Caso Gabriel: Moema exigirá a Jerônimo investigação e punição por morte de garoto 

Prefeita de Lauro de Freitas e aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Moema Gramacho (PT) disse que irá exigir ao chefe do Executivo a apuração e punição dos responsáveis pela morte do garoto Gabriel da Silva Conceição Júnior, de apenas 10 anos. De acordo com relatos da família, Gabriel brincava na porta de casa quando foi atingido por agentes da Polícia Militares. O caso aconteceu no bairro de Portão, em Lauro. 

“Solicitamos audiência ao governador Jerônimo Rodrigues, ao Comandante Geral da PM, coronel Coutinho e ao secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, pra exigir investigação e punição aos responsáveis, como manda a lei, seja quem forem os autores desse crime”, escreveu. 

Moema prestou ainda solidariedade à família do garoto. “Minha total solidariedade à família do garoto Gabriel da Silva Conceição Junior, de apenas 10 anos, que faleceu após ser baleado durante uma operação policial no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Desde o momento que tomamos conhecimento do fato que buscamos ajudar pra tentar salvar a vida de Gabriel, que infelizmente, para tristeza da família e de todos nós, foi a óbito”, disse.

Moema termina a mensagem desejando menos violência. “Que Deus ilumine os caminhos de Gabriel e dê forças à família para enfrentar esse momento. CHEGA DE VIOLÊNCIA! NOSSA LUTA É PELA PAZ”. 

Relembre o caso -- "Eles tiraram todo o prazer da minha vida, destruíram". Assim a mãe do garoto Gabriel Silva da Conceição Júnior, de 10 anos, definiu, em entrevista à TV Bahia, a perda do filho. Samile Costa está devastada com a perda.  

A criança morreu após ser baleada no pescoço na tarde de domingo (23), no bairro de Portão, em Lauro de Freitas.

Familiares e vizinhos afirmam que o disparo que matou Gabriel partiu de policiais militares durante uma ação na localidade, por volta das 16h. Segundo relatado, a criança estava sentada na frente de casa. Ainda conforme os relatos, assustado com a ação policial, Gabriel levantou para entrar em casa quando foi atingido.  

"Foi a polícia que entrou atirando e eu quero justiça, que eles percam a farda deles. Tiraram um pedaço de mim, o meu sonho", desabafou Samile.
O caso é investigado pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom).