Vitória cobra R$ 3.100 de artesã e vendedora de biquínis

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Vinícius Daniel

Esporte

15 de agosto de 2024 às 19h43

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O Esporte Clube Vitória cobrou uma artesã e uma vendedora de biquínis por conta da utilização do escudo do Rubro-Negro nos materiais comercializados. O clube cobra R$ 1.600 da artesã e R$ 1.500 da vendedora de biquínis.

Na tarde desta última quarta-feira (14), a artesã Patrícia Pedreira foi surpreendida com uma notificação extrajudicial enviada pelo clube, por meio da empresa ‘No Fake’, especializada na proteção de marcas e combate a falsificações. A notificação acusava a microempreendedora de comercialização indevida de produtos.

Uma festa de aniversário com tema do Esporte Clube Vitória, há cerca de cinco meses, gerou um prejuízo de quase R$ 1.600 para a microempreendedora do bairro de Pau da Lima, em Salvador. Além da quantia exigida, ela teve seu perfil profissional nas redes sociais derrubado.

Patrícia, que tem um ateliê em casa desde 2019, afirmou em entrevista que a multa de R$ 1.600 solicitada pelo clube representa mais que o triplo de sua renda mensal: “É um ateliê pequeno, tudo que eu tenho é doação da minha família e amigos. O máximo que eu tiro é entre R$ 250 e R$ 300. Com o Instagram, um cliente passava para o outro e me ajudava divulgando”.

A mulher ainda divulgou a notificação recebida por ela, que cobrava o valor da multa é que constava “Comercialização, oferta, exposição à venda, importação, exportação, ou manutenção de estoque de produtos contrafeitos (falsificados), ostentando a(s) marca(s) de titularidade do Esporte Clube Vitória”.

Notificação do Vitória recebida pela artesã | Foto: Redes Sociais

Vendedora de biquínis

Após a repercussão do primeiro caso, a empreendedora Fernanda Santana, de 22 anos, de Mata do São João também foi notificada pelo Leão da Barra, pela comercialização de biquínis com o escudo rubro-negro. O valor cobrado é de R$ 1.500.

Fernanda tem uma loja online de moda praia desde 2019 e, dois anos depois, começou a confeccionar as próprias peças. Trabalhando sob encomenda, ela recebeu o pedido de um modelo com símbolos do Vitória e postou em suas redes sociais para tentar atrair mais pedidos. Foi assim que tudo começou.

Vitória e No Fake

As ações de cobranças fazem parte da parceria firmada entre o Esporte Clube Vitória e a No Fake em busca de coibir a prática da pirataria, que é considerada crime e está prevista no art. 184 do Código Penal, com pena de até quatro anos de prisão, além do pagamento de multa.

"O Esporte Clube Vitória adota uma abordagem de licenciamento para garantir a qualidade e o controle de sua marca em produtos. Além disso, como parte de seu compromisso em combater a pirataria e assegurar a excelência de seus produtos, o Vitória disponibiliza todos os itens com a marca Vitória no mercado, cada um deles contendo um moderno selo holográfico. Isso representa nosso comprometimento com a autenticidade e a qualidade de seus produtos", diz o site da No Fake.

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