O mundo mágico imaginado pelo presidente do Vitória caiu

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Osvaldo Barreto

Esporte

06 de maio de 2024 às 17h31

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Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

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Campeão Brasileiro da Série B em 2023, a direção do Vitória chegou à temporada de 2024 com a missão de reformular o elenco para a disputa da primeira divisão nacional. O presidente Fábio Mota bradou aos quatro cantos que teria uma equipe competitiva, aguerrida e com qualidade. Foi além e chegou a afirmar que o meia Matheuzinho seria a revelação do Campeonato Brasileiro.

Mas como diz uma velha máxima do campo: "o futebol é jogado" e com quatro rodadas de Série A, o time do Vitória está muito longe de ser competitivo e virou presa fácil dos seus adversários. 

No dia 16 de janeiro, com toda pompa e destaque, o presidente Fábio Mota e o diretor de futebol Ítalo Rodrigues apresentaram 10 jogadores na sala de imprensa do Esporte Clube Vitória. A lista foi puxada pelos goleiros Muriel, ex-Fluminense e Internacional, e Alexandre Fintelman (ex-Vasco e Avaí); o zagueiro colombiano Critián Zapata, com passagem por Milan e Udinese, do lateral-direito paraguaio Raul Cáceres; o lateral-esquerdo PK (ex-Cuiabá) e Lucas Esteves (ex-Atlético-GO); os volantes William Oliveira (ex-Goiás) e Caio Vinícius (ex-Goiás e Fluminense); além dos atacantes Eryc Castillo (ex-Alcas) e Caio Dantas (ex-Vila Nova).

Ao longo da temporada, apenas PK e William Oliveira demonstraram força técnica para conseguirem buscar lugar no time titular. Os outro oito contratados como reforços apenas disputaram posição ou sequer conseguiram convencer o treinador Léo Condé. Dentre eles, o atacante Caio Dantas, que foi defender o Guarani.

Mais 14 chegaram 

Apesar do título do Campeonato Baiano, o time do Vitória veio mostrando muitas deficiências ao longo da competição estadual e da Copa do Nordeste e o planejamento se mostrou ruim, tanto que o time não conseguiu classificação para as fases finais na competição regional. Por isso, a direção continuou no mercado e contratou mais 14 atletas até o fim da primeira janela.

Chegaram o goleiro Maycon Cleiton (ex-RB Bragantino); os zagueiros Reynaldo (ex-Coritiba) e Bruno Univini; o lateral Willean Lepo (ex-Novorizontino) o meia Pablo, que se destacou pelo Jacuipense no Campeonato Baiano; os volantes Luan Vinícius (ex-São Paulo) e Léo Naldi (ex-Ponte Preta); os meias Luan, que já deixou o Rubro-negro, Daniel Júnior (ex-Akhmat Grozny), Jean Mota (ex-Inter Miami); além dos atacantes Everaldo (ex-América-MG), Alerrando (ex-RB Bragantino) e Luiz Adriano (ex-Internacional) e Jamerson (ex-Botafogo). Desta segunda leva, apenas Alerrandro e Léo Naldi tiveram já tiveram reais chances na equipe principal. 

O cenário até aqui mostra que a direção rubro-negra não conseguiu qualificar o elenco para disputa da Série A. Pelo menos até aqui, o Leão disputou 12 pontos na competição e somou apenas um, sendo nove deles disputados dentro de casa. Ao final da derrota contra o São Paulo, Léo Condé tentou justificar e disse que o clube está "reaprendendo a jogar a Série A". Em meio a pressão vivida, o maior desafio na história do treinador é mudar o cenário com as 23 contratações que ele aprovou. 

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