Poucos dias após Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se reeleger presidente do Senado, a nova Comissão Diretora da Casa decidiu aumentar a chamada “cota parlamentar”, verba indenizatória que visa compensar um possível dano.
Além da alteração na quantia, foram dadas quatro passagens aéreas extras de ida e volta para Brasília a cada senador, e autorizada o uso da cota para turbinar o auxílio-moradia. Foram garantidos ainda, imóveis funcionais da Casa para os integrantes que assumiram ministérios. As informações são do site Poder 360.
O aumento da Ceaps (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores) foi escalonado: são 6% em 2023, 6% em 2024 e 6,13% em 2025.
O valor da cota varia de acordo com a unidade federativa representada pelo senador. Os mais baixos são os de Goiás Distrito Federal (R$ 22.307,91). O mais alto, do Amazonas (R$ 46.933,20).
O 1º secretário, Rogério Carvalho, autorizou o uso da verba indenizatória para turbinar o auxílio-moradia em até R$ 3.500 ao mês. Com o benefício, o senador pode pagar despesas com hotel ou aluguel em Brasília. São R$ 5.500 mensais. Com a complementação, pode chegar a R$ 9.000.
Dos senadores atuais, três recebem auxílio-moradia: Jaques Wagner (PT-BA); Margareth Buzetti (PSD-MT) e Weverton Rocha (PDT-MA). Com a nova medida. passam a se beneficiar os ministros da Educação, Camilo Santana (PT-CE); da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT); da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA); e dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL).
