Cacá revela bastidores e aposta em reeleição acachapante de Bruno Reis: 'Se fosse para cravar, eu cravava 72%'

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Evilásio Júnior

Blog do Vila

18 de junho de 2024 às 07h38

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O secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), acredita que a eleição de outubro será uma espécie de "plebiscito" sobre quem aprova e desaprova a gestão de Bruno Reis (União Brasil), independentemente de o principal oponente, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), ter sido presidente da Câmara de Vereadores e conhecer mais a cidade do que adversários anteriores do grupo.

Na avaliação dele, o pleito será a "consolidação de um trabalho", em que a "régua" adquirida pelo prefeito foi "muito maior e muito mais difícil" do que a do seu antecessor ACM Neto. Enquanto o ex herdou o Palácio Thomé de Souza de uma administração mal avaliada e deficitária de João Henrique, o atual precisou elevar o nível para transformar a cidade "em um canteiro de obras".

"Com toda humildade, eu, particularmente, acredito que a vitória em 2024 vai ser maior do que em 2020. Se você me pedir um percentual, como eu sou um cara que não fujo das perguntas e da minha responsabilidade, se fosse para cravar, eu cravava 72%, mas eu acho que [vencerá] com mais de 70% dos votos", projetou o progressista, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

O presidente municipal do PP ainda explicou a montagem da chapa proporcional na capital baiana e falou da meta "audaciosa" de conquistar seis cadeiras no Legislativo "com o trabalho e a certeza de que vamos eleger cinco". Na base aliada de Bruno, como um todo, a projeção é "fazer de 34 a 35 vereadores". "Eu acho que muita gente vai surpreender nessa eleição [...] por exemplo, blogueiros, digital influencers, pessoas que são da internet, que é um novo mundo", estimou. No interior e Região Metropolitana, o partido terá mais de 150 candidatos a prefeito, em cidades como Jequié, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, Candeias e São Francisco do Conde.

Ex-aliado do PT, Cacá negou ter mágoas com as lideranças petistas na Bahia e descartou ter sido vetado no episódio de não ter assumido um cargo na Caixa Econômica Federal, após indicação da sua sigla em Brasília. 

"Duas coisas me fizeram não assumir a Caixa Econõmica Federal: a primeira foi porque eu tomei a decisão de aqui ficar. Estou feliz e satisfeito onde eu estou. Acho que o prefeito está satisfeito com o trabalho que a gente vem fazendo. Então, primeiro foi uma decisão pessoal de ficar onde estava feliz. E a outra coisa foi a gente esbarrar, em determinado momento, com a Lei das Estatais. Existe uma legislação em que, para que eu assumisse o cargo, eu precisava fazer como o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante: ir ao Supremo para pedir uma autorização, pelo fato, no caso dele, de ser dirigente partidário, e eu, filho de parlamentar. Mas, primeiro, eu tomei a decisão de não ir, então não precisava ir ao Supremo", explicou o secretário, ao ponderar que o posto lhe daria "mais visibilidade" e "vantagem financeira", mas optou pelo "compromisso" assumido com o prefeito Bruno Reis.

Confira a entrevista na íntegra:
 

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