Crédito do BNB para energia renovável atrai projetos da BA

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Economia

20 de julho de 2016 às 11h54

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Menos de quatro meses depois de ter sido autorizado pelo Ministério da Integração Nacional  a voltar a financiar a geração de energia renovável, o Banco do Nordeste (BNB) já recebeu somente na Bahia cerca de 40 projetos de empresas em sociedades de propósito específico (SPE) em busca de recursos para a construção de sistemas eólicos e solares. O banco agora financia, além de empresas, projetos individuais de pessoas físicas e até mesmo de condomínios e associações, sejam na zona rural ou urbana.

Foi criada, inclusive, uma linha de crédito específica para a micro e a minigeração distribuída de energia elétrica, usando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. O chamado FNE Sol, como a linha foi batizada, chega ao mercado com condições animadoras em tempos de dinheiro escasso: o investimento pode ser financiado em até 100%, com bônus de adimplência de 15% e juros entre 9,5% a 15,5% ao ano.

"A empresa pode ser de qualquer porte, mas, no caso do FNE Sol, o projeto só pode ser de micro e minigeração de energia", ressaltou o superintendente do BNB na Bahia, Jorge Bagdêve.

No caso de projetos  de grande porte nos setores de biomassa, energia eólica, energia solar fotovoltaica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), há também recursos disponíveis, mas em outras condições: financiamento de até 60% do valor, com prazo de até 20 anos e carência de até oito anos, com taxas de juros de 12,95% e bônus de adimplência 15%

Volume de recursos

Conforme Bagdêve informou, com exclusividade para A TARDE, do teto de até R$ 4 bilhões  previstos para aplicação do FNE em  projetos em território baiano, cerca de R$ 500 milhões devem ser direcionados para  micro e minigeração, por meio do FNE Sol, "podendo chegar a muito mais, a depender da demanda", como frisou. O financiamento pode ser pago em até 12 anos, com até um ano de carência.

"O FNE Sol é um produto sem concorrência no mercado que atende a uma exigência cada vez mais presente na realidade das empresas que buscam eficiência, ecossustentabilidade e redução de custos operacionais", pontuou Bagdêve.

De acordo com o engenheiro eletricista Marcelo Cad, os sistemas de micro e minigeração de energia solar, por exemplo, custam, em média, até R$ 40 mil, "a depender do quanto se quer produzir de energia".

Retorno

"Na maioria dos casos, o retorno dos projetos na redução das contas de energia só começa em dez anos, pois toda a economia gerada, num primeiro momento, é usada para pagar o financiamento, portanto, é preciso  ter essa visão de longo prazo", explicou Cad, que é professor de engenharia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba).

Reprodução/A tarde

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