<img alt="Lama contaminou o rio Doce após o rompimento da barragem de rejeitos administrada pela mineradora Samarco em Mariana, MG" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/11/mariana1.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ministro da Sa&uacute;de, Ricardo Barros, afirmou na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira, 24, que o governo acompanha a tese de que o surto de febre amarela em Minas Gerais pode estar relacionado &agrave; trag&eacute;dia do rompimento da barragem em Mariana, ocorrida em 2015. A possibilidade foi levantada pela bi&oacute;loga M&aacute;rcia Chame, da Fiocruz, em entrevista no &uacute;ltimo dia 14.

&ldquo;Isso &eacute; uma tese que est&aacute; sendo desenvolvida e que n&oacute;s estamos aguardando eventual confirma&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o h&aacute;, da nossa parte, uma confirma&ccedil;&atilde;o sobre essa quest&atilde;o. O Minist&eacute;rio acompanha o desenvolvimento dessa tese&rdquo;, afirmou Barros em entrevista &agrave; R&aacute;dio Estad&atilde;o.

O Brasil est&aacute; atualmente com 391 casos de febre amarela confirmados e 35 mortes registradas, sendo 32 em Minas Gerais e tr&ecirc;s &oacute;bitos em S&atilde;o Paulo. O ministro afirmou que o surto de febre amarela silvestre se concentra no Estado mineiro por casos de pessoas que viajam &agrave; Zona da Mata. Barros minimizou o risco de um surto parecido no Estado paulista, afirmando que o n&uacute;mero de mortes &eacute; &ldquo;m&iacute;nimo&rdquo; em S&atilde;o Paulo e que duas das tr&ecirc;s v&iacute;timas foram infectadas em Minas.

O ministro afirmou que o Brasil tem condi&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas de superar o surto e que &eacute; preciso evitar que o problema se alastre para a zona urbana, possibilidade que existe com a transmiss&atilde;o da doen&ccedil;a pelo mosquito Aedes aegypti urbano. &ldquo;O Brasil tem capacidade t&eacute;cnica, de assist&ecirc;ncia, pessoal, infraestrutura e de vacinas, para bloquear esse surto. Agora, depende efetivamente das pessoas irem &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o e de t&eacute;cnicos agirem corretamente quando surge cada caso&rdquo;, disse.

Barros disse que todos os protocolos da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) est&atilde;o sendo seguidos e que confia na supera&ccedil;&atilde;o do problema. Ele tamb&eacute;m garantiu que n&atilde;o faltar&atilde;o vacinas. &ldquo;J&aacute; est&atilde;o entregues (as doses), h&aacute; estoque, o Brasil &eacute; exportador de vacina de febre amarela, n&atilde;o temos problema com estoque, temos apenas que garantir a vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou. Doses da vacina foram enviadas para Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, S&atilde;o Paulo e Distrito Federal, destacou.

O ministro declarou que a pasta n&atilde;o trabalha com a hip&oacute;tese de o surto se alastrar para &aacute;reas urbanas. &ldquo;Mas, evidentemente, se a pessoa pega a doen&ccedil;a na mata e vem para a cidade, pode transmitir. O fato concreto &eacute; que temos controle m&aacute;ximo dos casos para evitar que isso aconte&ccedil;a.&rdquo;

Para o ministro, &eacute; preciso lembrar que casos de febre amarela s&atilde;o registrado todos os anos, especialmente na regi&atilde;o Norte do Brasil. O que ocorre agora, afirmou, tende a ser fruto do tr&acirc;nsito de pessoas que foram para regi&otilde;es de mata e de macacos infectados que entraram em contato com humanos nesses locais.

Outras doen&ccedil;as

Na entrevista, Ricardo Barros afirmou que est&aacute; confiante de que o Pa&iacute;s logo ter&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o de vacina para outras tr&ecirc;s doen&ccedil;as: dengue, zika v&iacute;rus e chikungunya. A vacina contra dengue j&aacute; est&aacute; sendo testada em pessoas e apresenta muita efic&aacute;cia, refor&ccedil;ou. &ldquo;Tamb&eacute;m temos vacina&ccedil;&atilde;o da zika em fase dois de teste em macacos e estamos iniciando ainda processo de desenvolvimento de vacina para chikungunya&rdquo;, finalizou.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

Resultados para "relaciona rompimento"

Governo apoia tese que relaciona rompimento em Mariana com surto de febre amarela

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