Deputado do PT avalia nome da 'base de Bolsonaro' para relatoria da PEC: "Um bom sinal"

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Luiz Felipe Fernandez

Política

14 de dezembro de 2022 às 10h46

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Deputado federal pelo PT da Bahia, Afonso Florence se mostrou satisfeito com a escolha de Elmar Nascimento (União Brasil) para ser o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, mesmo sendo ele um opositor do governo petista no estado.

Elmar é do partido do ex-prefeito ACM Neto (União), que disputou a eleição este ano contra o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao programa Fora do Plenário, da rádio Salvador FM, Florence explicou que a divergência política com o relator, neste caso, pode favorecer a aprovação da PEC.

"A minha avaliação é muito positiva. Nós precisamos de apoio, inclusive da base de Bolsonaro, que todos sabemos que foi eleito com o apoio do Centrão. Se um deputado do União Brasil aceita relatar se comprometendo em fazer um relatório pela aprovação, é uma boa sinalização da aprovação", justificou Florence, que confia que a matéria seja aprovada nos dois turnos na Câmara ainda esta semana.

O ex-ministro do governo Dilma Roussef (PT), cotado para assumir uma secretaria no governo de Jerônimo na Bahia, reforçou que o número mínimo de 308 deputados para aprovação será mais fácil de atingir caso consiga a adesão de partidos opositores, que inclusive deram sustento ao governo bolsonaro.

Ele citou ainda um projeto recente que conseguiu aprovar sob a relatoria da bolsonarista radical Bia Kicis (PL-SP).

"Semana passada aprovei um projeto em defesa de rádios comunitárias que foi a deputada Bia Kicis a relatora. O que importa é que a pessoa que mais precisa, a beneficiária do Bolsa-Família, vai receber o seu dinheiro. Por isso, um relator da base de Bolsonaro, como de um partido como União Brasil, é um bom sinal", complementa.

Sobre a possibilidade do União Brasil compor o governo Lula (PT) indicando nomes para ministérios, Florence vê com naturalidade e fruto de um processo político que envolve negociação com diferentes bases.

Segundo ele, este momento pós-eleição é quase um "terceiro turno" onde será preciso ampliar ainda mais o rol de parlamentares que o apoiam, para garantir uma vida mais tranquila nos próximo quatro anos.

"O que está acontecendo é uma negociação para ampliação da base. Já ampliamos no primeiro turno com a escolha de Alckmin para a vice, no segundo turno tivemos adesão de várias lideranças que não tinham apoiado antes. Agora, temos, digamos, um terceiro turno", diz o petista.

"Lula é um mestre da política [...] ele fará convites para ministérios que garantam a qualidade da gestão e também a sua sustentação parlamentar", conclui.
 

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