O vereador Leandro Guerrilha (Republicanos) lamentou as chamadas "invasões de territórios", que têm causado cisma entre candidatos da própria base do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
Além de relatos de diversos postulantes, uma disputa sobre a autoria da indicação de um campo de futebol no bairro de Dom Avelar entre o líder do governo Kiki Bispo (UB) e o colega de bancada Anderson Ninho (PDT) chegou ao plenário da Câmara. Pelo menos esta situação, segundo os envolvidos, já foi contornada.
"É lamentável esse tipo de atitude. Acontece sim, de assédio a lideranças, desrespeito ao trabalho de vereadores nos bairros, mas não foi essa eleição que trouxe. Isso já vem de muito tempo, mas eu acho que, no contexto geral, hoje os vereadores se respeitam mais. Uns levam para o coração, mas não se faz política com o coração. Se faz com a cabeça, sabendo lidar com as situações", afirmou o edil, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.
Em meio aos embates, o próprio Guerrilha teve de se defender da acusação de que teria removido materiais de divulgação de um candidato. Ele nega.
"Outro dia até vieram dizer que eu paguei para tirar uma faixa em um lugar onde eu trabalho. Imagine. Eu nunca fiz isso, até porque eu acho que a faixa não dá voto. Ela é apenas um símbolo, uma mensagem, mas efetivamente uma pessoa não vai votar em mim ou deixar de votar por causa de uma faixa. Agora, é obvio que, se eu tenho um trabalho em uma comunidade, eu quero dar publicidade de uma forma legítima. Agora, se tem um candidato que não tem nenhum tipo de trabalho, nenhum relacionamento na comunidade, no mínimo ele está começando de forma equivocada. Como também isso não dá direito de ninguém tirar a faixa de alguém", afirmou.
Confira a entrevista na íntegra:
