'Veio da Havan' é condenado por coagir empregados

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Política

31 de janeiro de 2024 às 14h50

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O empresário Luciano Hang, popularmente conhecido como "o veio da Havan", foi condenado a pagar R$85 milhões por coagir empregados a votarem em Jair Bolsonaro (PL) na última eleição à presidência da República.  A ação civil foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e está sujeita a recurso.

o empresário é acusado de ter ameaçado despedir funcionários e fechar lojas caso Fernando Haddad (PT), na época candidato à Presidência da República, ganhasse a eleição. Os empregados ainda eram obrigados a responder enquetes promovidas pela própria Havan, informando em quem votariam.

De acordo com os promotores do caso, os funcionários de Hang foram censurados e humilhados. “os réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular, de maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de seus colaboradores, valendo-se de métodos humilhantes, vexatórios e, até mesmo, de ‘pesquisas eleitorais’ obrigatórias sem qualquer respaldo em lei”.

A Justiça do Trabalho determinou que cada loja da Havan existente na época deve pegar R$ 500 mil por assédio eleitoral, cerca de R$ 1 milhão seja pago por danos morais e que cada funcionário empregado até outubro de 2018 receba R$ 1 mil por danos morais individuais. Os valores ainda estão sujeitos a juros e correção monetária. O valor calculado pela Justiça ultrapassa R$ 85 milhões.

A assessoria de comunicação do empresário classificou a condenação como "descabida e ideológica". 

“É um total absurdo. Inclusive, na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, afirmou a nota. 

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