Baiano Wanderley Pereira perde para ucraniano e deixa as Olimpíadas de Paris 2024

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Vinícius Daniel

Esporte

02 de agosto de 2024 às 17h32

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Foto: Gaspar Nóbrega/COB

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O baiano, de Conceição do Almeida, Wanderley Pereira está fora das Olimpíadas de Paris 2024. Na luta valia garantia de medalha ao vencedor, o brasileiro perdeu para o ucraniano Oleksandr Khyzhniak pelas quartas de final da categoria até 80kg.

Em duelo complicado, Oleksandr Khyzhniak controlou bem a luta e venceu por decisão unânime dos juízes. Vale lembrar que o ucraniado estava engasgado com o Brasil, depois de perder a final do peso-médio (até 75kg) para Hebert Conceição, em Tóquio 2020.

Ao final da luta, o pugilista brasileiro falou sobre o revés e também sobre o desentendimento dele com o adversário. Depois do gongo, Oleksandr Khyzhniak seguiu disparando golpes e Wanderley revidou.

“Então foi uma luta muito dura. A gente já sabia do jogo dele. Tentamos empurrar o nosso jogo, tentar trabalhar mais com a precisão do que com o volume. Mas infelizmente ele saiu vitorioso e conseguiu empurrar o jogo dele de uma forma melhor. Ninguém gosta de levar desaforo para casa. Então, depois do gongo, ele bateu e explodiu. Tá no automático”, explica o baiano.

Apesar de não ter conquistado medalha, Wanderley promete voltar forte em Los Angeles 2026: “Eu sou muito novo. É minha primeira Olimpíada. Tem um caminho grande aí pela frente. Pode esperar a “Holyfield” nos próximos jogos, porque eu confio em Deus, se depender de mim, eu vou estar lá”.

Após a derrota de Wanderley, o treinador principal do Brasil, Mateus Alves, analisou o confronto. O head coach brasileiro criticou o estilo de boxe de Oleksandr Khyzhniak, classificou a trajetória dos pugilistas como “ciclo quase perfeito” e deixa Paris insatisfeito com o resultado da equipe masculina do Brasil.

“O ucraniano tem esse boxe aí, né? Todo mundo já conhece. O Wanderlei evitou mover a perna, porque normalmente as pessoas movem a perna muito e cansam. E aí ele acaba sobressaindo. Fomos para o confronto, medir força, tentar buscar o golpe na ponta do queixo, que é onde a gente já está sentindo já, né? Mas ele aguentou os golpes que passaram ali para ele sentir, mas manter. O Wanderley fez uma luta impecável. Não tenho que reclamar do desempenho do Wanderlei. O Wanderlei cumpriu. Realmente o box masculino deixou de desejar como equipe. A gente veio com meta de medalha assim no masculino. A gente sai muito insatisfeito com o resultado da equipe masculina. Obviamente que eu como head coach tenho a responsabilidade da equipe. A gente fez um ciclo impecável e eu sempre dizia para a equipe, ciclo impecável, isso é impecável se ganhar medalha olímpica”, analisa o treinador.
 

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