconheceu os avan&ccedil;os da gest&atilde;o do membro do Uni&atilde;o na capital baiana.

O ex-ministro da Casa Civil, Jos&eacute; Dirceu, ainda tem relev&acirc;ncia dentro do grupo pol&iacute;tico do PT e recentemente n&atilde;o tem se privado de fazer proje&ccedil;&otilde;es. Recentemente, colocou o nome do governador Rui Costa (PT) como o favorito para ocupar o Minist&eacute;rio da Fazenda caso o ex-presidente Lula volte ao poder.

Rui j&aacute; foi citado pelo ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner (PT) e pelo deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es, do Cear&aacute;, que fez elogios ao ajuste fiscal promovido pelo petista na Bahia.&nbsp;

Segundo Dirceu, um futuro mandato de Lula repartiria de novo o minist&eacute;rio da Economia entre Fazenda e Planejamento. Mas nem um nem outro teriam economistas da Unicamp, como Guido Mantega, Marcio Pochmann ou Aloizio Mercadante - nenhum deles teria a confian&ccedil;a de Lula. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da colunista Malu Gaspar, do Globo. 
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<img alt="José Dirceu foi condenado em duas ações da Lava Jato (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)" src="http://s2.glbimg.com/O0JnMWHca31_COgb4ZxvM0gsipY=/0x0:620x465/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/4/x/FGnNouT4G3FB5MJrToSw/dirceu.jpg" style="height:487px; width:650px" />

O juiz federal S&eacute;rgio Moro, da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, mandou colocar tornozeleira eletr&ocirc;nica em Jos&eacute; Dirceu. Esta &eacute; uma das medidas cautelares impostas por Moro ao ex-ministro da Casa Civil (Governo Lula), condenado a mais de 32 anos e 1 m&ecirc;s de pris&atilde;o na Lava Jato e solto na ter&ccedil;a-feira, 2, por determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dirceu poder&aacute; sair a qualquer momento desta quarta-feira, 3, do Complexo M&eacute;dico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, onde estava preso desde 3 de agosto de 2015. Ao mandar colocar tornozeleira no ex-ministro, o juiz Moro apontou para &ldquo;natural receio&rdquo; de fuga.

&ldquo;Considerando que Jos&eacute; Dirceu de Oliveira e Silva j&aacute; est&aacute; condenado a penas totais de cerca de trinta e dois anos e um m&ecirc;s de reclus&atilde;o, h&aacute; um natural receio de que, colocado em liberdade, venha a furtar&shy;-se da aplica&ccedil;&atilde;o da lei penal. A prud&ecirc;ncia recomenda ent&atilde;o a sua submiss&atilde;o &agrave; vigil&acirc;ncia eletr&ocirc;nica e que tenha seus deslocamentos controlados. Embora tais medidas n&atilde;o previnam totalmente eventual fuga, pelo menos a dificultam. Assim, dever&aacute; o condenado utilizar tornozeleira eletr&ocirc;nica&rdquo;, decidiu.

O juiz proibiu Dirceu de sair da cidade onde mora, Vinhedo, no interior de S&atilde;o Paulo. Mas n&atilde;o imp&ocirc;s ao ex-ministro regime de pris&atilde;o domiciliar. &ldquo;N&atilde;o fixo pris&atilde;o domiciliar por entender que a gravidade em concreto dos crimes pelos quais foi condenado, e que incluem o recebimento de vantagem indevida, propina de cerca de R$ 4.977.337,00 que teria lhe sido repassada diretamente, isso somente na a&ccedil;&atilde;o penal 5045241-84.2015.4.04.7000, e isso mesmo no per&iacute;odo em que era julgado pelo Plen&aacute;rio do Egr&eacute;gio Supremo Tribunal Federal na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, n&atilde;o autorizam que cumpra a pena em casa, o que seria o efeito pr&aacute;tico do recolhimento domiciliar, considerando a detra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, anota o magistrado.

Moro mandou o ex-ministro entregar o passaporte e proibiu Dirceu de manter contato com outros investigados e testemunhas das a&ccedil;&otilde;es penais das quais faz parte, &ldquo;a fim de preservar as investiga&ccedil;&otilde;es sobre crimes em andamento&rdquo;. &ldquo;Excetuo por evidente o contato com as suas eventuais testemunhas de defesa por interm&eacute;dio do defensor constitu&iacute;do&rdquo;, finalizou Moro.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="José Dirceu chega à Superintendência da Justiça Federal, em Curitiba, nesta sexta (29) (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)" src="http://s2.glbimg.com/SyyTV_T2ErCEUVkolDX_JPRwrOA=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/01/29/dirceu-sede-pf-curitiba.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O ex-ministro Jos&eacute; Dirceu foi condenado mais uma vez pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Outras quatro pessoas tamb&eacute;m foram condenadas nesta mesma a&ccedil;&atilde;o penal, entre elas, o ex-diretor de Servi&ccedil;os da&nbsp;Petrobras&nbsp;Renato Duque e Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, que &eacute; irm&atilde;o do ex-ministro.

A pena para Jos&eacute; Dirceu por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro &eacute; de 11 anos e tr&ecirc;s meses de reclus&atilde;o em regime fechado. Em maio de 2016,&nbsp;Jos&eacute; Dirceu j&aacute; havia sido condenado por S&eacute;rgio Moro a 20 anos e 10 meses de reclus&atilde;o. Portanto, somadas, as penas chegam a 31 anos de pris&atilde;o.

A senten&ccedil;a do juiz federal&nbsp;S&eacute;rgio Moro, respons&aacute;vel pelos processos da Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia, &eacute; desta quarta-feira (8).

A a&ccedil;&atilde;o penal se originou a partir de 30 &ordf; dase da opera&ccedil;&atilde;o apurou irregularidades em contrato para o fornecimento de tubos para a Petrobras.

&quot;A corrup&ccedil;&atilde;o com pagamento de propina de mais de dois milh&otilde;es de reais e tendo por consequ&ecirc;ncia preju&iacute;zo equivalente aos cofres p&uacute;blicos merece reprova&ccedil;&atilde;o especial. O mais perturbador, por&eacute;m, em rela&ccedil;&atilde;o a Jos&eacute; Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que praticou o crime inclusive enquanto estava sendo processado e julgado pelo Plen&aacute;rio do Supremo Tribunal Federal na A&ccedil;&atilde;o Penal 470 [mensal&atilde;o], havendo registro de recebimento de propina, no presente caso, at&eacute; pelo menos 23/07/2012&quot;, relatou S&eacute;rgio Moro em um trecho do despacho.

Confira a lista de condenados, os crimes e as penas: 
-Renato de Souza Duque&nbsp;(ex-diretor de Servi&ccedil;os da Petrobras) &ndash; crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva: seis anos e oito meses de reclus&atilde;o em regime inicial fechado. Ele foi absolvido da acusa&ccedil;&atilde;o de lavagem de dinheiro. 
-Jos&eacute; Dirceu&nbsp;(ex-ministro da Casa Civil) &ndash; corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro: onze anos e tr&ecirc;s meses de reclus&atilde;o em regime inicial fechado. 
-Luiz Eduardo de Oliveira e Silva&nbsp;(irm&atilde;o de Jos&eacute; Dirceu) &ndash; corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro: dez anos de reclus&atilde;o em regime inicial fechado. 
-Eduardo Aparecido de Meira&nbsp;(dono da construtora Credencial) &ndash; lavagem de dinheiro e associa&ccedil;&atilde;o criminosa: oito anos e nove meses de reclus&atilde;o em regime inicial fechado. 
-Fl&aacute;vio Henrique de Oliveira Macedo&nbsp;(s&oacute;cio da construtora Credencial) &ndash; crimes lavagem de dinheiro, associa&ccedil;&atilde;o criminosa: oito anos e nove meses de reclus&atilde;o em regime inicial fechado.

Conforme S&eacute;rgio Moro, as provas indicam que Renato Duque passou a se dedicar &agrave; pr&aacute;tica sistem&aacute;tica de crimes no exerc&iacute;cio do cargo de diretor da Petrobras.

&quot;Mesmo considerando que neste caso n&atilde;o tenha sido comprovado que Renato de Souza Duque recebeu parcela desses valores para si, o montante ainda &eacute; elevado e somente foi pago em virtude de sua interven&ccedil;&atilde;o direta&quot;, argumentou o juiz federal.

Veja quem foi absolvido: 
-Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares&nbsp;&nbsp;(administrador da Apolo Tubulars) 
-Carlos Eduardo de S&aacute; Baptista&nbsp;(administrador da Apolo Tubulars)

Segundo S&eacute;rgio Moro, eles foram absolvidos por falta de provas suficientes para condena&ccedil;&atilde;o.

Os dois tinham sido denunciados pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) por corrup&ccedil;&atilde;o ativa, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

Multa 
A Justi&ccedil;a fixou em R$ 2.144.227,73 o valor m&iacute;nimo para indeniza&ccedil;&atilde;o da Petrobras. &ldquo;O que corresponde ao montante recebido em propina e que, inclu&iacute;do como custo dos contratos, foi suportado pela Petrobras&rdquo;, disse S&eacute;rgio Moro.

Outro lado 
A defesa de Jos&eacute; Dirceu e de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva afirmou, nas alega&ccedil;&otilde;es finais da a&ccedil;&atilde;o penal, que o feito deve ser convertido em dilig&ecirc;ncia para que seja deferido o amplo acesso aos depoimentos prestados por todos os colaboradores no curso da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O&nbsp;G1&nbsp;entrou em contato com a advogado Roberto Podval, defensor de Jos&eacute; Dirceu e do irm&atilde;o. Ele informou que ainda est&aacute; lendo a decis&atilde;o.

O advogado de Renato Duque, Roberto Brzezinski, n&atilde;o atendeu &agrave;s liga&ccedil;&otilde;es da reportagem.

O&nbsp;G1&nbsp;tenta contato com a defesa dos demais condenados. 
 
Presos 
Jos&eacute; Dirceu est&aacute; preso, no Complexo M&eacute;dico-Penal, em Pinhais, na Regi&atilde;o Metropolitana de Curitiba.&nbsp;Ele foi detido pela Lava Jato, em agosto de 2015, na deflagra&ccedil;&atilde;o da 17&ordf; etapa da opera&ccedil;&atilde;o, batizada de &quot;Pixuleco&quot;.

Renato Duque, j&aacute; condenado em outros tr&ecirc;s processos oriundos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, est&aacute; detido na carceragem da Pol&iacute;cia Federal (PF), na capital paranaense. As penas dele j&aacute; passam de 30 anos de reclus&atilde;o.

Condena&ccedil;&atilde;o anterior de Jos&eacute; Dirceu 
Na condena&ccedil;&atilde;o anterior, o ex-ministro foi considerado culpado pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, lavagem de dinheiro e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

Na decis&atilde;o, S&eacute;rgio Moro aceitou o pedido da defesa de que a dosimetria estava exagerada e n&atilde;o considerava o atenuante de que Jos&eacute; Dirceu j&aacute; tem mais de 70 anos de idade. O MPF tamb&eacute;m havia considerado que o juiz deveria revisar a pena aplicada contra ele.

O irm&atilde;o de Jos&eacute; Dirceu tamb&eacute;m j&aacute; tinha sido condenado na Lava Jato.

A den&uacute;ncia 
De acordo com o MPF, Renato Duque ajudou uma empresa de tubos a fechar um contrato com a Petrobras, em troca de R$ 7 milh&otilde;es em propina.

Os procuradores dizem que o contrato deveria custar R$ 255.798.376, para o fornecimento de tubos para a estatal. No entanto, com a interven&ccedil;&atilde;o de Renato Duque, o valor final pago chegou a R$ 450.460.940,84.

A den&uacute;ncia n&atilde;o dizia exatamente quando a negocia&ccedil;&atilde;o aconteceu. Os procuradores acreditam que tudo tenha se passado entre os anos de 2009 e 2012.

Conforme o MPF, os donos da empresa Apolo Tubulars procuraram o empres&aacute;rio J&uacute;lio Camargo, com o objetivo de negociar com a estatal. Eles sabiam do tr&acirc;nsito que Camargo tinha com a diretoria da Petrobras.

Camargo ent&atilde;o os apresentou a Renato Duque, que teria solicitado a propina. De acordo com a den&uacute;ncia, Duque foi indicado para o cargo na Petrobras pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ele atuava na Diretoria de Servi&ccedil;os da estatal.

Os procuradores dizem que J&uacute;lio Camargo intermediou toda a negocia&ccedil;&atilde;o e recebeu o dinheiro em nome de Duque. Conforme a den&uacute;ncia, ao final da transa&ccedil;&atilde;o, o ex-diretor da Petrobras solicitou a J&uacute;lio Camargo que repassasse ao ex-ministro da Casa Civil a parte que lhe cabia de propina. Segundo os c&aacute;lculos do MPF, Jos&eacute; Dirceu teria recebido cerca de R$ 2,1 milh&otilde;es.

No entanto, Jos&eacute; Dirceu n&atilde;o teria recebido todo o dinheiro em esp&eacute;cie. Os procuradores acreditam que, em vez disso, J&uacute;lio Camargo custeou despesas do uso de duas aeronaves para o ex-ministro. A outra parte, num total de R$ 688 mil, foram pagos por um falso contrato, cujas parcelas foram quitadas entre mar&ccedil;o e julho de 2012.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Edson Fachin" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/02/ministro-stf-edson-fachin-20170202-0003.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=920" style="height:433px; width:650px" />

O ministro Edson Fachin, relator da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou dois&nbsp;habeas corpus&nbsp;e manteve presos, em Curitiba, o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu e o ex-senador Gim Argello.

Em despachos praticamente id&ecirc;nticos, Fachin entendeu que os pedidos de&nbsp;habeas corpus&nbsp;n&atilde;o poderiam ser apreciados, pois foram protocolados antes de os dois terem sido condenados pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro, respons&aacute;vel pela Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia.

O ministro do STF entendeu que ap&oacute;s a senten&ccedil;a condenat&oacute;ria seria necess&aacute;rio aguardar a aprecia&ccedil;&atilde;o de novos pedidos de&nbsp;habeas corpus, readequados &agrave; nova situa&ccedil;&atilde;o, pelo Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o (TRF4), que &eacute; a segunda inst&acirc;ncia, logo acima de Moro.

Jos&eacute; Dirceu

Dirceu est&aacute; preso desde agosto de 2015, no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Em maio do ano passado, o ex-ministro foi condenado a 23 anos de pris&atilde;o pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro. Na senten&ccedil;a, o juiz federal S&eacute;rgio Moro decidiu por manter a pris&atilde;o preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milh&otilde;es em propina proveniente do esquema na Petrobras.

Gim Argello

O ex-senador Gim Argello, por sua vez, foi preso em abril do ano passado. Moro o condenou, em outubro, a 19 anos de pris&atilde;o pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e obstru&ccedil;&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato. De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), Argello recebeu R$ 7,8 milh&otilde;es em propina para deixar de convocar empreiteiros para depor na antiga Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPI) da Petrobras, em 2014.

Agencia Brasil

&quot;&Eacute; hora de a&ccedil;&atilde;o, de press&atilde;o, de ir &agrave;s ruas, de exigir, liderar e apontar rumos. &Eacute; agora ou nunca. Sem concilia&ccedil;&otilde;es e acordos, &eacute; hora de um programa de mudan&ccedil;as radicais, na pol&iacute;tica e na economia&quot;, disse o ex-ministro da Casa Civil, Jos&eacute; Dirceu, em carta ao escritor Fernando Morais; Dirceu, que est&aacute; preso em Curitiba, apontou ainda um de seus alvos: a Globo, apontada por Morais como &quot;inimiga do Brasil e dos brasileiros&quot;; &quot;Temos ainda 20 longos anos de luta pela frente. At&eacute; a vit&oacute;ria, sempre. Delenda Rede Globo&hellip;&quot;; leia a &iacute;ntegra da carta que Dirceu assina como Daniel, um dos nomes que usou durante a ditadura.

(247) (AF)

<img src="http://www.diariodopoder.com.br/style/images/images/Depoimento%20Dirceu.jpg" style="height:317px; width:565px" />

&nbsp;

O ex-ministro Jos&eacute; Dirceu prestou novo depoimento ao juiz federal S&eacute;rgio Moro no &acirc;mbito da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato nesta sexta (21) negando as acusa&ccedil;&otilde;es de recebimento de propina ligada a contratos da Petrobras. Dirceu chegou a pedir para ser solto alegando dificuldades financeiras e a necessidade de trabalhar para sustentar a fam&iacute;lia. &quot;Eu n&atilde;o estou dizendo isso para ter piedade&quot;, disse. &quot;A realidade da minha fam&iacute;lia toda &eacute; de dificuldade financeira&quot;.

O pedido foi prontamente negado pelo magistrado, que chegou a elogiar a defesa do petista. &quot;O senhor tem um advogado competente, que est&aacute; pleiteando a liberdade para o senhor nas inst&acirc;ncias recursivas, mas o meu posicionamento eu j&aacute; coloquei nesse caso&quot;, disse Moro.

Dirceu come&ccedil;ou negando ter recebido propina (R$ 2,1 milh&otilde;es) em contrato para fornecimento de tubos &agrave; Petrobras. &quot;Considero a den&uacute;ncia completamente inepta. Eu n&atilde;o sei porque que eu estou sendo relacionado com esse contrato&quot;, disse. Confira abaixo a &iacute;ntegra do depoimento.

(Di&aacute;rio do Poder) (AF)

<img src="http://og.infg.com.br/in/19665377-390-c46/FT1086A/420/jose-dirceu.jpg" style="float:right; height:270px; margin:5px; width:450px" />O ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu indulto ao ex-ministro da Casa Civil Jos&eacute; Dirceu para extinguir a pena imposta a ele no processo do mensal&atilde;o. Dos sete anos e 11 meses, ele j&aacute; cumpriu um ano na cadeia e um ano no regime domiciliar. Em 2015, foi levado para Curitiba para ficar em pris&atilde;o preventiva, por acusa&ccedil;&otilde;es na Lava-Jato, e acabou condenado a 23 anos e tr&ecirc;s meses pelo juiz S&eacute;rgio Moro. Com o benef&iacute;cio, Dirceu ficar&aacute; livre da pena no mensal&atilde;o, mas continuar&aacute; preso pela Lava-Jato. Sem o indulto, seria necess&aacute;rio somar as duas penas, o que levaria a um total de 31 anos e dois meses.

Em junho, o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, enviou ao STF parecer favor&aacute;vel ao indulto pedido pela defesa de Dirceu. Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto natalino, como &eacute; a tradi&ccedil;&atilde;o, concedendo indulto a condenados que se inserissem nas condi&ccedil;&otilde;es previstas em lei &mdash; como a condena&ccedil;&atilde;o a menos de oito anos de pris&atilde;o e o cumprimento m&iacute;nimo de um quarto da pena. O benef&iacute;cio consiste no perd&atilde;o total e irrestrito ao detento, sem a necessidade de cumprir o restante da puni&ccedil;&atilde;o imposta pela Justi&ccedil;a.

Entretanto, segundo a lei, para receber o benef&iacute;cio, o preso precisa ter bom comportamento e n&atilde;o pode ter tido &ldquo;falta disciplinar de natureza grave&rdquo;. Em fevereiro, Barroso negou o benef&iacute;cio a Dirceu, porque os crimes da Lava-Jato teriam sido cometidos enquanto o r&eacute;u estava preso pelo mensal&atilde;o. Portanto, o indulto ficaria invi&aacute;vel em caso de condena&ccedil;&atilde;o pela Lava-Jato. Mas o parecer que Janot enviou ao STF esclarece que os supostos crimes da Lava-Jato teriam ocorrido at&eacute; 13 de novembro de 2013. Dirceu foi preso no mensal&atilde;o dois dias depois.

Jos&eacute; Dirceu foi preso inicialmente no regime semiaberto, em que o detento pode sair da pris&atilde;o durante o dia e voltar &agrave; noite, para dormir. Em novembro de 2014, o petista foi transferido para o regime aberto, que estava sendo cumprido na casa dele, no Lago Sul, bairro nobre da capital federal. Em setembro de 2015, Dirceu passou &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de r&eacute;u na Lava-Jato na Justi&ccedil;a Federal em Curitiba e o juiz S&eacute;rgio Moro decretou a pris&atilde;o preventiva do investigado.

Fonte: O Globo

<img alt="José Dirceu na CPI da Petrobras (Foto: Paulo Lisboa / Brazil Photo Press / Ag. O Globo)" src="http://s2.glbimg.com/jxPwZeb9fCNzBObcEaVJ48yOt2M=/560x350/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/09/01/dirceu-cpi.jpg" style="float:right; height:313px; margin:5px; width:501px" />Agentes do complexo penal de S&atilde;o Jos&eacute; dos Pinhais acharam um carregador de celular na cela de Jos&eacute; Dirceu, mas nenhum aparelho foi encontrado. Como puni&ccedil;&atilde;o, acabaram com regalias dos presos da Lava Jato, como manter as celas abertas. Uma geladeira que fora deixada l&aacute; por Marcelo Odebrecht, por exemplo, foi trancada.

Fonte: &Eacute;poca

O lobista Fernando Moura mudou de vers&atilde;o pela segunda vez seu depoimento e voltou a incriminar o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Jos&eacute; Dirceu. A altera&ccedil;&atilde;o ocorre um dia ap&oacute;s os procuradores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato amea&ccedil;arem anular sua dela&ccedil;&atilde;o premiada.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do jornal Folha de S. Paulo, ele confirmou que Dirceu recebia propinas e sabia que os valores eram provenientes de desvios da Petrobras. &ldquo;Eu tenho certeza que ele tinha [conhecimento]&rdquo;, disse Moura, que afirmou, no entanto, nunca ter tratado do tema diretamente com o petista.

No depoimento prestado ao juiz S&eacute;rgio Moro na semana passada, o lobista negou que Dirceu tivesse sido respons&aacute;vel pela indica&ccedil;&atilde;o de Renato Duque &agrave; diretoria de Servi&ccedil;os da Petrobras e que o ex-ministro tivesse sugerido que ele sa&iacute;sse do Brasil durante o mensal&atilde;o. Amigo de Dirceu h&aacute; 30 anos, Moura chegou sugerir que sua dela&ccedil;&atilde;o pudesse ter sido deturpada pelos procuradores ou por seus advogados.

Nesta quinta, por&eacute;m, ele afirmou ter mentido em ju&iacute;zo no depoimento anterior, e que falara &ldquo;estritamente a verdade&rdquo; em sua dela&ccedil;&atilde;o. Ele diz ter sido amea&ccedil;ado no dia anterior a seu primeiro depoimento, tendo sido abordado, em Vinhedos (SP), por um estranho que lhe perguntou: &ldquo;Como &eacute; que est&atilde;o seus netos no Sul&rdquo;. De acordo com o lobista, dois netos seus moram em Ven&acirc;ncio Aires (RS).&nbsp;

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Veja

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/8063/mg/dirceu-japonês-pf-448x336 (1).jpg" style="float:left; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Em troca de um acordo que o tirou da pris&atilde;o, o lobista Fernando Moura ofereceu ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal um conjunto de revela&ccedil;&otilde;es de como o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu aparelhou a diretoria de Servi&ccedil;os da Petrobras para alimentar o caixa dois do PT. Mas, diante do juiz Sergio Moro, na &uacute;ltima sexta (22), Moura n&atilde;o apenas n&atilde;o entregou nada do prometido como isentou Dirceu e empres&aacute;rios beneficiados pela indica&ccedil;&atilde;o de Renato Duque para o cargo na Petrobras.

Em depoimento de quase duas horas em Curitiba, Fernando Moura gaguejou, gargalhou e pareceu demonstrar espanto quando confrontado com as pr&oacute;prias declara&ccedil;&otilde;es. Na sua estreia como delator, em 28 de agosto, Moura atribuiu a Dirceu a &ldquo;dica&rdquo; para que ficasse longe do Brasil durante o mensal&atilde;o. &ldquo;Depois que assinei [o termo do depoimento] que fui ver [o que estava escrito], diz que o Z&eacute; Dirceu me orientou a isso. N&atilde;o foi esse o caso&rdquo;, recuou.

Em esbo&ccedil;o da dela&ccedil;&atilde;o feito pelo pr&oacute;prio Moura com seus advogados durante o est&aacute;gio de negocia&ccedil;&atilde;o, o lobista cravou: &ldquo;Depois da divulga&ccedil;&atilde;o de reportagens que envolviam o meu nome ao esc&acirc;ndalo do mensal&atilde;o, recebi a &lsquo;dica&rsquo; de Jos&eacute; Dirceu para sair do pa&iacute;s e, no come&ccedil;o de 2005, fui para Paris, onde fiquei de mar&ccedil;o a junho, ficando at&eacute; o Natal em Miami&rdquo;.

Fernando Moura &eacute; amigo de Dirceu h&aacute; 30 anos e participou de todas as campanhas dele. Em 2002, organizava jantares para a candidatura do petista para deputado.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

Quinze dias ap&oacute;s a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no segundo turno da disputa presidencial em 2014, o ex-ministro da Casa Civil condenado no mensal&atilde;o, Jos&eacute; Dirceu discutia com interlocutores petistas as indica&ccedil;&otilde;es dos minist&eacute;rios do segundo mandato da presidente e previa dificuldades para Dilma. As revela&ccedil;&otilde;es foram encontradas em mensagens de WhatsApp no celular do ex-ministro apreendido pela Pol&iacute;cia Federal na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

&ldquo;Tem que ser nomes com visibilidade e aceita&ccedil;&atilde;o na sociedade em amplos setores de cada &aacute;rea, sen&atilde;o n&atilde;o acabar&aacute; bem esse mandato&rdquo;, avaliou Dirceu em di&aacute;logo com a historiadora e militante petista Maria Alice Vieiras em 10 de novembro de 2014. Na &eacute;poca o ex-ministro ainda cumpria em regime domiciliar sua pena de sete meses e 11 anos de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o no mensal&atilde;o e a ex-ministra e senadora Marta Suplicy estava prestes a deixar o Minist&eacute;rio da Cultura e, posteriormente, o pr&oacute;prio PT.

Um dia ap&oacute;s o di&aacute;logo, Marta Suplicy deixou oficialmente o Minist&eacute;rio da Cultura, pasta assumida por Juca Ferreira e, em abril de 2015 ela se desfiliou do partido com duras cr&iacute;ticas ao PT, fortemente desgastado com os desdobramentos da Lava Jato que apontam o partido como um dos principais benefici&aacute;rios do esquema de corrup&ccedil;&atilde;o na Petrobr&aacute;s. Em setembro de 2015 ela se filiou ao PMDB, sendo uma das principais cotadas para disputar a Prefeitura de S&atilde;o Paulo pelo partido.

O conte&uacute;do das mensagens confirma o que j&aacute; havia informado a reportagem do Estado em junho deste ano que afirmava que Dirceu, embora afastado oficialmente da pol&iacute;tica, ainda acompanhava de perto as movimenta&ccedil;&otilde;es do PT. Em agosto de 2015 ele foi preso enquanto ainda cumpria pris&atilde;o domiciliar no mensal&atilde;o, desta vez acusado de receber propinas no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o na Petrobras, e atualmente Dirceu &eacute; r&eacute;u na Justi&ccedil;a Federal no Paran&aacute; respondendo pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

Ap&oacute;s ficar em sil&ecirc;ncio, o ex-ministro da Casa Civil Jos&eacute; Dirceu foi liberado da CPI da Petrobras nesta segunda-feira (31). O petista se recusou a responder aos&nbsp;questionamentos dos membros da CPI. Dirceu, que seria ouvido na condi&ccedil;&atilde;o de investigado, n&atilde;o respondeu ao presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB), que sugeriu que a&nbsp;sess&atilde;o se tornasse fechada. Abatido, ele apenas declarou: &ldquo;seguindo orienta&ccedil;&otilde;es do meu advogado, permanecerei em sil&ecirc;ncio&rdquo;.

A CPI da Petrobras vai ouvir mais quatro pessoas nesta segunda-feira (31). No total, a CPI pretende ouvir 13 pessoas e fazer pelo menos uma acarea&ccedil;&atilde;o at&eacute; a quinta-feira (5) na capital paranaense.

 
Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Metro 1

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal apresentar&aacute; &agrave; Justi&ccedil;a uma &ldquo;den&uacute;ncia pesada&rdquo; contra o ex-ministro da Casa Civil, Jos&eacute; Dirceu, segundo a coluna Expresso, da revista &Eacute;poca.

De acordo com fonte, os investigadores foram minuciosos em comprovar que o ex-ministro recebia dinheiro desviado da Petrobras por meio de sua empresa, a JD Consultoria.

Parte dos recursos foi repassada enquanto Dirceu estava preso na Papuda, em decorr&ecirc;ncia do processo do mensal&atilde;o.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

Preso no in&iacute;cio deste m&ecirc;s na 17&ordf; fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu seria benefici&aacute;rio de uma vaquinha que o ajudaria em momento de crise financeira, segundo o colunista Lauro Jardim, da revista Veja. A iniciativa seria organizada por um amigo do mensaleiro ap&oacute;s Dirceu espalhar a not&iacute;cia de que estaria sem dinheiro. Por conta disso, ainda de acordo com a coluna, seu amigo passou a entrar em contato com empres&aacute;rios de S&atilde;o Paulo em busca de ajuda.&nbsp;

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bahia Not&iacute;cias

O ex-ministro Jos&eacute; Dirceu passou hoje a dividir uma cela na carceragem da Pol&iacute;cia Federal em Curitiba com dois contrabandistas. Preso na 17&ordf; fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, Dirceu chegou por volta das 17 horas &agrave; capital paranaense e foi recebido por um grupo de manifestantes, em frente &agrave; Pol&iacute;cia Federal, com palavras hostis e provoca&ccedil;&atilde;o (Assista ao v&iacute;deo abaixo). Ao contr&aacute;rio dos demais detidos na Lava Jato, incluindo o empreiteiro Marcelo Odebrecht, Dirceu teve de abandonar a tradicional van da PF e entrar em outra viatura para evitar o protesto. Para o delegado Igor Rom&aacute;rio de Paula, que atua na Lava Jato, havia uma concreta &quot;preocupa&ccedil;&atilde;o de agress&atilde;o&quot; contra o petista. 
Na tarde de hoje, o ex-chefe da Casa Civil foi levado para a &aacute;rea de cust&oacute;dia da Pol&iacute;cia e alojado na mesma ala em que tamb&eacute;m est&atilde;o os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerver&oacute; e Jorge Zelada e o doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do petrol&atilde;o. Nenhum deles, por&eacute;m, compartilha a cela com outros suspeitos da Lava Jato para evitar a combina&ccedil;&atilde;o de vers&otilde;es e atrapalhar o curso das investiga&ccedil;&otilde;es. 
Por ora, a principal preocupa&ccedil;&atilde;o dos investigadores &eacute; analisar a farta documenta&ccedil;&atilde;o apreendida na casa do irm&atilde;o de Dirceu, Luiz Eduardo, em Ribeir&atilde;o Preto (SP). Entre o material apreendido h&aacute; manuscritos de reuni&otilde;es e documentos produzidos pelo pr&oacute;prio ex-ministro. A urg&ecirc;ncia na avalia&ccedil;&atilde;o dos dados &eacute; importante porque Luiz Eduardo est&aacute; em pris&atilde;o tempor&aacute;ria de cinco dias, e os policiais precisam decidir at&eacute; sexta-feira, com base nas apreens&otilde;es, se solicitam ou n&atilde;o a convers&atilde;o da pris&atilde;o em preventiva, quando n&atilde;o h&aacute; prazo definido para a dura&ccedil;&atilde;o da deten&ccedil;&atilde;o. Os documentos s&atilde;o cruciais tamb&eacute;m para embasar a prov&aacute;vel den&uacute;ncia a ser apresentada contra o petista nas pr&oacute;ximas semanas. 
Nesta quinta-feira, a defesa ter&aacute; a primeira oportunidade de se encontrar com o ex-ministro na Pol&iacute;cia Federal. Para os policiais, apesar das negativas dos advogados, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que Jos&eacute; Dirceu atuou ativamente no esc&acirc;ndalo do petrol&atilde;o em benef&iacute;cio pr&oacute;prio, recolhendo propina para si e para a fam&iacute;lia.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Revista Veja

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