A incid&ecirc;ncia de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) associada &agrave; covid-19 mant&eacute;m uma tend&ecirc;ncia de alta em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s, segundo o Boletim InfoGripe, divulgado hoje (29) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O&nbsp;estudo informa que o crescimento das hospitaliza&ccedil;&otilde;es est&aacute; presente em 20 das 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o e se concentra especialmente na popula&ccedil;&atilde;o adulta e nas faixas et&aacute;rias acima de 60 anos.

Os dados epidemiol&oacute;gicos analisados pelos pesquisadores compreendem de 20 a 26 de novembro e apontam que a covid-19 causou 71,3% dos casos virais de interna&ccedil;&atilde;o por s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias graves.

A an&aacute;lise das &uacute;ltimas seis semanas mostra que os estados que n&atilde;o apresentam alta nas interna&ccedil;&otilde;es est&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de estabilidade. S&atilde;o eles: Acre, Amazonas, Amap&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Mato Grosso, Rond&ocirc;nia e Tocantins. Nas demais unidades da federa&ccedil;&atilde;o, a tend&ecirc;ncia &eacute; de alta.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que a popula&ccedil;&atilde;o se proteja da exposi&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus SARS-CoV-2 com a utiliza&ccedil;&atilde;o de m&aacute;scaras adequadas em locais como transporte p&uacute;blico, locais fechados ou mal ventilados, aglomera&ccedil;&otilde;es, e nas unidades de sa&uacute;de. Ele orienta a preferir m&aacute;scaras do tipo N95 ou PFF2, que s&atilde;o mais eficazes no bloqueio do v&iacute;rus.

&quot;&Eacute; extremamente importante ter esse cuidado para termos um final de ano com menor impacto poss&iacute;vel, dado esse cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico que est&aacute; muito claro em todo pa&iacute;s&rdquo;, explica o pesquisador da Fiocruz.

Enquanto a covid-19 avan&ccedil;a entre a popula&ccedil;&atilde;o adulta, o boletim indica uma retomada do crescimento dos casos associados ao V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR) em crian&ccedil;as pequenas nos tr&ecirc;s estados da Regi&atilde;o Sul. O VSR tamb&eacute;m mant&eacute;m presen&ccedil;a expressiva nas crian&ccedil;as de 0 a 4 anos do estado de S&atilde;o Paulo.

Os casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) no Brasil tiveram crescimento moderado nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas, revela o Boletim InfoGripe divulgado hoje (13) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o boletim, o crescimento recente concentra-se fundamentalmente no p&uacute;blico infantil, na faixa at&eacute; 11 anos. Na popula&ccedil;&atilde;o adulta, observa-se sinal de queda ou estabilidade no cen&aacute;rio nacional em praticamente todas as faixas et&aacute;rias.&nbsp;

De acordo com o estudo, o aumento deve-se &agrave; maior circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus&nbsp;Influenza&nbsp;ou a intercorr&ecirc;ncias respirat&oacute;rias em fun&ccedil;&atilde;o do in&iacute;cio da primavera. At&eacute; o momento, n&atilde;o se observa, por&eacute;m, associa&ccedil;&atilde;o com a covid-19. 
 
O v&iacute;rus da influenza A apresentou aumento em alguns estados, como Bahia, Goi&aacute;s e Minas Gerais, com destaque especial para S&atilde;o Paulo e Distrito Federal, que registram o maior volume absoluto de resultados positivos para esse v&iacute;rus nas &uacute;ltimas semanas.

Na an&aacute;lise da Fiocruz, a recente tend&ecirc;ncia de aumento da influenza em S&atilde;o Paulo e no Distrito Federal serve de alerta em decorr&ecirc;ncia da import&acirc;ncia de ambos no fluxo interestadual de passageiros, especialmente para os grandes centros urbanos atrav&eacute;s da malha a&eacute;rea nacional.

Foram considerados, nesta edi&ccedil;&atilde;o, os dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica (Sivep-Gripe) at&eacute; 10 de outubro. A an&aacute;lise corresponde ao per&iacute;odo de 2 a 8 de outubro.

Nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 34,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19), 25,4% para influenza A; 0,8% para influenza B; 13,0% para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR). Entre as mortes, a presen&ccedil;a destes v&iacute;rus entre os casos positivos foi de 82,2% para Sars-CoV-2 (covid-19), 12,9% para influenza A; e 0% para influenza B e para VSR.

No cen&aacute;rio nacional, o boletim indica queda na incid&ecirc;ncia de SRAG na tend&ecirc;ncia de longo prazo, ou seja, consideradas as &uacute;ltimas seis semanas, e crescimento moderado na de curto prazo, ou seja, nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas. A curva nacional continua apontando para o patamar mais baixo desde o in&iacute;cio da epidemia de covid-19 no Brasil.

Em 2022, conforme o Infogripe, foram notificados 247.822 casos de SRAG, sendo 118.576 (47,8%) com resultado laboratorial positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio, 103.479 (41,8%) negativos, e ao menos 14.353 (5,8%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, a maior parte foi para covid-19, 78,6%; 9,1% deram positivo para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio; 4,7%, para influenza A; e, 0,2%, influenza B.

Os n&uacute;meros nacionais de casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) continuam em queda, mas voltaram a crescer em alguns estados, especificamente no p&uacute;blico infantil (0-11 anos).

A mudan&ccedil;a est&aacute; relacionada com a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus Influenza (gripe) e com o in&iacute;cio da primavera, informa o &uacute;ltimo Boletim InfoGripe, da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). A an&aacute;lise, divulgada ontem (10), no Rio de Janeiro, afasta a possibilidade de o movimento ter rela&ccedil;&atilde;o com a covid-19.

Segundo a Fiocruz, o v&iacute;rus Influenza A avan&ccedil;ou em alguns estados - Bahia, Goi&aacute;s, Minas Gerais, com destaque especialmente em S&atilde;o Paulo e no Distrito Federal. A subtipagem H3N2 tem sido a mais frequente, como foi observado no surto epid&ecirc;mico de novembro e dezembro de 2021.&nbsp;

Expans&atilde;o

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que a tend&ecirc;ncia de aumento de casos no Distrito Federal e em S&atilde;o Paulo, dois dos principais polos de mobilidade interestadual, tende a afetar outros estados.&nbsp;

Nesse cen&aacute;rio, apesar de ainda predominar entre os v&iacute;rus respirat&oacute;rios, o SARS-CoV-2 continua a perder espa&ccedil;o entre os principais causadores de hospitaliza&ccedil;&otilde;es por agravamentos de s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias.&nbsp;

Nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR); e 416% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

O novo Boletim InfoGripe, divulgado&nbsp;hoje&nbsp;(2) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta para o aumento recente no n&uacute;mero de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) em&nbsp; crian&ccedil;as e adolescentes de zero a 17 anos, com taxa de crescimento maior na faixa de 5 a 11 anos, em diversos estados, nas primeiras semanas&nbsp;de agosto.

O estudo se refere &agrave; Semana Epidemiol&oacute;gica (SE) 34, per&iacute;odo de 21 a&nbsp;27 de agosto, e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) at&eacute; o dia 29.

O coordenador do InfoGripe, pesquisador Marcelo Gomes, afirmou que dados laboratoriais ainda n&atilde;o permitem identificar com clareza o v&iacute;rus associado a esse aumento. Informou que em alguns estados das regi&otilde;es Sul e Centro-Oeste, h&aacute; ind&iacute;cios de predom&iacute;nio de rinov&iacute;rus no p&uacute;blico de cinco a 11 anos para as semanas recentes, mas os dados ainda s&atilde;o preliminares.

Gomes esclareceu que &ldquo;por se tratar de crescimento restrito ao p&uacute;blico infantil e temporalmente associado ao retorno &agrave;s aulas ap&oacute;s as f&eacute;rias escolares, o cen&aacute;rio atual refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de cuidados m&iacute;nimos como boa ventila&ccedil;&atilde;o das salas de aula e respeito ao isolamento das crian&ccedil;as com sintomas de infec&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria para tratamento adequado e preserva&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de da fam&iacute;lia escolar&rdquo;.

J&aacute; na popula&ccedil;&atilde;o em geral, o cen&aacute;rio mostra queda na tend&ecirc;ncia de longo prazo, ou seja, nas &uacute;ltimas seis semanas, e estabilidade na tend&ecirc;ncia de curto prazo (&uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas). A curva nacional continua em processo de estabiliza&ccedil;&atilde;o para patamar similar ao mantido em abril de 2022, o mais baixo desde o in&iacute;cio da epidemia da covid-19 no pa&iacute;s.

Sars-CoV-2

O boletim revela, ainda, que os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa et&aacute;ria permanecem apontando para predom&iacute;nio do v&iacute;rus Sars-CoV-2, especialmente na popula&ccedil;&atilde;o adulta. Nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos como resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 2,6% para influenza A; 0,3% para influenza B; 5% para V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR); e 71,8% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os &oacute;bitos, a presen&ccedil;a destes v&iacute;rus entre os positivos foi de 1% para influenza A; 0,7% para influenza B; 0,3% para VSR; e 95,7% Sars-CoV-2 (Covid-19).

Estados

A an&aacute;lise por estados indica que apenas Acre, Cear&aacute;, Distrito Federal, Esp&iacute;rito Santo, Roraima e S&atilde;o Paulo apresentam crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo at&eacute; a Semana Epidemiol&oacute;gica 34. Em todas as unidades, o aumento recente apurado est&aacute; concentrado no grupo de zero a 17 anos de idade, n&atilde;o sendo registrado entre os adultos.

Entre as capitais, apresentam evolu&ccedil;&atilde;o na tend&ecirc;ncia de longo prazo at&eacute; a Semana Epidemiol&oacute;gica 34: Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Jo&atilde;o Pessoa (PB), Palmas (TO), S&atilde;o Lu&iacute;s (MA), S&atilde;o Paulo (SP) e Vit&oacute;ria (ES).

O boletim informa, entretanto, que na maioria dessas cidades, isso &eacute; compat&iacute;vel com o cen&aacute;rio de oscila&ccedil;&atilde;o. Nas demais capitais, a sinaliza&ccedil;&atilde;o &eacute; de queda ou estabilidade na tend&ecirc;ncia de longo prazo, e de estabilidade nas tr&ecirc;s semanas recentes.&nbsp;

A curva de casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria&nbsp;aguda grave (SRAG) segue em queda e se aproxima do n&iacute;vel registrado em abril de 2022, quando esteve no menor patamar desde&nbsp;a dissemina&ccedil;&atilde;o da&nbsp;covid-19&nbsp;no Brasil, no primeiro semestre de 2020. A avalia&ccedil;&atilde;o consta no novo Boletim InfoGripe, divulgado&nbsp;hoje&nbsp;(24) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) com dados que v&atilde;o at&eacute;&nbsp;20 de agosto.

Entre as 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o, apenas Acre e Roraima apresentam tend&ecirc;ncia de alta nos casos de SRAG na an&aacute;lise das &uacute;ltimas seis semanas, enquanto Distrito Federal, Esp&iacute;rito Santo e Paran&aacute; indicam estabilidade da incid&ecirc;ncia da s&iacute;ndrome. Nos outros 22 estados, o movimento &eacute; de queda.

Quando a an&aacute;lise se concentra apenas nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas, entretanto, h&aacute; mais unidades da federa&ccedil;&atilde;o com tend&ecirc;ncia de alta, com destaque para Cear&aacute;, Para&iacute;ba e S&atilde;o Paulo.&nbsp;

A Fiocruz destaca que, apesar de o cen&aacute;rio ser, no geral, positivo, h&aacute; um aumento recente no registro de casos no grupo de 5 a 11 anos na maior parte do pa&iacute;s. N&uacute;meros preliminares mostram que, em alguns estados das regi&otilde;es Centro-Oeste e Sul, se observa o predom&iacute;nio de resultados positivos para rinov&iacute;rus, o que indica a retomada dos v&iacute;rus respirat&oacute;rios usuais.

Para o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, apesar de esses v&iacute;rus serem menos preocupantes que o novo coronav&iacute;rus, ainda &eacute; preciso&nbsp;ter&nbsp;cautela.

&quot;Tal cen&aacute;rio refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de cuidados m&iacute;nimos, como boa ventila&ccedil;&atilde;o das salas de aula e respeito ao isolamento das crian&ccedil;as com sintomas de infec&ccedil;&atilde;o respirat&oacute;ria para tratamento adequado e preserva&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de da fam&iacute;lia escolar&quot;.

Efetividade das vacinas

O boletim tamb&eacute;m refor&ccedil;a que as doses de refor&ccedil;o continuam a produzir prote&ccedil;&atilde;o adicional na popula&ccedil;&atilde;o, especialmente, nos idosos.&nbsp;

O estudo mostra que a incid&ecirc;ncia da SRAG causada pela covid-19 na popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o vacinada &eacute; de 17 casos por 100 mil habitantes entre quem tem 60 a 69 anos. Essa propor&ccedil;&atilde;o cai para 13 casos para cada 100 mil habitantes entre quem se vacinou, mas n&atilde;o tomou doses de refor&ccedil;o, e chega a 7 casos por 100 mil entre quem tomou pelo menos a primeira dose de refor&ccedil;o.&nbsp;

Na faixa et&aacute;ria de 70 a 79 anos, a popula&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o se vacinou sofre de uma incid&ecirc;ncia de 44 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto quem chegou ao menos &agrave; primeira dose de refor&ccedil;o tem uma propor&ccedil;&atilde;o de 19 casos por 100 mil.&nbsp;

Mais vulner&aacute;veis &agrave; covid-19, os idosos de 80 anos ou mais n&atilde;o vacinados t&ecirc;m uma incid&ecirc;ncia de s&iacute;ndrome respirat&oacute;rias graves que ultrapassa 145 casos para cada 100 mil habitantes, mas a vacina&ccedil;&atilde;o com duas doses mais a dose de refor&ccedil;o reduz essa propor&ccedil;&atilde;o para 67 casos por 100 mil habitantes.&nbsp;

O aumento no n&uacute;mero de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) em crian&ccedil;as chamou a aten&ccedil;&atilde;o de cientistas da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), conforme o &uacute;ltimo Boletim InfoGripe, divulgado nesta&nbsp;quarta-feira (17). Na contram&atilde;o dos &iacute;ndices nacionais nas demais faixas et&aacute;rias, que est&atilde;o caindo, a&nbsp;contamina&ccedil;&atilde;o&nbsp;entre crian&ccedil;as est&aacute; subindo.

De acordo com a Fiocruz, a pesquisa destaca que, apesar do sinal geral de queda ou estabiliza&ccedil;&atilde;o, o aumento recente na faixa et&aacute;ria de 0 a 11 anos em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste desperta um sinal de alerta.

&ldquo;Em termos proporcionais, esse crescimento &eacute; ainda mais expressivo na faixa de 5 a 11 anos de idade. Por ser restrito &agrave;s &uacute;ltimas semanas, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel identificar com clareza o v&iacute;rus respons&aacute;vel por esse aumento, embora o Sars-CoV-2 (covid-19) continue sendo predominante em todas as faixas et&aacute;rias&rdquo;, explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Nas demais faixas et&aacute;rias, o boletim sinaliza para um patamar similar ao&nbsp;de abril&nbsp;em casos de SRAG, o mais baixo desde o in&iacute;cio da epidemia de covid-19 no Brasil. O&nbsp;estudo, referente &agrave; Semana Epidemiol&oacute;gica 32 (de 7 a&nbsp;13 de agosto), tem como base os dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) at&eacute;&nbsp;15 de agosto.

O estudo mostra queda na tend&ecirc;ncia de longo prazo (&uacute;ltimas seis semanas) e estabilidade na tend&ecirc;ncia de curto prazo (&uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas). Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa et&aacute;ria apontam que o Sars-CoV-2 se mant&eacute;m dominante, especialmente na popula&ccedil;&atilde;o adulta. Embora n&atilde;o se destaque no dado nacional, o v&iacute;rus influenza A H3N2 mant&eacute;m presen&ccedil;a em diversas faixas et&aacute;rias no Rio Grande do Sul.

Nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 2% para influenza A, 0,2% para influenza B, 5,9% para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) e 78,2% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os &oacute;bitos, a presen&ccedil;a destes mesmos v&iacute;rus entre os positivos foi de 0,7% de influenza A, 0,2% de influenza B, 0,2% de v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio e 96,5% de Sars-CoV-2 (covid-19).

A &iacute;ntegra do boletim pode ser acessada na&nbsp;<a href="https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u34/resumo_infogripe_2022_32.pdf" target="_blank">p&aacute;gina da Fiocruz na internet</a>.

Os casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) apresentam tend&ecirc;ncia de queda em 22 unidades da federa&ccedil;&atilde;o, segundo o boletim InfoGripe divulgado hoje (11) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). As exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o Roraima, onde h&aacute; tend&ecirc;ncia de alta, e Amazonas, Amap&aacute;, Maranh&atilde;o e Piau&iacute;, cujas incid&ecirc;ncias se mantiveram est&aacute;veis.

A an&aacute;lise considera as &uacute;ltimas seis semanas epidemiol&oacute;gicas, per&iacute;odo encerrado em 6 de agosto. Em todo o Sul e Sudeste e em boa parte do Nordeste e Centro-Oeste, a probabilidade de queda nos casos de SRAG &eacute; maior que 95%.

O monitoramento dos casos de SRAG ganhou destaque durante a pandemia de covid-19, porque as hospitaliza&ccedil;&otilde;es causadas pelo SARS-CoV-2 passaram a dominar os casos virais dessa s&iacute;ndrome. Segundo a Fiocruz, nas &uacute;ltimas quatro semanas, 79,1% dos casos de SRAG viral foram causados pelo novo coronav&iacute;rus.

Apesar de apenas o estado Roraima apresentar tend&ecirc;ncia de alta na an&aacute;lise das &uacute;ltimas seis semanas, quando os pesquisadores se debru&ccedil;am sobre as capitais, h&aacute; avan&ccedil;o na incid&ecirc;ncia da SRAG em Bel&eacute;m, Boa Vista e no Recife.

Os casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) continuam a crescer em ritmo elevado nas regi&otilde;es Norte e Nordeste do pa&iacute;s, enquanto no Centro-Sul a tend&ecirc;ncia &eacute; de desacelera&ccedil;&atilde;o. A an&aacute;lise foi divulgada hoje (20) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim InfoGripe, com dados colhidos at&eacute; 16 de julho.

A pesquisa avalia que o Sul e o Sudeste iniciaram uma onda de crescimento da SRAG em abril, meses antes do Norte e Nordeste, onde o mesmo come&ccedil;ou a ocorrer no final de maio e in&iacute;cio de junho. Mesmo assim, os pesquisadores apontam que Paran&aacute; e Rio Grande do Sul ainda apresentam cen&aacute;rio inst&aacute;vel, com retomada de alta em crian&ccedil;as.

O quadro &eacute; de alta da incid&ecirc;ncia da SRAG, nas &uacute;ltimas seis semanas, em 18 das 27 unidades federativas: Alagoas, Amazonas, Amap&aacute;, Bahia, Cear&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Maranh&atilde;o, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Par&aacute;, Para&iacute;ba, Paran&aacute;, Piau&iacute;, Rond&ocirc;nia, Roraima, Sergipe e Tocantins

O principal v&iacute;rus causador dos casos de SRAG nas &uacute;ltimas quatro semanas foi o SARS-CoV-2, dominando amplamente o cen&aacute;rio entre os adultos e superando o v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) entre as crian&ccedil;as. Apenas no Rio Grande do Sul o v&iacute;rus Influenza A mant&eacute;m presen&ccedil;a relevante em diversas faixas et&aacute;rias.

Casos confirmados de covid-19 cresceram 94% nos hospitais privados de todo o pa&iacute;s, nas &uacute;ltimas duas semanas. Segundo a&nbsp;Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Hospitais Privados (Anahp), nesse per&iacute;odo, a taxa m&eacute;dia de ocupa&ccedil;&atilde;o de leitos chegou a 84%. Em abril, esse n&uacute;mero n&atilde;o passava de 77,5%.

&ldquo;Estamos entrando em uma semana de maior preocupa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s duas &uacute;ltimas. O crescimento dos atendimentos nos pronto-atendimentos tem sido muito expressivo nos hospitais, o que reflete no aumento do n&uacute;mero de interna&ccedil;&otilde;es e faz com que as institui&ccedil;&otilde;es voltem a precisar ampliar a destina&ccedil;&atilde;o de leitos para covid-19&rdquo;, disse o diretor-executivo da Anahp, Ant&ocirc;nio Britto.

Segundo a associa&ccedil;&atilde;o, dentre os atendimentos em pronto-socorro relacionados &agrave; doen&ccedil;a, 4,52% precisaram de interna&ccedil;&atilde;o e cerca de 1,2% precisaram de encaminhamento para uma unidade de terapia intensiva (UTI).

A Anahp informou ainda que 5,5% dos profissionais de sa&uacute;de dos hospitais privados precisaram ser afastados recentemente por diagn&oacute;stico positivo da covid-19. J&aacute; os casos de s&iacute;ndrome gripal cresceram 32%.

A Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez um alerta sobre o aumento de casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) no Brasil.&nbsp;

Segundo o&nbsp;boletim InfoGripe, divulgado&nbsp;ontem&nbsp;(9), o n&uacute;mero de casos cresceu 39,5% entre a primeira e a &uacute;ltima semana&nbsp;de maio. Na &uacute;ltima semana&nbsp;de abril, a covid-19 respondia por 41,2% das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias graves com teste positivo para algum v&iacute;rus. J&aacute; na &uacute;ltima semana&nbsp;de maio, o percentual chegou a 69%.

A m&eacute;dia m&oacute;vel semanal de casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a &uacute;ltima semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado hoje (9) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no pa&iacute;s 7,7 mil casos da s&iacute;ndrome.

A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a popula&ccedil;&atilde;o adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa &eacute; que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crian&ccedil;as, os casos se mant&ecirc;m est&aacute;veis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR).

O estudo mostra que o SARS-CoV-2 est&aacute; retomando espa&ccedil;o entre os casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria na popula&ccedil;&atilde;o em geral. Na &uacute;ltima semana de abril, a covid-19&nbsp;respondia por 41,2% das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias graves com teste positivo para algum v&iacute;rus. J&aacute; na &uacute;ltima semana de maio, o percentual chegou a 69%.&nbsp;Se forem considerados apenas os &oacute;bitos por SRAG viral, 92,22% foram causados pelo SARS-CoV-2 na &uacute;ltima semana pesquisada.

O boletim aponta que, nas &uacute;ltimas seis semanas, h&aacute; tend&ecirc;ncia de crescimento da s&iacute;ndrome em 24 das 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o. As exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o Tocantins, Cear&aacute; e Pernambuco. Os pesquisadores acrescentam que, no Rio Grande do Sul, tem se observado aumento tamb&eacute;m nos casos positivos para Influenza (gripe) em diversas faixas et&aacute;rias.

Vacinas e m&aacute;scaras

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o momento &eacute; de retomar medidas preventivas contra o coronav&iacute;rus e pede que a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixe de tomar as doses de refor&ccedil;o dispon&iacute;veis para suas faixas et&aacute;rias.

&quot;&Eacute; fundamental que a popula&ccedil;&atilde;o retome certas medida simples e eficazes, como o uso de m&aacute;scaras, especialmente no transporte p&uacute;blico, seja ele coletivo ou individual - tais como &ocirc;nibus, trem, metr&ocirc;, barcas, t&aacute;xis e aplicativos. E quem ainda n&atilde;o tomou a dose de refor&ccedil;o da vacina da covid, &eacute; preciso tomar. A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; simplesmente fundamental&quot;, disse. &quot;Ela &eacute; fundamental em todo o pa&iacute;s porque esse cen&aacute;rio, que hoje &eacute; particular no Rio Grande do Sul, pode acabar refletindo nos demais estados nas pr&oacute;ximas semanas&quot;.

Os casos de covid-19 voltaram a predominar entre as ocorr&ecirc;ncias com resultado laboratorial positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios. Atualmente, eles correspondem a 41,8% dos casos, registrados nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas. No momento, a covid-19 ressurge como a principal causa de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) entre os resultados positivos de SRAG. A an&aacute;lise foi divulgada pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, nesta sexta-feira (20), referente &agrave; semana epidemiol&oacute;gica 19, entre 8 e&nbsp;14 de maio.

Os dados fazem parte do novo Boletim InfoGripe da Fiocruz. Segundo ele, 36% do total de casos de SRAG&nbsp;s&atilde;o de v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR), que atinge fundamentalmente crian&ccedil;as pequenas. &ldquo;Nas quatro &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre as notifica&ccedil;&otilde;es com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 3,2% para Influenza A; 0,4% para Influenza B; 36,5% para VSR; e 41,8% para Sars-Cov-2 [covid-19]. Em rela&ccedil;&atilde;o aos &oacute;bitos, a presen&ccedil;a destes v&iacute;rus entre os casos positivos foi de 4,6% para Influenza A; 0,7% para Influenza B; 6,6% para VSR; e 79,5% para Sars-Cov-2&rdquo;, destacou o boletim.

Diante do novo cen&aacute;rio, que aponta aumento de casos de SRAG na popula&ccedil;&atilde;o adulta, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, recomenda aten&ccedil;&atilde;o especial na rede laboratorial de todo o territ&oacute;rio nacional para que haja identifica&ccedil;&atilde;o adequada de v&iacute;rus associados a essa mudan&ccedil;a de tend&ecirc;ncia recente, em particular para diferencia&ccedil;&atilde;o entre casos de covid-19 e influenza.

A &iacute;ntegra do boletim pode ser acessada na&nbsp;<a href="https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u34/resumo_infogripe_2022_19.pdf" target="_blank">p&aacute;gina da Fiocruz na internet</a>.

Os dados do Boletim InfoGripe, divulgado hoje (20) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmam a tend&ecirc;ncia de queda nos casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) em crian&ccedil;as em todo o pa&iacute;s.

Foram registrados 3,7 mil casos de SRAG na Semana Epidemiol&oacute;gica 15, que corresponde aos dias 10 a 16 de abril de 2022. Entre eles, cerca de 1,8 mil foram em crian&ccedil;as de 0 a 4 anos. De acordo com a Fiocruz, a incid&ecirc;ncia em crian&ccedil;as cresceu muito desde fevereiro, apresentando a forma&ccedil;&atilde;o de um plat&ocirc; e agora inicia um decl&iacute;nio.

Por outro lado, a an&aacute;lise alerta que continua aumentando o percentual de casos de V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR), que atingiu 41,5% do total de casos de SRAG registrados nas &uacute;ltimas quatro semanas, mesmo a doen&ccedil;a sendo observada fundamentalmente em crian&ccedil;as.

Na faixa de 0 a 4 anos, os testes laboratoriais indicaram 66,4% de VSR, caindo para 23% na faixa de 5 a 11 anos. Nos dados nacionais para todas as idades, h&aacute; estabiliza&ccedil;&atilde;o nas faixas et&aacute;rias adultas, com positividade de 36% para o rinov&iacute;rus e de 28% para Sars-CoV-2 (covid-19).

An&aacute;lise regional

Entre as 27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o, oito apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo: Acre, Amap&aacute;, Mato Grosso, Par&aacute;, Piau&iacute;, Paran&aacute;, Roraima e Rio Grande do Sul. Alagoas e Para&iacute;ba est&atilde;o com indicativo de crescimento no curto prazo. Todos eles com incid&ecirc;ncia principalmente na popula&ccedil;&atilde;o infantil.

Entre as capitais, oito apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo: Bel&eacute;m (PA), Cuiab&aacute; (MT), Curitiba (PR), Florian&oacute;polis (SC), Macap&aacute; (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e Rio Branco (AC).

Segundo a Fiocruz, 30 macrorregi&otilde;es de sa&uacute;de est&atilde;o atualmente em n&iacute;vel pr&eacute;-epid&ecirc;mico para a incid&ecirc;ncia de SRAG, 21 em n&iacute;vel epid&ecirc;mico, 64 em n&iacute;vel alto, duas em n&iacute;vel muito alto e uma em n&iacute;vel extremamente alto: Corumb&aacute;/MS.

Os dados do InfoGripe mostram que nas quatro &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia foi 1,6% para Influenza A, 0,2% para Influenza B, 41,5% para VSR e 37,4% para Sars-CoV-2. Entre os &oacute;bitos em que houve confirma&ccedil;&atilde;o laboratorial do v&iacute;rus respirat&oacute;rio causador da SRAG, 1,6% foi por Influenza A, 7,8% por VSR e 79,8% por Sars-CoV-2 (covid-19).

O novo Boletim InfoGripe da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz)&nbsp;divulgado&nbsp;hoje&nbsp;(25) alerta para o aumento de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) entre crian&ccedil;as, ao longo&nbsp;de fevereiro&nbsp;e mar&ccedil;o deste ano. Entre crian&ccedil;as de 0 a 4 anos, a m&eacute;dia m&oacute;vel dos casos aumentou em cerca de 77%, passando de 970 casos semanais para cerca de 1.870. Entre as crian&ccedil;as de 5 a 11 anos, o aumento na m&eacute;dia foi de 216%, passando de 160 casos semanais para uma m&eacute;dia estimada em 506 casos semanais.&nbsp;

O aumento, segundo a Fiocruz, coincide com o per&iacute;odo de retomada o ano letivo nas escolas. A maior parte dos casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de covid-19, exceto entre as crian&ccedil;as de 0 a 4 anos.&nbsp;

O boletim mostra que, entre a popula&ccedil;&atilde;o geral, a preval&ecirc;ncia entre os casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 1,3% Influenza A, 0,3% Influenza B, 15,8% v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio, e 73,8% Sars-CoV-2 (covid- 19). Entre as mortes, a presen&ccedil;a destes mesmos v&iacute;rus entre os positivos foi de 0,7% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,1% v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR), e 98,5% Sars-CoV-2.&nbsp;&nbsp;

Entre as crian&ccedil;as de 0 a 4 anos, houve aumento dos casos associados ao V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR), que pertence ao g&ecirc;nero pneumov&iacute;rus e &eacute; um dos principais agentes de infec&ccedil;&atilde;o aguda nas vias respirat&oacute;rias em crian&ccedil;as pequenas. O v&iacute;rus pode afetar os br&ocirc;nquios e os pulm&otilde;es e &eacute; respons&aacute;vel pela bronquiolite aguda e pneumonia.&nbsp;

Estados&nbsp;

O boletim mostra que a&nbsp;curva nacional dos casos de SRAG, considerando todas as idades, mant&eacute;m sinal de queda nas tend&ecirc;ncias de longo prazo, ou seja considerando os dados das &uacute;ltimas seis semanas, e de curto prazo, consideradas as &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas. Essa tend&ecirc;ncia acompanha a queda nos casos associados &agrave; doen&ccedil;a.&nbsp;H&aacute;, no entanto,&nbsp;ind&iacute;cios de poss&iacute;vel in&iacute;cio de estabiliza&ccedil;&atilde;o em patamar que j&aacute; &eacute; inferior ao de come&ccedil;o&nbsp;de novembro&nbsp;de 2021,&nbsp; quando havia sido registrado o menor n&uacute;mero de novos casos semanais desde o in&iacute;cio de epidemia de covid-19 no Brasil.&nbsp;

Apesar da manuten&ccedil;&atilde;o do cen&aacute;rio de queda de casos entre a popula&ccedil;&atilde;o em geral, a incid&ecirc;ncia de SRAG em crian&ccedil;as de 0 a 11 anos, segundo o novo boletim, apresenta ascens&atilde;o significativa em diversos estados ao longo do m&ecirc;s&nbsp;de fevereiro, estando associada tanto a casos de VSR entre as crian&ccedil;as menores, quanto a casos de covid-19 no grupo de 5 a 11 anos.&nbsp;

Os novos dados mostram que quatro das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo: Distrito Federal, Esp&iacute;rito Santo, Roraima e Sergipe. Outros seis estados apresentam sinal de crescimento apenas na tend&ecirc;ncia de curto prazo: Acre, Alagoas, Goi&aacute;s, Maranh&atilde;o, Para&iacute;ba e Rio&nbsp;de Janeiro. Nas localidades, os crescimentos&nbsp;sugerem tratar-se de cen&aacute;rio restrito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o infantil, de acordo com a Fiocruz.&nbsp;

Dos 2.377 casos de H3N2 registrados na Bahia de 1&ordm; de novembro de 2021 at&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (8), 512 evolu&iacute;ram para SRAG (S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave). Neste mesmo per&iacute;odo foram registrados 118 &oacute;bitos. Segundo a Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Bahia (Divep), n&atilde;o houve registro de casos graves e nem de &oacute;bitos nas duas &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas.

Os &uacute;ltimos dados divulgados pela Divep indicam uma redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de casos e &oacute;bitos desde a primeira semana epidemiol&oacute;gica de 2022 em rela&ccedil;&atilde;o a novembro e dezembro de 2021.

Em 2021, foram confirmados 439 casos notificados no sistema de informa&ccedil;&atilde;o SIVEP GRIPE. Dentre eles, 94 evolu&iacute;ram para &oacute;bito. Foram registrados casos de SRAG em 67 munic&iacute;pios e &oacute;bitos em 25 munic&iacute;pios, destacando-se Salvador com 287 casos e 56 &oacute;bitos, e Feira de Santana, com 15 casos e 5 &oacute;bitos. Do total de &oacute;bitos ocorridos em 2021, 51% ocorreram no sexo feminino e 48,9% no sexo masculino. A maioria (54,26%) ocorreu na faixa et&aacute;ria de 80 anos ou mais, com 51 &oacute;bitos.

Em 2022, at&eacute; 8 de fevereiro, foram confirmados 73 casos e 24 &oacute;bitos. A maioria dos &oacute;bitos (66,67%) ocorreu em mulheres, todas acima de 40 anos.

Dentre o total de amostras de casos de S&iacute;ndrome Gripal (SG) e S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) enviadas ao Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica (Lacen-BA) e testadas para Influenza, 2.377 apresentaram resultado positivo para Influenza A H3N2, distribu&iacute;das em 239 munic&iacute;pios, sendo 1.087 (45,7%) de residentes em Salvador. A Vigil&acirc;ncia Estadual ressalta ainda que se trata de uma amostragem, pois nem todas as amostras de S&iacute;ndrome Gripal s&atilde;o testadas para Influenza.

Os casos de SRAG requerem notifica&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria imediata para ado&ccedil;&atilde;o de medidas pertinentes de preven&ccedil;&atilde;o, controle e tratamento da Influenza, para a qual, diferentemente da COVID-19, existe op&ccedil;&atilde;o terap&ecirc;utica eficaz para impedir uma evolu&ccedil;&atilde;o negativa do quadro cl&iacute;nico.

De 1&ordm; de novembro de 2021 at&eacute; 1&ordm; de fevereiro deste ano, a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) registrou 2.336 casos de Influenza A, do tipo H3N2, distribu&iacute;dos em 220 munic&iacute;pios. Deste total, 1.083 (47,3%) s&atilde;o residentes em Salvador. Vale ressaltar que se trata de uma amostragem de casos de S&iacute;ndrome Gripal (SG), pois nem todas as amostras coletadas s&atilde;o testadas para Influenza.

De acordo com a Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Bahia, 486 evolu&iacute;ram para S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de interna&ccedil;&atilde;o, com 113 pacientes evoluindo para &oacute;bito. Houve um &oacute;bito que ap&oacute;s revis&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es epidemiol&oacute;gicas foi classificado como descartado para influenza.

As mortes foram registradas nos munic&iacute;pios de Cabaceiras do Paragua&ccedil;u, Cama&ccedil;ari, Canavieiras, Candeias, Catu, Cruz das Almas, Cura&ccedil;&aacute;, Dias d&#39;&Aacute;vila, Feira de Santana, Guanambi, Ilh&eacute;us, Itagimirim, Ituber&aacute;, Jacobina, Jequi&eacute;, Jiquiri&ccedil;&aacute;, Laje, Mairi, Maragogipe, Mulungu do Morro, Nazar&eacute;, Pojuca, Ribeira do Pombal, Salvador, S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute;, Sapea&ccedil;u, Sim&otilde;es Filho, Tanquinho, Teixeira de Freitas, Teofil&acirc;ndia, Urandi e Valen&ccedil;a.

Do total de &oacute;bitos, 61 (53,9%) s&atilde;o do sexo feminino e 52 (46,1%) do sexo masculino. A maioria ocorreu na faixa et&aacute;ria de 80 anos ou mais (61 &oacute;bitos;53,9%). Os demais ocorreram nas faixas de 70 a 79 anos (21 &oacute;bitos), 60 a 69 anos (09), 50 a 59 anos (10), 40 a 49 anos (07), 30 a 39 anos (03) e 10 a 14 anos (02).

Quanto aos antecedentes vacinais, observou-se que apenas dez (10) casos que evolu&iacute;ram a &oacute;bito foram vacinados contra Influenza. No que se refere ao tratamento com antiviral, 33 (29,2%) utilizaram o oseltamivir (Tamiflu). Verificou-se a presen&ccedil;a de comorbidades e/ou condi&ccedil;&otilde;es de risco para agravamento da doen&ccedil;a em 89 (69,9%) &oacute;bitos.

Flurona

O Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de da P&uacute;blica da Bahia e a Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Sesab confirmaram 28 casos de infec&ccedil;&atilde;o simult&acirc;nea dos v&iacute;rus da Influenza e Covid-19, denominada Flurona, notificados nos seguintes munic&iacute;pios: Alagoinhas (02), Cama&ccedil;ari (01), Feira de Santana (02), Juazeiro (01), Lauro de Freitas (01), Muniz Ferreira (01), Mutu&iacute;pe (01), Salvador (16), Vit&oacute;ria da Conquista (01), Nordestina (01) e Itaete (01).

Medidas de preven&ccedil;&atilde;o

Enquanto a vacina Influenza da campanha de 2022 est&aacute; em fase de produ&ccedil;&atilde;o, a popula&ccedil;&atilde;o pode e deve adotar as seguintes medidas de precau&ccedil;&atilde;o: utilizar m&aacute;scara e &aacute;lcool em gel; lavar as m&atilde;os v&aacute;rias vezes ao dia, principalmente antes de consumir alimentos; evitar tocar a face e mucosas de olhos, nariz e boca; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; manter os ambientes bem ventilados; evitar contato pr&oacute;ximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe; evitar aglomera&ccedil;&otilde;es e ambientes fechados; e adotar h&aacute;bitos saud&aacute;veis, como alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada e ingest&atilde;o de l&iacute;quidos.

A Bahia possui 185 casos de S&iacute;ndrome Gripal (SG) com laudo positivo para Influenza A H3N2 e duas mortes ocasionadas pela doen&ccedil;a. De acordo com o boletim divulgado pelo Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lancen-BA) nesta ter&ccedil;a-feira (21), 61 casos evolu&iacute;ram para S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de hospitaliza&ccedil;&atilde;o, sendo um&nbsp;de Cama&ccedil;ari, um&nbsp;de Lauro de Freitas e 59 de Salvador.

A segunda v&iacute;tima registrada, um homem de 84 anos, n&atilde;o estava vacinado contra a doen&ccedil;a, possu&iacute;a cardiopatia cr&ocirc;nica e doen&ccedil;a neurol&oacute;gica. O primeiro &oacute;bito por H3N2 na Bahia ocorreu na semana passada, uma mulher de 80 anos que residia em Salvador e tamb&eacute;m n&atilde;o estava vacinada.

Al&eacute;m de Salvador, com 151 casos, tamb&eacute;m registraram ocorr&ecirc;ncias os munic&iacute;pios de Alagoinhas (1), Aratu&iacute;pe (1), Cachoeira (1), Cama&ccedil;ari (3), Catu (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1), Eun&aacute;polis (1), Feira de Santana (2), Gandu (1), Ilh&eacute;us (1), Itabepi (2), Laje (1), Lauro de Freitas (4), Macajuba (1), Nazar&eacute; (1), Porto Seguro (1), Presidente Tancredo Neves (2), S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute; (5), Teol&acirc;ndia (1), Vit&oacute;ria da Conquista (1).

O documento destaca ainda que, devido instabilidades nos sistemas de informa&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o acesso aos dados de notifica&ccedil;&atilde;o de casos tem sido inconsistente e descont&iacute;nuo, fazendo com que as informa&ccedil;&otilde;es permane&ccedil;am sujeitas a revis&atilde;o. Para efeito de notifica&ccedil;&atilde;o no sistema de informa&ccedil;&atilde;o Sivep-Gripe, devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados ou os &oacute;bitos por SRAG independentemente de hospitaliza&ccedil;&atilde;o.

Segundo o Boletim InfoGripe, da Fiocruz, 13 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG: Acre, Amazonas, Amap&aacute;, Bahia, Cear&aacute;, Distrito Federal, Esp&iacute;rito Santo, Maranh&atilde;o, Mato Grosso do Sul, Par&aacute;, Rio de Janeiro, Rond&ocirc;nia e S&atilde;o Paulo. Destes, os que mais chamam a aten&ccedil;&atilde;o s&atilde;o Par&aacute;, Cear&aacute; e Rio de Janeiro.

&ldquo;No dado nacional, embora se mostre como um crescimento leve, podendo ser compat&iacute;vel com cen&aacute;rio de oscila&ccedil;&atilde;o em torno de valor est&aacute;vel, a an&aacute;lise por faixa et&aacute;ria indica que se trata de aumento em todas as faixas et&aacute;rias abaixo de 60 anos. A an&aacute;lise foi feita tendo como base os dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o da Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) at&eacute; 22 de novembro&rdquo;, destacou o boletim.

De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, na popula&ccedil;&atilde;o com 30 anos ou mais, o crescimento &eacute; relativamente pequeno, sendo mais expressivo e presente desde novembro em crian&ccedil;as, adolescentes e jovens adultos, na faixa de 20 a 29 anos.

No caso das crian&ccedil;as com idade at&eacute; 9 anos, os resultados laboratoriais associados aos casos continuam indicando predom&iacute;nio de v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR), que acompanha a tend&ecirc;ncia de aumento de SRAG nesta faixa et&aacute;ria. Entre adolescentes de 10 a 19 anos e jovens adultos (20-29 anos), mant&ecirc;m-se majoritariamente associados &agrave; covid-19.

A an&aacute;lise conclui que 13 das 27 capitais mostram sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo (&uacute;ltimas seis semanas): Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Florian&oacute;polis, Fortaleza, Macap&aacute;, Manaus, Natal, Porto Velho, Rio de Janeiro, Salvador, S&atilde;o Lu&iacute;s e S&atilde;o Paulo.

No entanto, explicou Gomes, &ldquo;assim como foi destacado para os estados, a an&aacute;lise da evolu&ccedil;&atilde;o temporal por faixa et&aacute;ria sugere tratar-se apenas de crescimento leve compat&iacute;vel com oscila&ccedil;&atilde;o ao redor de patamar est&aacute;vel, de modo geral. No Rio de Janeiro observa-se que o crescimento ao longo do m&ecirc;s de novembro se concentrou nas crian&ccedil;as e jovens adultos (20-29 anos)&rdquo;.

Pesquisadores da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que continua a crescer a incid&ecirc;ncia de viroses causadas por v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio em crian&ccedil;as de 0 a 9 anos. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada hoje (25) no boletim InfoGripe, que monitora os casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) no pa&iacute;s e avalia nesta edi&ccedil;&atilde;o dados da Semana Epidemiol&oacute;gica (SE) 46, de 14 a 20 de novembro.&nbsp;

Segundo o boletim, os casos de SRAG mant&ecirc;m um cen&aacute;rio de estabilidade na maioria das faixas et&aacute;rias, mas, entre as crian&ccedil;as, infec&ccedil;&otilde;es por v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio t&ecirc;m causado um aumento significativo de casos. J&aacute; na faixa de jovens adultos de 20 a 29 anos, foi observado aumento de resultados positivos para o novo coronav&iacute;rus, dizem os pesquisadores.

Para o coordenador do estudo, Marcelo Gomes, esse quadro refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de revisar os protocolos de preven&ccedil;&atilde;o no ambiente escolar, como avalia&ccedil;&atilde;o da capacidade de ventila&ccedil;&atilde;o e circula&ccedil;&atilde;o de ar nas salas de aula, assim como a distribui&ccedil;&atilde;o e o uso consciente de m&aacute;scaras adequadas (PFF2). Sobre o surto recente de casos influenza na cidade do Rio de Janeiro, o pesquisador explicou que somente ao longo das demais semanas ser&aacute; poss&iacute;vel ter uma an&aacute;lise mais conclusiva.&nbsp;

Segundo o boletim divulgado hoje, o estado do Rio de Janeiro est&aacute; entre os que t&ecirc;m sinal de crescimento da incid&ecirc;ncia de SRAG apenas na tend&ecirc;ncia de curto prazo (&uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas), por&eacute;m com uma varia&ccedil;&atilde;o compat&iacute;vel com oscila&ccedil;&atilde;o dentro da estabilidade. Esp&iacute;rito Santo, Par&aacute; e Paran&aacute; apresentam situa&ccedil;&atilde;o parecida.&nbsp;

Alagoas, Distrito Federal, Goi&aacute;s, Mato Grosso, Para&iacute;ba, Paran&aacute;, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe apresentam tend&ecirc;ncia de queda no longo prazo (&uacute;ltimas seis semanas) para os casos de SRAG.

Os pesquisadores destacam que, no Amap&aacute;, chama a aten&ccedil;&atilde;o o ind&iacute;cio de aumento de SRAG na popula&ccedil;&atilde;o entre 60-69 anos. O movimento &eacute; parecido com o que &eacute; observado desde outubro no do Rio Grande do Norte e aparece de forma &quot;ainda incipiente&quot; no Tocantins. Em S&atilde;o Paulo, o crescimento recente na tend&ecirc;ncia est&aacute; restrito &agrave;s crian&ccedil;as de 0 a 9 anos.

A incid&ecirc;ncia de casos e &oacute;bitos causados por s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) manteve-se est&aacute;vel na semana encerrada em 16 de outubro, diz o boletim InfoGripe, divulgado hoje (20) pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz.

De acordo com o boletim, o cen&aacute;rio atual aponta para ind&iacute;cios de estabilidade na tend&ecirc;ncia de longo prazo (&uacute;ltimas seis semanas) e de crescimento leve na tend&ecirc;ncia de curto prazo (&uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas), o que ainda &eacute; considerado compat&iacute;vel com um quadro geral de estabilidade.

Os casos da s&iacute;ndrome s&atilde;o acompanhados por pesquisadores como um dos par&acirc;metros para monitorar a pandemia de covid-19, j&aacute; que o SARS-CoV-2 foi o respons&aacute;vel por 96,6% dos 673 mil casos de SRAG causados por v&iacute;rus em 2021 e por 98,8% dos 413 mil que foram registrados em 2020. 
 
Na an&aacute;lise desta semana, a Fiocruz mostra que o cen&aacute;rio de estabilidade para a SRAG estende-se por todas as faixas et&aacute;rias. Apesar disso, o boletim destaca que, entre as crian&ccedil;as com at&eacute; 9 anos, o patamar que se mant&eacute;m &eacute; semelhante ao do pico de 2020, entre 1 mil e 1,2 mil casos semanais. J&aacute; para as outras faixas et&aacute;rias, o patamar &eacute; o menor desde o in&iacute;cio da pandemia.&nbsp;&nbsp;Enquanto a covid-19 est&aacute; associada &agrave; maior parte dos casos de SRAG entre adultos, na faixa et&aacute;ria at&eacute; 9 anos, a presen&ccedil;a do V&iacute;rus Sincicial Respirat&oacute;rio (VSR) &eacute; superior &agrave; do SARS-CoV-2. 
 
Para o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, &eacute; fundamental acompanhar a evolu&ccedil;&atilde;o de casos entre a popula&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as, adolescentes e idosos para monitorar a tend&ecirc;ncia do n&iacute;vel de transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria, j&aacute; que houve um avan&ccedil;o na cobertura vacinal de adultos e jovens adultos.&nbsp;Gomes avalia que apesar do cen&aacute;rio de estabilidade, o crescimento leve no curto prazo aponta a necessidade de cautela e acompanhamento adequado do impacto das medidas de flexibiliza&ccedil;&atilde;o. 
 
Das 27 unidades federativas, apenas nove apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo:&nbsp; Alagoas, Amap&aacute;, Cear&aacute;, Piau&iacute;, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Como tal crescimento &eacute; recente, ele ainda &eacute; considerado compat&iacute;vel com uma oscila&ccedil;&atilde;o dentro da estabilidade, avalia o boletim. 
 
Em 11 estados e no Distrito Federal, a pesquisa mostra que h&aacute; tend&ecirc;ncia de queda na an&aacute;lise das &uacute;ltimas seis semanas (longo prazo): Acre, Amazonas, Maranh&atilde;o, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Para&iacute;ba, Paran&aacute;, Rio de Janeiro, Rond&ocirc;nia e S&atilde;o Paulo. 
 
A pesquisa tamb&eacute;m mostra o n&iacute;vel de transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria nas capitais, estando a maioria delas ainda em macrorregi&otilde;es de sa&uacute;de em que esse patamar &eacute; considerado alto: Aracaju, Bel&eacute;m, Boa Vista, Campo Grande, Cuiab&aacute;, Fortaleza, Jo&atilde;o Pessoa, Macap&aacute;, Macei&oacute;, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vit&oacute;ria. 
 
Para Belo Horizonte, Bras&iacute;lia, Curitiba, Florian&oacute;polis, Goi&acirc;nia e S&atilde;o Paulo, o n&iacute;vel de transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria do SARS-CoV-2 &eacute; considerado muito alto e, segundo a pesquisa, nenhuma capital apresenta transmiss&atilde;o em n&iacute;vel extremamente alto.&nbsp;

O Boletim InfoGripe da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado&nbsp;hoje&nbsp;(24), confirma a tend&ecirc;ncia de queda dos casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) no pa&iacute;s verificada nas &uacute;ltimas semanas. De acordo com a Fiocruz, desde o in&iacute;cio da pandemia de covid-19, cerca de 99% dos casos da s&iacute;ndrome com identifica&ccedil;&atilde;o laboratorial de v&iacute;rus respirat&oacute;rio d&atilde;o positivo para o novo coronav&iacute;rus.

A an&aacute;lise &eacute; feita com base nos dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o da Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe). No boletim s&atilde;o considerados os dados de at&eacute;&nbsp;20 de setembro.

O relat&oacute;rio aponta que apenas Esp&iacute;rito Santo, Piau&iacute; e Rond&ocirc;nia apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo, que considera as &uacute;ltimas seis semanas, at&eacute; a Semana Epidemiol&oacute;gica 37, que compreende o per&iacute;odo de 12 a&nbsp;18 de setembro.

A tend&ecirc;ncia de queda foi verificada em 12 estados: Amazonas, Cear&aacute;, Goi&aacute;s, Maranh&atilde;o, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Para&iacute;ba, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, S&atilde;o Paulo e Sergipe.

Do total, seis unidades federativas &ndash; Amap&aacute;, Amazonas, Bahia, Pernambuco, Rio&nbsp;de Janeiro&nbsp;e Tocantins &ndash; apresentam sinal de crescimento apenas na tend&ecirc;ncia de curto prazo, que considera as &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas. Apenas o Rio&nbsp;de Janeiro&nbsp;ainda n&atilde;o atingiu valores inferiores aos observados em 2020.

Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ao contr&aacute;rio do que ocorreu em outros pa&iacute;ses, a dissemina&ccedil;&atilde;o da variante Delta no Brasil n&atilde;o levou a um aumento exponencial dos indicadores da epidemia. &ldquo;Mesmo o Rio&nbsp;de Janeiro, principal fonte de preocupa&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos meses, j&aacute; interrompeu essa tend&ecirc;ncia e registrou&nbsp;queda&nbsp;em semanas recentes&rdquo;, disse.

O pesquisador destaca que a variante Delta pode n&atilde;o&nbsp;ter&nbsp;avan&ccedil;ado no pa&iacute;s por causa da proximidade em rela&ccedil;&atilde;o aos picos extremamente altos em mar&ccedil;o e maio, o que pode&nbsp;ter&nbsp;elevado o n&uacute;mero de pessoas ainda com algum n&iacute;vel de imunidade, al&eacute;m do avan&ccedil;o gradual da vacina&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, apesar do cen&aacute;rio positivo, para Gomes n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel garantir ainda que &ldquo;o pior j&aacute; passou&rdquo;.

Idades

Na an&aacute;lise por faixas et&aacute;rias, o boletim indica queda sustentada desde a segunda quinzena&nbsp;de agosto&nbsp;nos casos de SRAG entre crian&ccedil;as e adolescentes, de zero a 19 anos, ap&oacute;s um per&iacute;odo de estabiliza&ccedil;&atilde;o. Apesar da boa perspectiva, a Fiocruz ressalta que as estimativas est&atilde;o em valores pr&oacute;ximos ao registrado no pico&nbsp;de julho&nbsp;de 2020, com 1 mil a 1,2 mil casos por semana.

Nas faixas de 20 a 59 anos, o n&uacute;mero de interna&ccedil;&otilde;es por s&iacute;ndrome retornou ao patamar de baixa verificado em outubro de 2020. Por&eacute;m, a Fiocruz destaca que o n&iacute;vel para aqueles com mais de 60 anos continua alto.

&ldquo;Enquanto a redu&ccedil;&atilde;o expressiva no n&uacute;mero de casos de SRAG na popula&ccedil;&atilde;o adulta &eacute; reflexo do impacto da campanha de vacina&ccedil;&atilde;o escalonada, que permitiu proteger essa popula&ccedil;&atilde;o durante o aumento na transmiss&atilde;o nos meses&nbsp;de abril&nbsp;e maio, a estabiliza&ccedil;&atilde;o em valores relativamente mais altos na popula&ccedil;&atilde;o mais jovem &eacute; reflexo da manuten&ccedil;&atilde;o de transmiss&atilde;o elevada na popula&ccedil;&atilde;o em geral&rdquo;, diz o boletim.

Os indicadores da Fiocruz para a transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria do novo coronav&iacute;rus apontam que a maioria das capitais est&atilde;o em macrorregi&otilde;es de sa&uacute;de com n&iacute;vel alto ou superior, &ldquo;embora diminuindo gradativamente&rdquo;.

Das 27 capitais, S&atilde;o Lu&iacute;s est&aacute; com classifica&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de em n&iacute;vel epid&ecirc;mico. Aracaju, Bel&eacute;m, Boa Vista, Cuiab&aacute;, Fortaleza, Jo&atilde;o Pessoa, Macap&aacute;, Macei&oacute;, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Teresina e Vit&oacute;ria est&atilde;o em n&iacute;vel alto. J&aacute; Campo Grande, Curitiba, Florian&oacute;polis, Rio&nbsp;de Janeiro&nbsp;e S&atilde;o Paulo est&atilde;o em n&iacute;vel muito alto; e Belo Horizonte, Bras&iacute;lia e Goi&acirc;nia est&atilde;o em n&iacute;vel extremamente alto.

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