Delegação baiana embarca para as Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, com apoio do Estado

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Esporte

24 de novembro de 2023 às 19h00

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Foto: Matheus Landim/GOVBA

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A delegação de atletas paralímpicos baianos embarca para São Paulo, para representar o Estado nas Paralímpiadas Escolares. São 27 pessoas, entre familiares, comissão e atletas. 

nove atletas baianos disputarão provas de natação, atletismo, tênis de mesa e badminton, e se reuniram nesta sexta-feira (24) para participar de um último treino coletivo, realizado no Centro de Educação Física da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, antes da viagem. Este encontro também promoveu a interação entre técnicos, oficiais e familiares dos estudantes.

A maioria dos familiares que compõem a delegação é de mães, que acompanham seus filhos durante os jogos, enfatizando o papel essencial das famílias no apoio aos jovens atletas paralímpicos. Essa colaboração entre atletas, comissão técnica e familiares contribui não apenas para o sucesso esportivo, mas também para o desenvolvimento pessoal e social dos participantes. 

Entre os atletas que representam a Bahia, destaca-se a história inspiradora de Davi de Jesus Santos, um paratleta com deficiência visual. Nascido com glaucoma, Davi enfrentou desafios desde os primeiros dias de vida. Apesar de uma cirurgia para preservar sua baixa visão, aos seis anos, uma queda em casa resultou na perda total da visão. Davi encontrou no Instituto de Cegos da Bahia (ICB) a oportunidade de participar de atividades terapêuticas que o introduziram ao mundo do esporte, tornando-se sua maior motivação.

"Quando eu tinha uns sete, oito anos, não andava sozinho. Mas, hoje com onze, já faço tudo sozinho. Corro e gosto muito do para-atletismo", conta Davi. O atleta está focado na competição e divide seus planos sobre as Paralimpíadas: "Minha vontade é vir com duas [medalhas] de ouro e uma de prata. Carregando assim, no pescoço".

Adriana Nascimento, mãe de Davi, destaca a importância do papel do Estado para oportunizar o desenvolvimento do filho através do para-atletismo. "Se não fosse o apoio do Estado, seria difícil para a gente, que depende de um salário mínimo. Teria que pedir ajuda de patrocinador, que é mais difícil", conta.
 

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