Disputas na Câmara abrem novo racha na base de Temer e podem prejudicar votações importantes

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Política

21 de junho de 2016 às 06h06

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Fratricídio A operação de DEM e PSDB para emplacar um candidato de fora do “centrão” no lugar de Eduardo Cunha na presidência da Câmara abriu um racha perigoso na base de Temer.

O risco é que a disputa interna dificulte votações prioritárias. “Não dá. Ou eles fazem parte do mesmo projeto ou não fazem”, diz um cacique do bloco.

O ato de Waldir Maranhão contra Cunha ampliou a divisão. Antes de tomá-la, ele procurou tucanos e democratas em troca de proteção para quando deixar o posto.

No pé Ao revogar a consulta que beneficiaria Cunha, Maranhão pode ter atuado contra si mesmo. Com a ameaça de seu partido, o PP, de processá-lo no Conselho de Ética, o veto à hipótese de punição alternativa no plenário o deixa mais vulnerável à perda de mandato.

Fonte > Painel da Folha

(AF) 

Bis No recurso que apresentará à CCJ para se manter deputado, Cunha dirá que não cabe anulação da consulta feita por Maranhão. Insistirá que o plenário tem poder de votar uma pena mais branda e não somente o simples “sim” ou “não” à cassação.

Até tu A própria assessoria do DEM, que relata o caso contra Cunha, avalia que há base para o recurso do peemedebista. Técnicos concordam que um deputado do DEM não poderia ter feito o parecer por pertencer ao mesmo bloco que o PMDB, o que não é permitido pelo regimento interno da Câmara.

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