Um homem&nbsp;suspeito de manter mulher em&nbsp;c&aacute;rcere privado no bairro do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/garcia">Garcia</a>, foi preso nesta segunda-feira (19). Ap&oacute;s den&uacute;ncia an&ocirc;nima sobre o caso, policiais foram at&eacute; a resid&ecirc;ncia,&nbsp;na localidade conhecida como Vila Leon&iacute;dio, averiguar a situa&ccedil;&atilde;o.

Ap&oacute;s localizarem o im&oacute;vel, os agentes libertaram a v&iacute;tima e a encaminharam &agrave; Casa da Mulher Brasileira. O suspeito foi conduzido &agrave; Delegacia Especializada em Atendimento &agrave; Mulher, onde a ocorr&ecirc;ncia foi registrada.

A a&ccedil;&atilde;o foi de responsabilidade do Batalh&atilde;o de Policiamento de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Mulher (BPPM) e do 18&ordm; Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar.

As For&ccedil;as da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/24/bahia">Bahia </a>deflagraram nesta quinta-feira (1), a Opera&ccedil;&atilde;o Shamar, a&ccedil;&atilde;o nacional de combate &agrave; viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a mulher e ao feminic&iacute;dio, promovida pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.&nbsp;

A opera&ccedil;&atilde;o no estado envolve as Pol&iacute;cias Militar, T&eacute;cnica e Civil, al&eacute;m do Corpo de Bombeiros e a Superintend&ecirc;ncia de Preven&ccedil;&atilde;o &agrave; Viol&ecirc;ncia (Sprev). Durante todo o m&ecirc;s de agosto est&atilde;o previstos cumprimentos de mandados, a&ccedil;&otilde;es ostensivas, preventivas e educativas.

Qualquer informa&ccedil;&atilde;o sobre viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a mulher pode ser repassada atrav&eacute;s do telefone 181 (Disque Den&uacute;ncia da SSP) ou via Central de Atendimento &agrave; Mulher do Minist&eacute;rio das Mulheres, pelo n&uacute;mero 180.

Um homem foi preso em flagrante ap&oacute;s descumprir medida protetiva de urg&ecirc;ncia em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica, nesta sexta-feira (19), em Campo Formoso.

A a&ccedil;&atilde;o foi de responsabilidade de uma equipe de policiais da Delegacia Territorial da regi&atilde;o.

Ap&oacute;s receber o comunicado da medida protetiva, que determinava o afastamento da sua ex-companheira, ele se dirigiu at&eacute; o local de trabalho da mulher e obrigou a v&iacute;tima a entrar em seu ve&iacute;culo e ir &agrave; unidade policial para retirar a ocorr&ecirc;ncia.&nbsp;&nbsp;

Diante da situa&ccedil;&atilde;o apresentada, os policiais da unidade deram voz de pris&atilde;o ao agressor, prestando atendimento psicossocial &agrave; mulher. O homem responder&aacute; por crime de descumprimento de medida protetiva de urg&ecirc;ncia.

O suspeito, que realizou os exames de les&atilde;o de praxe, foi encaminhado ao Conjunto Penal de Juazeiro, ficando &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.

O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula (PT)</a> fez uma piada, durante um evento no Pal&aacute;cio do Planalto, na quarta-feira (17), ao citar a viol&ecirc;ncia contra mulheres ap&oacute;s jogos de futebol. A &quot;brincadeira&quot; foi feita enquanto o petista lamentava dados de uma pesquisa que apontava o cen&aacute;rio no Brasil (veja v&iacute;deo abaixo).

&quot;Se o cara &eacute; corinthiano, tudo bem. Mas eu n&atilde;o fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente&quot;, afirmou Lula. A declara&ccedil;&atilde;o veio depois de o presidente voltar a dizer que &eacute; cobrado pela primeira-dama, Ros&acirc;ngela da Silva, por conta da agendas oficiais com baixa presen&ccedil;a feminina.

&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Lula faz piada ao comentar viol&ecirc;ncia contra a mulher em evento no Planalto <a href="https://t.co/5V3QJqjj7V">pic.twitter.com/5V3QJqjj7V</a>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1813898787062194645?ref_src=twsrc%5Etfw">July 18, 2024</a></blockquote>
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&nbsp;

Em nota divulgada &agrave; imprensa ainda no dia de ontem, segundo O Globo, o Planalto assegurou que o presidente &quot;em nenhum momento&quot; endossou a viol&ecirc;ncia contra mulheres. O texto acrescenta que &quot;o respeito &agrave;s mulheres &eacute; valor inegoci&aacute;vel em todas as esferas do governo federal&quot; e argumenta que a gest&atilde;o petista &quot;tem atuado de forma sistem&aacute;tica para ampliar continuamente as oportunidades e a prote&ccedil;&atilde;o para este p&uacute;blico&quot;.

O deputado Alex da Piat&atilde; (PSD) prop&ocirc;s Projeto de Lei (PL) para a cria&ccedil;&atilde;o&nbsp;&nbsp;de aplicativo estadual para receber den&uacute;ncias de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra mulheres. O PL foi apresentado na na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e tem como um de seus objetivos &ldquo;contribuir significativamente para o enfrentamento do problema social&rdquo; na Bahia.&nbsp;

De acordo com o parlamentar, a plataforma ser&aacute; disponibilizada pela Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado (SSP) e registrar&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre o agressor, o tipo de viol&ecirc;ncia sofrida e a localiza&ccedil;&atilde;o da v&iacute;tima.&nbsp;

&ldquo;A medida visa agilizar o atendimento e prote&ccedil;&atilde;o das mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar, encaminhando automaticamente as informa&ccedil;&otilde;es recebidas pelo aplicativo aos &oacute;rg&atilde;os competentes&rdquo;, justificou <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129403,vamos-fazer-nosso-papel-diz-alex-da-piata-sobre-instalacao-do-conselho-de-etica-da-al-ba">o deputado</a>.&nbsp;

&ldquo;Ao oferecer uma ferramenta acess&iacute;vel e discreta para den&uacute;ncias, o aplicativo pode contribuir significativamente para o enfrentamento desse grave problema social, promovendo a seguran&ccedil;a e o bem-estar das mulheres em todo o Estado&rdquo;, acrescenta.&nbsp;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dado%20dolabella">Dado Dolabella</a> falou sobre o processo judicial movido por&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/luana%20piovani">Luana Piovani</a>, com quem namorou entre 2006 e 2008. A atriz acusa o ex-namorado de ter agredido ela e outras mulheres. O assunto est&aacute; em alta desde janeiro, quando <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/wanessa%20camargo">Wanessa Camargo,</a> atual do ator, foi confinada no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bbb">Big Brother Brasil.</a>

&ldquo;Uma pena que s&oacute; busquem as coisas do passado, coisas que aconteceram h&aacute; quase duas d&eacute;cadas e que, em sua maioria, quando aparecem, s&atilde;o fake news. S&atilde;o movimentos para gerar pol&ecirc;mica por oportunismo de quem busca cliques e likes. Estou em paz porque, no que estavam afirmando ser verdade, fui absolvido com provas de que nada &eacute; o que a internet diz. N&atilde;o h&aacute; nenhuma condena&ccedil;&atilde;o nem as piadas que vemos por a&iacute;&rdquo;, disse Dado em entrevista ao podcast Papagaio Falante, na noite desta quarta-feira (21).

Segundo o ator, hoje ele se movimenta pelo amor e pela paz e ir&aacute; abrir um processo para se defender das cr&iacute;ticas. Sem citar a ex, ele fala sobre pessoas que n&atilde;o t&ecirc;m mais oportunidade no mercado, e est&atilde;o em busca de engajamento.

&ldquo;S&oacute; me movimento agora me defendendo juridicamente sobre esses casos trazidos de forma err&ocirc;nea e que est&atilde;o encerrados. Porque a internet e a m&iacute;dia precisam de conte&uacute;dos para atacar os participantes do BBB. Acho isso um comportamento doentio das pessoas, principalmente porque me movimento por amor e paz h&aacute; muitos anos. S&atilde;o assuntos ultrapassados de gente oportunista que n&atilde;o tem mais relev&acirc;ncia de mercado e que fica ca&ccedil;ando likes para ter seu momento de fama. Uma pena&rdquo;, lamentou.

VEJA ENTREVISTA COMPLETA:

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O ator Darlan Cunha [conhecido por interpretar&nbsp;o personagem Laranjinha em &#39;Cidade de Deus&#39;] est&aacute; confinado no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/a%20fazenda">reality show A Fazenda 15</a>&nbsp;e nem imagina que sua vida pessoal est&aacute; dando o que falar fora do programa. &Aacute;udios divulgados na manh&atilde; desta quarta-feira (20) mostram o artista amea&ccedil;ando sua ex-namorada,&nbsp;Aryane C&ocirc;rrea.

&ldquo;Paga pra ver, fa&ccedil;o voc&ecirc; se mijar de novo. Te deixo no ch&atilde;o. N&atilde;o vai ser a primeira e nem a &uacute;ltima [...]&nbsp;&nbsp;Pode fazer o que fazer quiser. Mas s&oacute; uma coisa: cuspo na sua cara e na dela, se eu ver. Soco a tua cara e a dela, se eu ver. T&aacute; ligado? T&ocirc; nem ligando pra voc&ecirc;s duas. Entendeu? Passo por cima&quot;,&nbsp;disse em um trecho da conversa divulgada pelo site Metr&oacute;poles.

A jovem repudia a participa&ccedil;&atilde;o do seu agressor em um reality de entretenimento e afirma que ele est&aacute; ganhando visibilidade, enquanto ela sofre at&eacute; hoje as consequ&ecirc;ncias dos maus tratos.

&ldquo;Invalida tudo o que vivi e todos os traumas que carrego comigo. Fa&ccedil;o terapia h&aacute; tr&ecirc;s&nbsp;anos para conseguir seguir minha vida. Me sinto mal por ver que meu agressor est&aacute; ganhando palco. Tentei assistir, mas me deu gatilho de ansiedade&rdquo;, lamentou Aryane.

De acordo com a jovem, a agress&atilde;o aconteceu ap&oacute;s uma briga entre eles. Ela conta que&nbsp;Laranjinha estava batendo papo com uma conhecida, que contou para ela, o que causou raiva no ator. Aryane explicou que na &eacute;poca n&atilde;o realizou corpo de delito porque a den&uacute;ncia n&atilde;o foi realizada de forma imediata.

&quot;Eu vivia um relacionamento abusivo com uma pessoa que tinha transtorno narcisista. Eu era dependente emocional. E ele j&aacute; havia agredido outra ex-namorada. Eu fui espancada, ele me bateu tanto que eu cheguei a desmaiar&rdquo;.

OU&Ccedil;A O &Aacute;UDIO:

<blockquote class="twitter-tweet">
⏯️ Em A Fazenda 15, Laranjinha tem &aacute;udios sobre agress&atilde;o vazados. Ou&ccedil;a! 
 
Aryane C&ocirc;rrea, ex-namorada do ator, relembrou com exclusividade as amea&ccedil;as feitas pelo rapaz e quando foi espancada por ele 
 
Leia na coluna de <a href="https://twitter.com/OliveiraFabia_?ref_src=twsrc%5Etfw">@OliveiraFabia_</a>: <a href="https://t.co/1EmuDIU0Pl">https://t.co/1EmuDIU0Pl</a> <a href="https://t.co/bRZG6fpIje">pic.twitter.com/bRZG6fpIje</a>
&mdash; Metr&oacute;poles (@Metropoles) <a href="https://twitter.com/Metropoles/status/1704488211735572662?ref_src=twsrc%5Etfw">September 20, 2023</a></blockquote>
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres (SPM-BA), realizar&aacute; a campanha &ldquo;Oxe, Me Respeite!&rdquo;, visando o combate &agrave; viol&ecirc;ncia contra a mulher nas ruas da capital e do interior durante o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/53/sao-joao-2023">S&atilde;o Jo&atilde;o</a>.

A estrat&eacute;gia conta com a distribui&ccedil;&atilde;o de materiais informativos sobre a viol&ecirc;ncia e os canais de den&uacute;ncia. Al&eacute;m disso, agentes p&uacute;blicos que ir&atilde;o atuar nos festejos est&atilde;o sendo capacitados com a finalidade de fortalecer a rede de servi&ccedil;os e garantir uma resposta efetiva e integrada &agrave;s mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia.

As estrat&eacute;gias abrangem os munic&iacute;pios de Irec&ecirc;, Amargosa, Andara&iacute;, Cruz das Almas, Ibicu&iacute;, Jequi&eacute;, Lauro de Freitas, Mucug&ecirc;, Salvador e Santo Ant&ocirc;nio de Jesus.

Dezoito estados e o Distrito Federal (DF) n&atilde;o forneceram dados sobre<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/violencia%20contra%20a%20mulher"> viol&ecirc;ncia contra as mulheres, </a>em descumprimento &agrave; Lei Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o (LAI). Entre eles, Acre, Para&iacute;ba e Santa Catarina negaram completamente o acesso aos seus indicadores estaduais. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goi&aacute;s e DF n&atilde;o responderam aos pedidos de envio dos indicadores.

O mapeamento faz parte de uma parceria entre o Observat&oacute;rio da Mulher contra a Viol&ecirc;ncia do Senado Federal, a empresa social G&ecirc;nero e N&uacute;mero e o Instituto Avon. Os pedidos de dados de seguran&ccedil;a aos estados e ao Distrito Federal foram encaminhados pela G&ecirc;nero e N&uacute;mero, em meados de 2022.

Em resposta, Maranh&atilde;o, Tocantins, Piau&iacute;, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paran&aacute;, e Rio Grande do Sul enviaram informa&ccedil;&otilde;es insuficientes. Apenas os estados de Roraima, Amap&aacute;, Amazonas, Par&aacute;, Rond&ocirc;nia, Cear&aacute;, S&atilde;o Paulo e Esp&iacute;rito Santo mandaram os dados completos conforme solicitado.

&ldquo;Como somos do Senado, a gente tem feito um trabalho de procurar os senadores desses estados que ainda n&atilde;o enviaram [os dados] para pedir esse refor&ccedil;o junto aos secret&aacute;rios de Seguran&ccedil;a estaduais, para ver se a gente consegue esses dados e dar continuidade ao projeto&rdquo;, disse a coordenadora do Observat&oacute;rio da Mulher no Senado Federal, Maria Teresa Prado, em entrevista &agrave;&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil.

A reportagem da&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;entrou em contato com os estados que n&atilde;o apresentaram as informa&ccedil;&otilde;es solicitadas para ouvir seus posicionamentos, mas at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o deste conte&uacute;do n&atilde;o recebeu resposta.

Levantamento

A parceria surgiu da necessidade de unificar, organizar, analisar e monitorar estat&iacute;sticas p&uacute;blicas nacionais sobre viol&ecirc;ncia contra mulheres. O primeiro caminho da pesquisa foi utilizar a LAI para pedir &agrave;s unidades federativas dados sobre seguran&ccedil;a p&uacute;blica, especialmente, dos registros de ocorr&ecirc;ncia e feminic&iacute;dios, e ainda das chamadas para a Pol&iacute;cia Militar.

O projeto partiu do entendimento que, para a pesquisa, era preciso fazer o mapeamento dos dados pelos integrantes da parceria e, assim, garantir &ldquo;a transpar&ecirc;ncia e a disponibilidade de bases sobre viol&ecirc;ncia contra as mulheres em diferentes setores: sa&uacute;de, seguran&ccedil;a p&uacute;blica, justi&ccedil;a, entre outros&rdquo;. A inten&ccedil;&atilde;o era assegurar o cumprimento da lei, que garante acesso aos dados a todos os cidad&atilde;os de forma igualit&aacute;ria.

&ldquo;A gente quer trabalhar a qualidade desses dados gerais de viol&ecirc;ncia contra mulher para que eles sejam melhorados. &Eacute; nessa linha que a gente quer trabalhar com essa parceria&rdquo;, pontuou a coordenadora do Observat&oacute;rio da Mulher no Senado Federal.

Segundo a coordenadora de Projetos, Pesquisa e Impacto do Instituto Avon, Beatriz Accioly, por meio dessas informa&ccedil;&otilde;es ser&aacute; poss&iacute;vel entender qual o cen&aacute;rio brasileiro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia contra a mulher:

&ldquo;O projeto &eacute; de criar esse reposit&oacute;rio [de dados] que vai estar hospedado em [uma extens&atilde;o] .gov, ou seja, vai ter uma plataforma oficial ligada ao Senado Federal.&rdquo;

Beatriz acrescenta que essa consolida&ccedil;&atilde;o de dados j&aacute; ocorreu com o DataSUS em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de da mulher. No entanto, as informa&ccedil;&otilde;es relativas &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica ainda n&atilde;o t&ecirc;m uma plataforma de f&aacute;cil acesso, destacou.

Padroniza&ccedil;&atilde;o

De acordo com a coordenadora do Observat&oacute;rio da Mulher, a ideia &eacute; trabalhar em cima da conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre a import&acirc;ncia desse levantamento. &ldquo;A gente sabe que s&atilde;o v&aacute;rios impedimentos, desde a pessoa que preenche o boletim, o fato de ter um formul&aacute;rio &uacute;nico. S&atilde;o v&aacute;rias quest&otilde;es para serem tratadas e [&eacute; importante que] isso seja resolvido para que a gente tenha um banco de dados&quot;, diz Maria Teresa, acrescentando que al&eacute;m de virem, muitas vezes, incompletos, os dados s&atilde;o organizados de forma diferente em cada estado.

De acordo com os pesquisadores, o trabalho seria mais f&aacute;cil se as unidades da federa&ccedil;&atilde;o e o Distrito Federal tivessem uma padroniza&ccedil;&atilde;o. Maria Teresa lembrou que, em 2021, foi aprovada a lei que criou a Pol&iacute;tica Nacional de Dados e Informa&ccedil;&otilde;es Relacionadas &agrave; Viol&ecirc;ncia contra as Mulheres (PNAINFO), mas ainda precisa de regulamenta&ccedil;&atilde;o para entrar em pr&aacute;tica.

&ldquo;O que &eacute; chocante &eacute; a gente ver que os dados de feminic&iacute;dio s&atilde;o altos, mas pensar que existe uma subnotifica&ccedil;&atilde;o muito grande. Se fosse real, ainda seria muito maior&rdquo;, completou Maria Teresa.

Pol&iacute;ticas p&uacute;blicas

A coordenadora do observat&oacute;rio espera que, com as medidas anunciadas pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva para garantir mais seguran&ccedil;a e direitos das mulheres, as pesquisas evoluam com maior disponibilidade de dados que v&atilde;o favorecer a elabora&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas.

&ldquo;Tenho muita esperan&ccedil;a que sim. S&oacute; o fato de ter o Minist&eacute;rio da Mulher e ter as a&ccedil;&otilde;es anunciadas que perpassam todos os minist&eacute;rios. Colocar a quest&atilde;o da mulher como quest&atilde;o transversal aos minist&eacute;rios acho que foi muito importante. Agora cabe a gente cobrar tudo que estava ali. Tudo indica que o tema vai ser priorizado&rdquo;, afirmou Maria Teresa.

Na vis&atilde;o de Beatriz Accioly, o dado &eacute; um instrumento para possibilitar an&aacute;lises, diagn&oacute;sticos, direcionar recursos e tomar decis&otilde;es. &ldquo;Para isso &eacute; que deve ser utilizado, mesmo que n&atilde;o tenha a qualidade que se procura. A gente tem que trabalhar nas duas frentes: buscar a qualidade, a transpar&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m utilizar os que tem na medida do poss&iacute;vel para orientar as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;, apontou.

A &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Paz no Lar&rdquo;, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/110957,suspeito-de-violencia-contra-a-mulher-e-preso-em-caravelas">realizada pela Opera&ccedil;&atilde;o Ronda Maria da Penha (ORPM)</a> Leste, atendeu 30 mulheres no m&ecirc;s de janeiro. A a&ccedil;&atilde;o desenvolvida para coibir viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e feminic&iacute;dio consiste no deslocamento de guarni&ccedil;&otilde;es at&eacute; a casa da v&iacute;tima, ap&oacute;s acionamento de Centros Integrados de Comunica&ccedil;&atilde;o (Cicoms).

No per&iacute;odo, foram contabilizadas duas pris&otilde;es em flagrante de agressores, sete acompanhamentos de mulheres para a Delegacia Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Deam). Dessas, apenas duas realizaram boletim de ocorr&ecirc;ncia. Durante o primeiro m&ecirc;s do ano, 95&nbsp;medidas protetivas &nbsp;de urg&ecirc;ncia foram acompanhadas, assim como 218 rondas nas proximidades das casas das v&iacute;timas e 231 abordagens preventivas.&nbsp;

De acordo com a ORPM Leste, tenente Renata Martins, &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Paz no Lar&rdquo; &eacute; um trabalho pioneiro na Bahia, pois tem car&aacute;ter espec&iacute;fico de atender imediatamente as v&iacute;timas de agress&atilde;o. &ldquo;Hoje realizamos o acompanhamento 242, que vivem em Feira de Santana e nos distritos que a 64&ordf;, 65&ordf;, 66&ordf; e 67&ordf; Companhias Independentes (CIPM) da Pol&iacute;cia Militar (CIPMs) atuam&rdquo;, disse a militar.

A oficial informou que as assistidas contam &nbsp;com a PM e um rede de apoio formada pela ORPM, &nbsp;Deams, Secret&aacute;ria da Mulher, Minist&eacute;rio P&uacute;blico e outros volunt&aacute;rios. &ldquo;Nossas acompanhadas sabem que existe todo o sistema de prote&ccedil;&atilde;o. Isso estimula as den&uacute;ncias, pois sabem que n&atilde;o est&atilde;o sozinhas&rdquo;, concluiu a comandante.

Um homem de 29 anos foi preso em flagrante ap&oacute;s agredir sua ex-companheira no <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caravelas">munic&iacute;pio de Caravelas</a>, nesta quinta-feira (26).&nbsp; Ele foi autuado pelos crimes de les&atilde;o corporal dolosa, inj&uacute;ria e amea&ccedil;a, todos no contexto de <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/105193,simone-tebet-afirma-que-fala-de-bolsonaro-associada-a-pedofilia-estimula-a-violencia-contra-mulher">viol&ecirc;ncia contra a mulher.</a>

A a&ccedil;&atilde;o foi de responsabilidade de equipes da Delegacia Territorial de Caravelas. De acordo com o Setor de Investiga&ccedil;&atilde;o da unidade, o autor iniciou as agress&otilde;es ap&oacute;s ver uma foto nas redes sociais da v&iacute;tima. Inicialmente o suspeito teria xingando a mulher e em seguida ele a amea&ccedil;ou.

O delegado respons&aacute;vel pelo caso, Marco Ant&ocirc;nio de Oliveira Neves, arbitrou fian&ccedil;a, que n&atilde;o foi paga. O suspeito permanece preso, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio.

A senadora Simone Tebet (MDB) condenou a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi associada &agrave; pedofilia, e disse que o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o estimula a viol&ecirc;ncia contra a mulher.

&quot;Essa fala do presidente da Rep&uacute;blica, entre tantas falas infelizes e equivocadas que ele j&aacute; proferiu e n&atilde;o foram poucas, a meu ver, &eacute; uma das mais graves. Tocou n&atilde;o s&oacute; o cora&ccedil;&atilde;o das mulheres, mas dos pais humildes que t&ecirc;m filhas. N&oacute;s estamos falando de um senhor, de meia idade, que simplesmente ao ver duas meninas bonitinhas, menores de idade, disse o seguinte: &#39;olha, eu senti alguma coisa sexual&#39;&#39;, afirmou a emedebista.

Tebet ressaltou ainda que as mulheres mais v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia t&ecirc;m idade entre 0 e 14 anos.&nbsp; Segundo ela, 60% das v&iacute;timas t&ecirc;m essa faixa et&aacute;ria. &quot;E ter um presidente que estimula ou que se soma na estat&iacute;stica &eacute; algo estarrecedor&quot;, pontuou.

A ex-BBB Jaqueline Grohalski relatou uma situa&ccedil;&atilde;o de furto e agress&atilde;o que sofreu do seu ent&atilde;o namorado, no fim da &uacute;ltima semana. Na ocasi&atilde;o, ela apareceu com os l&aacute;bios sangrando.

No entanto, o sufoco n&atilde;o parou por a&iacute;. Ap&oacute;s expor a situa&ccedil;&atilde;o, a loira tem recebido ataques nas redes sociais. Nas mensagens, alguns perfis tentam colocar a culpa do ocorrido nela.&nbsp;

&ldquo;Hoje, peguei meu celular porque ontem estava muito mal. O que mais me d&oacute;i, na verdade, &eacute; a falta de compaix&atilde;o com o pr&oacute;ximo. As pessoas acham que meu Instagram virou palanque. Eu n&atilde;o aguento mais ficar assim. Tenho muitos traumas com a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e agora tudo isso. Qualquer pessoa que vier falar de qualquer pol&iacute;tico vai ser bloqueado. N&atilde;o tenho mais psicol&oacute;gico para isso&rdquo;, disse.

A Prefeitura anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (9), uma s&eacute;rie de iniciativas para enfrentamento &agrave; viol&ecirc;ncia contra a mulher, em refer&ecirc;ncia ao Agosto Lil&aacute;s. A cerim&ocirc;nia foi realizada no Teatro Greg&oacute;rio de Mattos, no Centro Hist&oacute;rico.

Foram apresentadas a&ccedil;&otilde;es da plataforma online Compre Delas, parcerias com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) para den&uacute;ncia, resgate e acolhimento de mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia, capacita&ccedil;&atilde;o via Sistema S (Senai, Senat, Senac e Sesi) e a colabora&ccedil;&atilde;o de diversos &oacute;rg&atilde;os municipais

Os detalhes foram apresentados pelo prefeito Bruno Reis em uma roda de conversa formada pela secret&aacute;ria municipal de Pol&iacute;tica para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ), Fernanda Lord&ecirc;lo; a diretora de Pol&iacute;tica para Mulheres da SPMJ, Fernanda Cerqueira; e Luiz Carneiro, procurador-chefe do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT-BA).

Na ocasi&atilde;o, foi assinado um termo de coopera&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica entre as partes, com a finalidade de garantir, desenvolver e acompanhar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, apoiar as a&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; mulher e &agrave; juventude, bem como promover e defender os direitos da crian&ccedil;a e do adolescente no munic&iacute;pio de Salvador.&nbsp;&nbsp;

Agosto Lil&aacute;s

Para este m&ecirc;s de agosto, a Prefeitura planejou diversas iniciativas para fortalecer as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, gerar informa&ccedil;&atilde;o, capacita&ccedil;&atilde;o e qualifica&ccedil;&atilde;o profissional. Confira a programa&ccedil;&atilde;o das pr&oacute;ximas atividades:&nbsp;

Dia 10/8 (quarta-feira): Aula de Defesa Pessoal para as atendidas do CAMSID.&nbsp;

Dias 10 a 12/8 (quarta a sexta-feira): Capacita&ccedil;&atilde;o do Alerta Salvador para funcion&aacute;rias da Limpurb, na BR-324.&nbsp;

Dia 11/8 (quinta-feira): Cram em Movimento na Feira Socioassistencial, em Alto de Coutos.&nbsp;

Dia 13/8 (s&aacute;bado): Cram em Movimento na Feira Socioassistencial do Man&eacute; Dend&ecirc;, no Sub&uacute;rbio.&nbsp;

Dias 15 e 16/8 (segunda e ter&ccedil;a-feira): Aula de Defesa Pessoal para as atendidas do Cram Loreta Valadares, nos Barris.&nbsp;

Dia 17/8 (quarta-feira): Aula de Defesa Pessoal para as atendidas do Centro de Refer&ecirc;ncia Arlette Magalh&atilde;es, em Fazenda Grande II.&nbsp;

Dia 22 (segunda-feira): Capacita&ccedil;&atilde;o do Alerta Salvador na Guarda Civil Municipal, na Avenida San Martin.&nbsp;

Dias 22 a 27/8 (segunda a sexta-feira): Aula de Defesa Pessoal para Mulheres na pra&ccedil;a do Shopping Center Lapa.

O Fala Salvador 156 vem ampliando o sistema de atendimento &agrave; popula&ccedil;&atilde;o da cidade, passando a fornecer informa&ccedil;&otilde;es sobre a rede de prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar, al&eacute;m dos Centros Municipais de Atendimento &agrave; Mulher. A a&ccedil;&atilde;o foi iniciada em mar&ccedil;o, como projeto-piloto, a partir do Programa Voc&ecirc; N&atilde;o Est&aacute; S&oacute;, em parceria com a Secretaria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ).&nbsp;

Para ter acesso, ao ligar para o Disque Salvador 156, basta teclar 9 e obter mais informa&ccedil;&otilde;es a respeito. Foi o que aconteceu, no dia 30 de junho, com uma moradora de Salvador. Ela estava sendo perseguida pelo ex-companheiro e, ao entrar em contato com o 156, uma equipe do Centro de Atendimento &agrave; Mulher Soteropolitana Irm&atilde; Dulce (Camsid) foi acionada e realizou o acolhimento tempor&aacute;rio, com direcionamento ao abrigamento.&nbsp;

Acolhimento &ndash; A mulher estava sendo perseguida pelo companheiro, ap&oacute;s fugir para o interior do estado. Ao retornar a Salvador, ainda na rodovi&aacute;ria, ligou em busca de informa&ccedil;&otilde;es sobre o acolhimento de mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia. Uma equipe do Camsid direcionou a v&iacute;tima para a Delegacia Especializada de Atendimento &agrave; Mulher (Deam), onde foi feito o boletim de ocorr&ecirc;ncia e a solicita&ccedil;&atilde;o da medida protetiva. Durante 48 horas, ela foi acolhida no centro municipal e, em seguida, encaminhada em sigilo para um abrigo.&nbsp;

A titular da SPMJ, Fernanda Lord&ecirc;lo, explica que, ap&oacute;s o acionamento do centro de refer&ecirc;ncia, uma equipe formada por advogada, psic&oacute;loga e assistente social passa a fazer a tratativa com a rede de apoio, que conta com institui&ccedil;&otilde;es como a Deam, servi&ccedil;os de sa&uacute;de, al&eacute;m de verificar os benef&iacute;cios que o munic&iacute;pio pode oferecer, atrav&eacute;s da Secretaria Municipal de Promo&ccedil;&atilde;o Social, Combate &agrave; Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre).&nbsp;

&ldquo;Toda articula&ccedil;&atilde;o &eacute; feita pela equipe, para que a mulher tenha garantidos os seus direitos. Uma vez que a v&iacute;tima aciona o centro, ela passa a ser acompanhada e, se precisar do acolhimento, ainda pode permanecer por 15 dias na unidade. Em caso de risco de morte, ela passa pelo Programa Guarda Maria e depois &eacute; encaminhada a uma casa abrigo&rdquo;, afirma.&nbsp;

Den&uacute;ncias &ndash; A gestora lembra que o telefone 156 &eacute; mais uma alternativa para obter ajuda, acionando de forma mais r&aacute;pida os servi&ccedil;os. &ldquo;Precisamos disseminar a informa&ccedil;&atilde;o do 156, para que a mulher possa, com maior celeridade, ser atendida e ter os direitos preservados, a qualquer hora do dia&rdquo;, frisou. A liga&ccedil;&atilde;o pode ser feita pela v&iacute;tima, ou por pessoas pr&oacute;ximas, que tenham informa&ccedil;&otilde;es sobre a viola&ccedil;&atilde;o dos direitos da mulher e queiram denunciar, junto &agrave;s autoridades competentes.&nbsp;

Al&eacute;m do Fala Salvador 156, os grupos vulner&aacute;veis contam ainda com o Disque 100, do Governo Federal, que informa sobre direitos e recebe den&uacute;ncias de viola&ccedil;&otilde;es, acionando os &oacute;rg&atilde;os competentes. Outra op&ccedil;&atilde;o de canal &eacute; o Disque 180, criado pela Secretaria Nacional de Pol&iacute;ticas para as Mulheres, que atende mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia, registrando e encaminhando den&uacute;ncias aos &oacute;rg&atilde;os competentes, al&eacute;m de receber reclama&ccedil;&otilde;es, sugest&otilde;es e elogios sobre os servi&ccedil;os da rede de prote&ccedil;&atilde;o.

Um homem, de 41 anos, &nbsp;suspeito de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica contra a mulher, teve o mandado de pris&atilde;o preventiva cumprida por policiais de Cama&ccedil;ari, na quinta-feira (7). A determina&ccedil;&atilde;o judicial j&aacute; havia sido expedida no fim de junho.

O homem preso j&aacute; possui passagem pela pol&iacute;cia por roubo, j&aacute; foi preso por tr&aacute;fico de drogas e j&aacute; foi monitorado por tornozeleira eletr&ocirc;nica.&nbsp;

Exames de les&atilde;o corporal e est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio, para ser transferido ao sistema prisional. 
&nbsp;

A C&acirc;mara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) projeto de lei que inclui o pagamento de alugu&eacute;is entre as medidas protetivas para mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar. A proposta ser&aacute; enviada ao Senado.

De acordo com o Projeto de Lei 4875/20, da deputada Marina Santos (PL-PI) e outros, o juiz poder&aacute; decidir, como uma das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, sobre a concess&atilde;o de aux&iacute;lio-aluguel por at&eacute; seis meses e com valor fixado em fun&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social e econ&ocirc;mica da ofendida.

O substitutivo aprovado, da deputada L&iacute;dice da Mata (PSB-BA), prev&ecirc; que os recursos para o pagamento desse aux&iacute;lio-aluguel vir&atilde;o de dota&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias do Sistema &Uacute;nico de Assist&ecirc;ncia Social (Suas) destinadas a benef&iacute;cios eventuais para ajuda aos assistidos em raz&atilde;o de nascimento, morte, situa&ccedil;&otilde;es de vulnerabilidade tempor&aacute;ria e de calamidade p&uacute;blica.

Esses benef&iacute;cios eventuais s&atilde;o custeados com recursos de estados e munic&iacute;pios. 
&ldquo;Com o projeto, a mulher em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica poder&aacute; encontrar no juiz uma forma de permanecer por um per&iacute;odo fora do lar&rdquo;, afirmou a relatora.

Guarni&ccedil;&otilde;es da Delegacia Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Deam) de Juazeiro, no norte da Bahia, cumpriram um mandado de pris&atilde;o nesta ter&ccedil;a-feira (1&deg;). O rapaz foi acusado de amea&ccedil;ar matar a ex-companheira.

De acordo com a v&iacute;tima, o homem invadiu a casa dela, descumprindo uma medida protetiva, a agrediu, amea&ccedil;ou e pegou seu celular. O crime ocorreu em junho de 2021.

Com o cumprimento do mandado, o suspeito est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio. A delegada Licelma Gomes Bonfim, titular da especializada, destacou que essa pris&atilde;o integra o conjunto de a&ccedil;&otilde;es realizadas pela Deam/Juazeiro, em alus&atilde;o ao Dia Internacional da Mulher.

Uma mulher de 64 anos foi estuprada dentro de casa, em um povoado pertencente ao munic&iacute;pio de Barreiras, no oeste da Bahia. O crime aconteceu na &uacute;ltima quinta-feira (10).&nbsp;

A idosa registrou um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia na delegacia da cidade. Em depoimento, a v&iacute;tima afirmou que o homem a agarrou pelo pesco&ccedil;o e a estuprou e, em seguida, a amea&ccedil;ou de morte, caso contasse o que aconteceu para algu&eacute;m.&nbsp;

J&aacute; foram realizados exames de corpo de delito e a Pol&iacute;cia Civil de Barreiras aguarda o resultado para dar prosseguimento da investiga&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

&nbsp;

A Prefeitura de Salvador e a Superintend&ecirc;ncia do Patrim&ocirc;nio da Uni&atilde;o (SPU) firmaram a cess&atilde;o do terreno, por parte do &oacute;rg&atilde;o federal, que abrigar&aacute; a Casa da Mulher Brasileira na capital baiana. A oficializa&ccedil;&atilde;o do ato ocorreu nesta quinta-feira (13), no Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza, no Centro, com as presen&ccedil;as do prefeito Bruno Reis e do superintendente da SPU, Abelardo de Jesus Filho.

Com valor de R$54 milh&otilde;es, a &aacute;rea de 10 mil m&sup2; est&aacute; situada ao lado do Hospital Sarah, na Avenida Tancredo Neves. Para a implanta&ccedil;&atilde;o da Casa da Mulher Brasileira, ser&atilde;o investidos R$14 milh&otilde;es, com recursos federais e municipais, e a estrutura ser&aacute; administrada pela Secretaria de Pol&iacute;ticas para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ).

De acordo com o prefeito, a a&ccedil;&atilde;o ser&aacute; um importante instrumento de apoio &agrave; mulher em diversas &aacute;reas, refor&ccedil;ando o atendimento j&aacute; realizado nos Centros de Refer&ecirc;ncia Loreta Valadares e Arlette Magalh&atilde;es, assim como o Centro de Atendimento &agrave; Mulher Soteropolitana Irm&atilde; Dulce (Camsid). &ldquo;&Eacute; um equipamento de vai auxiliar a cidade no combate &agrave;s viol&ecirc;ncias dom&eacute;stica, sexual, assim, como as demais agress&otilde;es que podem afligir &agrave;s mulheres soteropolitanas&rdquo;, pontuou Bruno Reis.

Tamb&eacute;m estiveram presentes na ocasi&atilde;o a vice-prefeita e secret&aacute;ria de Governo (Segov), Ana Paula Matos; a secret&aacute;ria de Comunica&ccedil;&atilde;o (Secom), Renata Vidal; a presidente da Funda&ccedil;&atilde;o M&aacute;rio Leal Ferreira (FMLF), T&acirc;nia Scofield; e o superintendente de Obras P&uacute;blicas de Salvador (Sucop), Orlando Castro.

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