Brasil promete jogo sério diante do Haiti

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Esporte

08 de junho de 2016 às 08h51

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A última lembrança que o Brasil tem de enfrentar o Haiti vem de 2004, num amistoso em Porto Príncipe que ficou conhecido como Jogo da Paz - em prol do fim da guerra civil que assolava o país caribenho à época. Então melhor do mundo, Ronaldinho Gaúcho foi a grande atração e marcou três gols no triunfo por 6 a 0.

Pelo que prega o técnico Dunga, a solidariedade com o Haiti e a imagem de saco de pancadas deve ficar no passado. Para o duelo desta quarta-feira, 8, a partir das 20h30 (da Bahia), em Orlando, pela 2ª rodada da Copa América Centenário, o treinador brasileiro quer seriedade e uma exibição convincente da Seleção.

"Jogar uma competição como a Copa América é outra coisa", disse Dunga, rejeitando a comparação do Haiti atual com o de 2004 e o rótulo de 'jogo fácil'.  "Os jogadores de agora têm maior qualidade do que aqueles. Talvez as características sejam semelhantes, mas com certeza será um time bem mais qualificado".

Pelo menos os resultados do Haiti nos últimos dois anos dão alguma razão à Dunga. De 14 jogos, a seleção caribenha só perdeu por mais de um gol de diferença em um deles, para a Colômbia, por 3 a 1. Contra Costa Rica e Estados Unidos, que chegaram ao mata-mata da última Copa do Mundo, por exemplo, perderam por apenas 1 a 0. Na estreia na Copa América, contra o Peru, o placar também foi esse.

Sem moleza

Azar do Haiti que o Brasil deve mesmo entrar em campo com 'sangue no olho'. O futebol ruim da estreia, quando empatou em 0 a 0 com o Equador e só não perdeu por erro da arbitragem - que anotou saída de bola em jogada que o goleiro Alisson empurrou para as redes - pressiona o time a mostrar serviço contra o adversário mais fraco do grupo.

Para Dunga, a exibição controversa na estreia não foi fora do normal: "Está dentro do que esperávamos. A Copa América é um campeonato duro, nivelado. Tem alguns jogos fortes e muita competitividade entre as equipes".

O técnico acredita que o Brasil está em desvantagem em relação a seleções como Argentina, Chile e Colômbia por elas terem mais tempo de entrosamento: "O trabalho deles vem de antes da Copa do Mundo, de oito ou 10 anos. Nós iniciamos um trabalho há dois anos e o normal é dar oportunidades aos que estiveram na Copa e a novos jogadores até formar um grupo".

Para ele, o que pode desequilibrar a favor do Brasil é a qualidade. "Dentro desse aspecto eles levam vantagem, mas temos a qualidade do nosso jogador para equiparar essa situação", completou.

O técnico não confirmou se vai mudar alguma peça na equipe da estreia. Alisson, apesar da falha, continuará como titular. Miranda, que não enfrentou o Equador com dores musculares, não reuniu condições de atuar e Marquinhos seguirá como titular ao lado de Gil.

Foto: Reprodução/CBF

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