Os vereadores mantiveram, nesta quarta-feira (15), os vetos Nº 11/22, 01/23 e 02/23 dados pelo prefeito Bruno Reis (UB) em projetos do legislativo. Para a oposição essa votação foi marcada por uma interferência do Poder Executivo na Câmara.
"O que nós observamos nessa tarde foi ferir chamada autonomia dos poderes legislativo com o voto, com a insensibilidade do prefeito Bruno Reis. A bancada de oposição votou contrário, principalmente o veto ao projeto de lei aprovado anteriormente, de forma unânime por nossa Casa Legislativa, que garantia uma reivindicação antiga dos servidores que era do reconhecimento do direito de aposentadoria e a pensão, isso já incorporado", criticou o vereador Silvio Humberto (PSB), em entrevista ao Portal Salvador FM.
A bancada governista é formada por 10 vereadores e encabeçaram a manutenção dos vetos. Cada veto é feito de modo nominal, como combinado após acordo entre as bancadas e o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PTB).
Os projetos analisados tratavam da aposentadoria dos servidores da Câmara, da modificação da estrutura organizacional da Prefeitura Municipal do Salvador e o acréscimo salarial dos servidores da Câmara. A apreciação destes vetos estava emperrando as pautas na Casa Legislativa que voltam, agora, a estar liberada para apresentação de novos projetos.
