Para desafogar vagas em hospitais, Penalva sugere construção de hospital domiciliar para pacientes vulneráveis

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Política

16 de janeiro de 2024 às 14h37

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Foto: Reprodução/AL-BA

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada ano mais de 56 milhões de pessoas no mundo necessitam de cuidados paliativos. Em 2019, existiam apenas 191 equipes especializadas no Brasil. Pensando em pacientes que necessitam desse tipo de tratamento e que ainda ocupam leitos em hospitais, o deputado estadual Penalva (PDT) indicou ao governador Jerônimo Rodrigues a construção de uma unidade hospitalar domiciliar que atenda exclusivamente pacientes em alta vulnerabilidade.

Além de pacientes em tratamentos paliativos, o hospital domiciliar também atenderá pacientes em situação terminal, e pessoas sem moradia que, após alta médica, diante da sua incapacidade econômica para uma vida autônoma e digna, e sem parentes responsáveis em condições para cuidá-lo.

“Muitas pessoas estão ocupando leitos de um hospital e que não necessitam mais estarem ali. Contudo, não tem parentes para cuida-lo ou até mesmo moradia para continuar um tratamento paliativo, ou de curto prazo. Com isso, acabam ocupando um leito que poderia ser de outro paciente de mais complexidade”, explicou o parlamentar.

Ainda de acordo com a indicação ao governador, os pacientes que possuem algum tipo de renda possam doar ao Estado como forma de ajudar no custeio do tratamento, já que “o custo em um hospital comum é muito maior que o tratamento domiciliar”. 

O deputado lembrou ainda que existem clínicas particulares especializadas para esses pacientes. No entanto apenas pessoas com alta renda conseguem pagar. “E como fica o direito de cada cidadão a dignidade humana? Inclusive é previsto entre os fundamentos do Art. 1º da Constituição Federal a necessidade de garantia por parte do Estado para atendimento a esses direitos fundamentais”, defendeu. 

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