Superintendente de Políticas para Educação detalha mudanças que serão feitas no novo ensino médio

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Márcia Moreira

Bahia

19 de agosto de 2024 às 12h43

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Foto: Reprodução/Youtube

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A Superintendente de Políticas para Educação Básica (Suped) do Governo Estadual, Leninha Vila Nova, participou do programa Toda Hora, da Salvador FM, nesta segunda-feira (19). Na oportunidade, ela detalhou as mudanças que serão feitas no novo ensino médio a partir de janeiro de 2025. 

"Era precarizado (o ensino) e a nossa luta é que voltasse alguns debates, alguns direitos de estudantes. Então, muda a carga horária, eminentimente o que mais chama a atenção logo de primeira é a carga horária que sai de 1.800 horas e passa a ser 2.400 horas ao longo dos 3 anos a formação geral básica, alterando a obrigatoriedade dos componentes", ressaltou Leninha.

Durante a entrevista, a superientende ainda falou dos avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, que apesar dos registros de melhoria na aprendizagem "ainda pode ser melhorado".

"Nós temos uma preocupação direta, sobretudo pós-pandemia. Tem um prejuízo da pandemia que não vai ser recuperado em pouco tempo, a gente comemora essas três edições de crescimento, porque a secretaria está desde o seu início da sua gestão lá de 2007, dedicada a fazer uma gestão qualificada e nesses últimos dois anos, a gente tem colocado a mão na gestão de aprendizagem, é preciso recuperar as aprendizagens, é preciso a gente fazer uma recomposição, porque esse estudante que fez essa avaliação passou dois anos sem um professor na presencialidade, ele teve os conhecimentos comprometidos que impactam na proficiência", destacou.

Aparelho celular

Ao ser questionada sobre a proibição do uso do aparelho celular nas salas de aulas, Leninha se mostrou a favor da tecnologia. "Eu penso como os estudantes, nós estamos no mundo tecnológico e só precisamos ter a criatividade pedagógica e fazer isso a serviço da formação deles. Se a gente consegue trazer isso para dentro da escola com estratégias pedagógicas até com o lúdico mesmo, para incrementar e fazer sentido é o que há, a questão agora vai ser a formação do professor, para que a gente consiga compreender esse lugar e não se sentir momento algum competitivo com essa máquina", finalizou.

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