'Não é a primeira vez que Feira terá dois candidatos do mesmo grupo e ninguém morreu por isso', afirma Pablo Roberto

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Evilásio Júnior

Blog do Vila

05 de julho de 2024 às 06h00

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Pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) se diz vítima de uma "onda de fake News" plantada pelos seus adversários para convencer o eleitorado de que ele desistirá da disputa. 

Como vacina às especulações, o tucano decidiu escolher a primeira data permitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o próximo dia 20 de julho – para oficializar o seu nome em convenção partidária e mostrar à população que a sua empreitada é "para valer". 

"Escolhemos logo o primeiro dia das convenções para ver se nós, de uma vez por todas, sepultamos qualquer tipo de dúvida em relação à nossa candidatura. [...] Não há menor condição de ser retirada", reiterou o parlamentar, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

Pablo afirma estar "ansioso para começar os debates e falar sobre o futuro da cidade" e avalia como principais carências do segundo maior município da Bahia as áreas de saúde, educação e drenagem. Ele também promete defender na campanha uma reforma administrativa para reduzir o número de secretarias das atuais 30 para 15. 

Em seu entendimento, nem o ex-prefeito por quatro mandatos, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), nem o deputado federal Zé Neto (PT), que tentará o comando da Princesa do Sertão pela sexta vez, têm condições de discutir as propostas de forma aprofundada. 

"Nós vivemos em uma cidade onde existe uma polarização que já dura 25 anos em que dois candidatos se enfrentam, um sempre ganhando as eleições municipais [José Ronaldo] e o outro ganhando as eleições estadual e federal [Zé Neto]. Para os dois grupos está tudo ótimo. [...] O importante para essas duas candidaturas é tirar Pablo do jogo", apontou.

Ex-secretário nas gestões do atual prefeito Colbert Martins (MDB) e do próprio Zé Ronaldo, o deputado revelou ressentimento pelo fato de o grupo não ter levado em consideração o lançamento da sua pré-candidatura em setembro do ano passado. No entanto, ele não vê incoerência por manter o seu projeto solo.

"Não tenho mágoa nenhuma, mas eu não vou negar que, em algum momento, fiquei chateado com o silêncio do grupo, porque eu fui o primeiro membro a provocar todo mundo a conversar sobre a eleição de 2024. [...] Não é a primeira vez que Feira terá dois candidatos do mesmo grupo e ninguém morreu por isso. Agora vamos fazer a disputa e deixar que a cidade escolha o que ela quer. Eu espero que essa eleição possa ser diferente das últimas", salientou.

Assim como Salvador e Camaçari, a eleição em Feira poderá ter dois turnos, caso nenhum postulante atinja mais de 50% dos votos válidos no primeiro.

Confira a entrevista na íntegra:

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