Sílvio Humberto cobra providências à SMS após problemas em USF gerida pela Prefeitura

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Política

07 de maio de 2024 às 13h11

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Foto: Reginaldo Ipê/CMS

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O vereador Sílvio Humberto (PSB), líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS) cobrou esclarecimentos e providências à Secretaria de Saúde (SMS) acerca do funcionamento da Unidade de Saúde da Família (USF) Úrsula Catharino, localizada no bairro do Garcia.

A queixa consta em ofício encaminhado à pasta, em caráter de urgência, com pedido de resposta por meio oficial. De acordo com o edil, denúncias direcionadas ao gabinete dele dão conta da escassez de profissionais e problemas com horários de funcionamento da USF.

"Nossa assessoria acompanhou uma pessoa que não conseguiu realizar uma sutura pelo simples fato desse procedimento ser realizado apenas no turno vespertino. A pergunta que fazemos é: Quem vai assumir a responsabilidade dos riscos de infecções, etc, de uma pessoa que só tem disponibilidade para ser atendida à tarde?", questionou Sílvio Humberto durante discurso na tribuna da CMS, na segunda-feira (6).

O socialista sinalizou ainda a falta de um espaço decente para a população nas horas que antecedem as marcações. "Para marcarem suas consultas, as pessoas são obrigadas a ficarem do lado de fora do posto, na rua, sob sol escaldante, aguardando até uma hora após a abertura da unidade para acessarem, e quando finalmente conseguem entrar, não têm seus exames agendados pela falta de médico clínico, que por sua vez saiu de férias no começo do mês e nenhum outro foi designado para substituí-lo. Essas pessoas acabam sendo encaminhadas para o 5º Centro e de lá são devolvidas para o posto do Garcia para continuarem neste ciclo", completou.

Outro ponto levantado por Sílvio é a suspensão dos atendimentos domiciliares de imunização, “o que afeta diretamente idosos e pessoas com dificuldades de mobilidade”. “A gestão municipal precisa dar assistência, de fato, à população, pois nenhuma cidade que prioriza a vida das pessoas presta qualquer tipo de serviço simples, como uma sutura, apenas em um turno. A dor não chega com hora marcada”, finalizou.

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