OAB diz que agressão a jovem não poderia ser considerada como lesão corporal

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Polícia

12 de maio de 2016 às 14h35

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A comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, em nota, afirmou que a agressão sofrida por Jéssica Nascimento, não poderia ser encarada como “uma lesão corporal passível de arbitramento de fiança”. Jéssica Nascimento foi agredida de forma violenta pelo namorado Américo Francisco Vinhas Neto no dia 25 de abril, perdendo o bebê que gerava. Ela faleceu na ultima terça-feira (11). “Não podemos concordar tampouco ser coniventes com a tipificação inicialmente efetuada pela autoridade policial neste caso bárbaro que chocou toda a sociedade. As agressões das quais Jéssica foi vítima jamais poderiam ser encaradas como lesão corporal passível de arbitramento de fiança, fato este que demonstra claramente o quanto ainda vivemos em uma sociedade cuja mentalidade é retrograda e machista, vitimizando o suposto agresso em detrimento de buscar salvaguardar os direitos da vítima”, diz o texto, assinado pela presidente da comissão da Mulher Advogada, Ingrid  Lomanto Torres, e pela Coordenação Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, União de Mulheres de Vitória da Conquista, Conselho Municipal da Mulher e o Centro de Referência Albertina Vasconcelos. "Nós como mulheres, temos que unir forças para combater qualquer tipo de preconceito e violência”, afirmam as signatárias da nota, que ainda manifestou solidariedade com a família da vítima e “externa repúdio a toda e qualquer violência contra a mulher, seja ela de cunho moral, fisico ou de quaisquer outras espécies”.

 

Foto: Reprodução

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