Polícia Civil investiga grupo suspeito de movimentar mais de R$ 2 milhões com fraudes tributárias na Bahia

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Polícia

27 de agosto de 2024 às 08h00

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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta terça-feira (27), a Operação Balcones, visando desarticular uma organização criminosa acusada de fraudes tributárias que causaram prejuízos superiores a R$ 2 milhões aos cofres públicos. A ação é liderada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) e incluiu o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Salvador.

Entre os alvos da operação está um despachante aduaneiro apontado como o principal operador do esquema, responsável por dar uma aparência de legalidade às operações fraudulentas. A investigação também indica o envolvimento de servidores públicos de um órgão fazendário, que teriam facilitado a liberação de mercadorias na alfândega sem o cumprimento das obrigações tributárias, conforme explica a diretora do Draco, delegada Márcia Pereira.

"O esquema foi descoberto a partir da análise de documentos fornecidos por uma empresa que foi lesada, a qual realizou diversas transferências ao despachante sob a falsa premissa de que os impostos estavam sendo recolhidos. Constatamos que o despachante atuava em conluio com fiscais fazendários, permitindo a liberação de produtos sem o pagamento dos tributos devidos", afirmou a delegada.

Como parte da investigação, foram obtidas ordens judiciais para o congelamento de contas bancárias e o bloqueio de bens dos suspeitos, incluindo imóveis, veículos importados e lanchas. Além disso, os servidores públicos envolvidos foram afastados cautelarmente de suas funções e tiveram o acesso aos sistemas fazendários suspenso.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos na organização criminosa, localizar bens ocultos e apurar possíveis desdobramentos das fraudes.

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