Caso Hyara Flor: adolescente investigado pelo feminicídio da jovem cigana é apreendido

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Polícia

22 de agosto de 2024 às 12h58

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O adolescente de 16 anos investigado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio da cigana Hyara Flor dos Santos Alves, ocorrido em julho de 2023, teve o mandado de busca e apreensão e internação provisória cumprido nesta quarta-feira (22), em Itapetinga.

Expedida pela comarca de Guaratinga, cidade onde o crime aconteceu, a ordem judicial foi cumprida no bairro Quintas do Sul, por equipes da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin – Sudoeste/Sul), da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), da 23ª Coorpin/Eunápolis e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sudoeste). Esta é a segunda vez que o adolescente é apreendido no caso. 

As investigações sobre o caso foram concluídas e o inquérito policial já foi remetido ao Ministério Público, com o indiciamento do adolescente, cujo perfil genético foi identificado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na arma do crime. Ele foi submetido aos exames de lesões de praxe e está à disposição da Vara da Infância e Juventude.

O CASO

Hyara morreu após ser atingida por um disparo de pistola no queixo. Desde o dia do assassinato da filha, Iago Alves, pais da jovem, iniciou uma batalha em busca de respostas que levassem à punição do culpado. O principal suspeito é o marido Hyara, um adolescente de 15 anos que também integra a comunidade cigana. Os jovens eram recém-casados.

Uma perícia feita pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou que há perfil genético do rapaz na arma utilizada no crime. O jovem, que está foragido, foi indiciado por ato infracional análogo ao crime de feminicídio. 

Antes da conclusão da perícia, um garoto de 9 anos, cunhado da vítima, chegou a ser apontado pela Polícia Civil como autor do disparo. Entretanto, um perito de forense contratado pelo pai da cigana contestou a versão e comprovou que o tiro não foi efetuado pela criança.

A família de Hyara Flor acusa o sogro da jovem de ter articulado o crime. A motivação seria um caso extraconjugal entre a sogra e um tio da adolescente, o que teria provocado o crime como forma de vingança. 

 

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