Preso desde 5 de maio, durante a Operação Imperador da Polícia Federal,o prefeito do município de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia, Tito Eugênio Cardoso de Castro, foi denunciado pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia, que afirma em nota oficial que o alcaide pedetista , o seu chefe de gabinete e um vereador estão recebendo tratamento vip no Centro de Observação Penal (COP), onde encontram-se custodiados.
De acordo com a nota, eles são tratados como “presos ilustres” pelo secretário de Administração Penitenciária Nestor Duarte. A nota afirma ainda que os agentes penitenciários reclamam, já que esse comportamento vem atrapalhando o andamento dos trabalhos.
Outra reclamação dos agentes são os excessos de visitas, há também o excesso de materiais, inclusive alimentos e eletroeletrônicos que, por ordens da SEAP, devem ser permitidos ao “companheiro do partido”. A nota emitida pelo sindicato alerta que políticos, familiares, oficiais da Polícia Militar e colegas de partido não param de chegar e isso tem trazido vários transtornos. “Essa função jamais existiu no Sistema Prisional baiano”, finalizou o denunciante.
O esquema aconteceu entre 2009 e 2015, ao longo dos seis anos, parentes, pessoas próximas e o próprio prefeito se beneficiaram do esquema, segundo a PF,as movimentações bancárias chegaram a R$ 100 milhões desde 2009, quando o político assumiu a prefeitura da cidade
(Reprodução: Folha do Vale)
